Por Gabriel Valery, na Rede Brasil Atual:
Democracia em Vertigem entra para o panteão daqueles que se dedicam a contar a história do país, ao lado de extensa produção literária e mesmo audiovisual, como a obra par O Processo (2018), da documentarista Maria Augusta Ramos. Estão ali, explícitos para o público, momentos históricos como a conversa do então senador Romero Jucá (MDB-RR) com o ex-presidente da estatal Transpetro Sergio Machado: “A solução é botar o Michel (…) Num grande acordo nacional, com o Supremo e com tudo”. Petra faz questão de repetir a fala, como que em um desabafo particular, indignada.
O grande seriado de drama, com toques de terror (tudo muito bem televisionado, espetacularizado), que se transformou a política nacional, explode em seu mais novo capítulo com o escândalo da “Vaza Jato“. Mesmo não entrando no documentário, os fatos se conversam. No documentário, Petra apresenta a forma como a Justiça, por intermédio da Operação Lava Jato, com os procuradores do Ministério Público de Curitiba e o então juiz Sergio Moro, tratou o processo contra o ex-presidente Lula.
Provas? Não foram necessárias. Bastaram convicções e um conluio entre juiz e promotores com a finalidade de prender Lula para impedi-lo de concorrer às eleições do ano passado. Foi a continuidade do golpe. “Qual o sentido de tirarem a Dilma se eu voltar?”, questiona o ex-presidente.
“A história foi ficando cada vez mais surreal, com pontos de virada inimagináveis”, disse a cineasta em evento de lançamento do documentário em São Paulo, na quarta-feira (19). “As viradas continuam”, afirmou, em referência aos novos fatos que comprovam a relação promíscua entre Moro e procuradores (vazamento de diálogos pelo The Intercept Brasil). Durante o lançamento, Petra foi questionada, inclusive, se seria cabível a produção de uma continuação do longa. E encarou a possibilidade com bom humor, sem sentenciar sim nem não.
* Trailer de Democracia em Vertigem [aqui].
Vasta documentação histórica aliada às portas abertas do Palácio da Alvorada compõem o documentário Democracia em Vertigem, da cineasta Petra Costa. O longa chegou nesta semana ao catálogo da Netflix para deixar mais um registro definitivo sobre o atual contexto político brasileiro. Petra conta com sensibilidade pontos essenciais da história recente que levaram o país a um processo de golpe (contra Dilma Rousseff, em 2016) que levou à ascensão da extrema-direita – com a ajuda da classe média alta do país, na qual a diretora se inclui em sua narrativa.
Democracia em Vertigem entra para o panteão daqueles que se dedicam a contar a história do país, ao lado de extensa produção literária e mesmo audiovisual, como a obra par O Processo (2018), da documentarista Maria Augusta Ramos. Estão ali, explícitos para o público, momentos históricos como a conversa do então senador Romero Jucá (MDB-RR) com o ex-presidente da estatal Transpetro Sergio Machado: “A solução é botar o Michel (…) Num grande acordo nacional, com o Supremo e com tudo”. Petra faz questão de repetir a fala, como que em um desabafo particular, indignada.
O grande seriado de drama, com toques de terror (tudo muito bem televisionado, espetacularizado), que se transformou a política nacional, explode em seu mais novo capítulo com o escândalo da “Vaza Jato“. Mesmo não entrando no documentário, os fatos se conversam. No documentário, Petra apresenta a forma como a Justiça, por intermédio da Operação Lava Jato, com os procuradores do Ministério Público de Curitiba e o então juiz Sergio Moro, tratou o processo contra o ex-presidente Lula.
Provas? Não foram necessárias. Bastaram convicções e um conluio entre juiz e promotores com a finalidade de prender Lula para impedi-lo de concorrer às eleições do ano passado. Foi a continuidade do golpe. “Qual o sentido de tirarem a Dilma se eu voltar?”, questiona o ex-presidente.
“A história foi ficando cada vez mais surreal, com pontos de virada inimagináveis”, disse a cineasta em evento de lançamento do documentário em São Paulo, na quarta-feira (19). “As viradas continuam”, afirmou, em referência aos novos fatos que comprovam a relação promíscua entre Moro e procuradores (vazamento de diálogos pelo The Intercept Brasil). Durante o lançamento, Petra foi questionada, inclusive, se seria cabível a produção de uma continuação do longa. E encarou a possibilidade com bom humor, sem sentenciar sim nem não.
Reações
Petra tem 35 anos, praticamente a mesma idade da democracia brasileira após o fim da ditadura civil-militar (1964-1985), como observa no filme. Aos 28 anos, filmou Elena (2012), que ganhou prêmios de Melhor Documentário pelo Júri Popular, Melhor Direção, Montagem e Direção de Arte no Festival de Brasília. O documentário se impôs a Petra como um meio de enfrentamento à dor da morte da irmã. Segundo ela, uma dor tão forte quanto a vivida nos dias atuais, ante o sangramento da utopia democrática – um roteiro que também se obrigou a contar.
A mensagem de Democracia em Vertigem é clara: tão jovem democracia em tão grave risco. Não foram poucos os relatos de expectadores que caíram nas lágrimas durante o longa. “Fiquei muito emocionado. Chorei pouco, não como ela”, disse o músico Caetano Veloso, que assistiu em sua casa, ao lado da apresentadora e atriz Mônica Iozzi, que ficou muito abalada. “É difícil não chorar nada. Tem a perspectiva dela e a histórica, tem os pais dela. A série de coisas é muito nítida a feição dessa história”, completou Caetano.
O ponto de vista da cineasta é muito presente na obra. Inclusive a crítica frequentemente cobrada do PT, de ter – apesar de ter realizado gestões inclusivas e que levaram a uma taxa elevada de aprovação de Lula, acima de 80% –, falhado no plano ético ao sucumbir aos antigos mecanismos de financiamento de campanhas.
Narrado em primeira pessoa, o documentário trata da família de Petra. Seu avô, empreiteiro fundador da Andrade Gutierrez. Seus pais, ativistas comunistas perseguidos pela ditadura. Uma família de contrastes. Em um desabafo, ela lamenta que parte de seus familiares apoiaram o presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL) – que não esconde seu desejo de que gente como os pais de Petra estivesse mortos após tortura, simplesmente por pensar de outra forma.
Um dos pontos de virada mais importantes da linha narrativa, como não poderia ser diferente, é a votação da aceitação do impeachment na Câmara dos Deputados, em abril de 2016, quando os deputados votaram por Deus, pela família, pela avó, por estradas, por igrejas, contra Dilma. Sobre o porquê da cassação de seu mandato? Nada. Apenas a oposição desesperada com o absurdo. O maior deles veio justamente com Bolsonaro. Deputado federal à época, dedicou seu voto ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador militar reconhecido pela Justiça, inclusive de Dilma Rousseff, quando ela era uma jovem ativista.
Perplexo, o ex-deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) – que atualmente está exilado, após ameaças contra sua vida vindas de grupos bolsonaristas – falou em suas redes sociais sobre o documentário. “É impressionante como a Petra conseguiu traçar um elo entre nosso passado recente e nosso passado mais distante. E mostrar o que restou do passado distante de mais infeccioso, a ponto de infectar nossa democracia. Petra se implica na história, conta uma história que é dela e também nossa. Eu, envolvido nos fatos, ao vê-los de fora do país, me doeu muito”, disse.
Muitos outros pontos históricos estão lá: a resistência de Lula no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC antes da prisão; a morte de sua companheira, Marisa Letícia; o isolamento de Temer no governo Dilma, sua articulação golpista, entre outros.
Na segunda-feira (24) o longa será exibido na Casa do Baixo Augusta, no centro da capital, com posterior debate com Petra, a partir das 19h.
* Colaborou Cláudia Motta.
Petra tem 35 anos, praticamente a mesma idade da democracia brasileira após o fim da ditadura civil-militar (1964-1985), como observa no filme. Aos 28 anos, filmou Elena (2012), que ganhou prêmios de Melhor Documentário pelo Júri Popular, Melhor Direção, Montagem e Direção de Arte no Festival de Brasília. O documentário se impôs a Petra como um meio de enfrentamento à dor da morte da irmã. Segundo ela, uma dor tão forte quanto a vivida nos dias atuais, ante o sangramento da utopia democrática – um roteiro que também se obrigou a contar.
A mensagem de Democracia em Vertigem é clara: tão jovem democracia em tão grave risco. Não foram poucos os relatos de expectadores que caíram nas lágrimas durante o longa. “Fiquei muito emocionado. Chorei pouco, não como ela”, disse o músico Caetano Veloso, que assistiu em sua casa, ao lado da apresentadora e atriz Mônica Iozzi, que ficou muito abalada. “É difícil não chorar nada. Tem a perspectiva dela e a histórica, tem os pais dela. A série de coisas é muito nítida a feição dessa história”, completou Caetano.
O ponto de vista da cineasta é muito presente na obra. Inclusive a crítica frequentemente cobrada do PT, de ter – apesar de ter realizado gestões inclusivas e que levaram a uma taxa elevada de aprovação de Lula, acima de 80% –, falhado no plano ético ao sucumbir aos antigos mecanismos de financiamento de campanhas.
Narrado em primeira pessoa, o documentário trata da família de Petra. Seu avô, empreiteiro fundador da Andrade Gutierrez. Seus pais, ativistas comunistas perseguidos pela ditadura. Uma família de contrastes. Em um desabafo, ela lamenta que parte de seus familiares apoiaram o presidente de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL) – que não esconde seu desejo de que gente como os pais de Petra estivesse mortos após tortura, simplesmente por pensar de outra forma.
Um dos pontos de virada mais importantes da linha narrativa, como não poderia ser diferente, é a votação da aceitação do impeachment na Câmara dos Deputados, em abril de 2016, quando os deputados votaram por Deus, pela família, pela avó, por estradas, por igrejas, contra Dilma. Sobre o porquê da cassação de seu mandato? Nada. Apenas a oposição desesperada com o absurdo. O maior deles veio justamente com Bolsonaro. Deputado federal à época, dedicou seu voto ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, torturador militar reconhecido pela Justiça, inclusive de Dilma Rousseff, quando ela era uma jovem ativista.
Perplexo, o ex-deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) – que atualmente está exilado, após ameaças contra sua vida vindas de grupos bolsonaristas – falou em suas redes sociais sobre o documentário. “É impressionante como a Petra conseguiu traçar um elo entre nosso passado recente e nosso passado mais distante. E mostrar o que restou do passado distante de mais infeccioso, a ponto de infectar nossa democracia. Petra se implica na história, conta uma história que é dela e também nossa. Eu, envolvido nos fatos, ao vê-los de fora do país, me doeu muito”, disse.
Muitos outros pontos históricos estão lá: a resistência de Lula no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC antes da prisão; a morte de sua companheira, Marisa Letícia; o isolamento de Temer no governo Dilma, sua articulação golpista, entre outros.
Na segunda-feira (24) o longa será exibido na Casa do Baixo Augusta, no centro da capital, com posterior debate com Petra, a partir das 19h.
* Colaborou Cláudia Motta.
* Trailer de Democracia em Vertigem [aqui].
4 comentários:
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Parte 1
Trailer do filme no YouTube
(voz Petra): Eu e a democracia brasileira temos a mesma idade. Eu achava que nos nossos trinta e poucos anos estaríamos pisando em terra firme.
(voz Petra): Eu tinha 19 anos quando Lula foi eleito —Lembro da euforia—Parecia um grande passo para a nossa democracia—20milhões de pessoas saindo da pobreza—A taxa de desemprego atinge o menor índice da história e o Brasil emerge como um dos protagonistas no cenário mundial.
(voz Petra): Para sucede-lo ele escolhe Dilma Roussef que se torna a nossa primeira Presidente mulher (voz) Dilma: «Todos nós seremos julgados pela história»
Parecia uma mudança de símbolos. [Close up Dilma]
(voz Petra): Mas algo no nosso tecido social começa a mudar.
O país de divide em duas partes. E esse muro dá lugar a um abismo.
—Nesse ponto a narração cita a corrupção, sem citar que foi o PT que criara as condições para investigar crimes de corrupção— este sim, um fatto inédito na vida politica brasileira—
(voz Petra): O partido é pego num escândalo de corrupção, a maior investigação na história do país — (voz) Dilma: «O que vão pensar de nós» — (voz Lula) «Meu maior arrependimento é não ter feito mais» [na sequência aparecem Sergio Moro, Lula preso, Cunha preso, Lula sendo levado preso etc.].
(voz Petra): Um Presidente destituído—Um Presidente preso.
A nossa democracia está desmoronando.
(voz) Bolsonaro triunfante: «Estou cada dia mais vivo perante a opinião publica»
(voz Petra): Eu temo que a nossa democracia tenha sido apenas um sonho efêmero.
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A traição do Lula e do PT
Não vi o filme, somente o trailer no YouTube com essa montagem subdolosa.
Petra subliminarmente distorceu a realidade. E como ela fez para distorce-la? Colocando locução e imagem em posições estratégicas, estudando as pausas, atribuindo a frustração das massas na relação direta com os crimes do PT.
Isolou o termo escândalo com Dilma e Lula: «O que vão pensar de nós» «Meu maior arrependimento é não ter feito mais» (um Lula cínico e arrogante, Petra?)
Em 1971 Umberto Eco escreveu um artigo publicado no jornal italiano Il Manifesto, com o titulo “Como a imprensa burguesa entrelaça a mentira à informação”: «se eu penso que um jornal diz mentira, não acredito no que ele diz, mas, como sempre acontece quando escuta-se coisas nas quais não acreditamos, permanece sempre o suspeito: e se naquela mentira existe alguma coisa de verdadeiro??» E concluiu o artigo dizendo que aquele é o melhor modo para dizer mentira. «Se aprende sempre com os ricos que sabem mentir melhor que os pobres». (continua)
Parte 2
Em janeiro de 2007 circulava na Rede mensagens desse tipo:
«Muitos se dizem aviltados com a corrupção e a baixeza de nossos políticos.
Eles são apenas o espelho do povo brasileiro: um povo preguiçoso,
malandro, e que idolatra os safados. É o povo brasileiro que avilta!
Não é difícil entender porque os eleitores aceitam o LULA e a
quadrilha do PT como seus líderes. A maioria das pessoas fariam
as mesmas coisas que os larápios oficiais. Com MUITAS exceções, os brasileiros se dividem em 2 grupos: grupo 1) Os que roubam e se beneficiam do dinheiro público
grupo 2) Os que só estão esperando uma oportunidade de entrar no grupo 1.»
———
Para contrapor a mensagem subdolosa de Petra eu proponho um trecho do Jessé que explica magistralmente a questão do escândalo de corrupção apresentado por ela:
Jessé: «Para os brasileiros, moral deixa de significar, por exemplo, tratar todos com dignidade e ajudar os necessitados, para se resumir ao suposto “escândalo com o dinheiro público”, desde que aplicado seletivamente aos inimigos da elite».
«A elite de proprietários pode roubar à vontade. Seu roubo “legalizado” passa a ser, inclusive, uma virtude, uma esperteza de negociante. Como a mesma elite possui como aliada a imprensa venal, e, por meio dela, manipula a opinião pública, a “escandalização”, sempre seletiva, é usada como arma de classe apenas contra os candidatos identificados com interesses populares. Assim, a função real dessa pseudomoralidade passa a ser criminalizar a própria soberania popular e tornar palatáveis golpes de Estado sempre que necessários.
«O esquema pseudomoralista foi utilizado contra Vargas, Jango, Lula e Dilma, ou seja, todos que não entregaram o orçamento do Estado unicamente para o saque da elite via juros extorsivos, isenções fiscais criminosas, perdão de impostos, livre sonegação de impostos, “dívida pública” e outros mecanismos de corrupção ilegal ou legalizada».
«Em virtude disso, o ódio a Lula é a mera “personalização” do ódio ao negro e ao pobre. (…) É com essa canalhice brasileira que a revolução de Glenn Greenwald está ajudando a acabar». (continua)
Parte 3
Petra citou os auditórios cheios, os carros de som, as organizações como Instituto Millenium, Movimento Brasil Livre (MBL), Instituto Liberal, Instituto Ludwig Von Mises e Estudantes Pela Liberdade, que improvisamente emergiram no cenário político brasileiro, publicando livros e realizando manifestações com enormes estruturas, treinamentos e palestras – encontrando terreno fértil no país, devido à crise mundial e à Operação Lava Jato?
Analistas como Pedro Marin explicaram tudo isso muito bem já em 2016. Organizações que contam com financiamento estrangeiro, conforme detalhou a reportagem de Marina Amaral (A nova roupa da direita, Agencia Pública, 2016), mostrando como uma rede de ONGs promoveu treinamento de lideranças, patrocinou “intelectuais” para aglutinar consensos nas redes e movimentos para incendiar as ruas.
Entre as organizações presentes na América Latina e leste europeu, Marina Amaral ressaltou a Atlas Network, fundada em 1981 um think-tank que financia declaradamente as atividades da direita em mais de 90 países; e deu o alarme: «a direita liberal cresce exponencialmente e combate no Brasil, país com apenas 31 anos de tradição democrática, de abismos sociais no campo e nas cidades, onde o PT governou poucos anos com apoio maciço e manteve alianças com governos populares da região. Até a rua, historicamente de esquerda, foi tomada pela direita».
No trailer, Petra termina frustrada e resignada. A resignação é somente sua.
Petra quer nos confundir: a posse do Lula não “pareceu” um grande passo, — foi — efetivamente um grande passo para a nossa democracia.
Petra tinha 2 anos (dois) quando um dos mais importantes brasileiros, o grande Luiz Carlos Prestes, entrevistado no Roda Viva, recordou que um operário de talento de nome Lula sintetizara um processo numa frase que ficou escrita para sempre na história do Brasil: depois de dirigir três greves econômicas vitoriosas em 1981, Lula declarou que não bastava mais aumentar salário, era preciso mudar o regime; Para Prestes aquele foi um passo adiante na consciência da classe trabalhadora brasileira.
Deve ter sido nesse momento histórico que os especialistas de Harvard deram início ao programa que culminou com a prisão de Lula e a resignação de Petra (que tinha apenas 1 ano (um) quando os militares golpistas impuseram as condições da “redemocratização” seguindo os ditames de Samuel Huntington que lecionava também em Harvard e era conhecido como declarado defensor das instituições autoritárias (outro de Harvard foi Lincoln Gordon, embaixador no Brasil escolhido por Kennedy). (continua)
Parte 4
Harvard conspira com elites estrangeiras para derrubar governos e líderes legítimos. Seus especialistas estudam o modo para destabilizar uma liderança politica e em seguida gerar o caos na economia de um país e por em prática programas que não ofereçam outra saída à população que não seja a de perder direitos e caminhar rumo à miséria. A classe politica aplica estes programas, os especialitas de Harvard corrigem onde for necessario e depois, cinicamente, dão palestras sobre lawfare (chegando ao ponto de pedir a substituição do Moro como fez o debochado John Comaroff, professor de Harvard). Isso é denunciado no filme 'Democracia em Vertigem'?
Conclusão do Jessé:
«O que eu sei é que toda ação humana precisa ser justificada moralmente. Pode-se provocar mudanças na realidade exterior, mas sem legitimação moral essas mudanças têm vida curta. Toda a história humana nos ensina isso» FIM
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