Por Fernando Rosa, no blog Senhor X:
Apesar de esfarrapadas, as explicações do ex-juiz Sérgio Moro para as conversas com os “agentes” operacionais da Lava Jato, divulgadas pelo site The Intercept, são elucidativas. Elas não só evidenciam quem comanda a operação Lava Jato, mas definitivamente deixam claro seu papel e das ações patrocinadas nos últimos três anos.
O ex-juiz Sérgio Moro diz insistentemente que as conversas, mesmo que havidas na forma como foram divulgadas, são resultado da ação de um “hacker” que teria não apenas capturado o conteúdo, mas também adulterado os textos, introduzindo palavras, diálogos e situações indevidas.
Na verdade, o Ministro da Justiça tem consciência que sua tese é uma armação. Uma invenção da “inteligência” dos EUA, com beneplácito da ABIN e PF para acobertar a maior fraude judicial da história do país. Um processo que, com apoio da grande mídia corporativa, destruiu a economia, sabotou as eleições presidenciais de 2018 e mantém preso injustamente e sem provas o ex-presidente Lula.
Mas a fala do ex-juiz Sérgio Moro é providencial ao trazer para o debate a figura do “hacker” que, segundo a Wikipedia, “é um indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos (de dispositivos, programas e redes de computadores)”.
E, diz ainda a enciclopédia online, completando a definição, que “graças a esses conhecimentos um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento normal dos sistemas como previstos pelos seus criadores”.
Quer dizer, se existe um “hacker”, Sérgio Moro é o verdadeiro “hacker”. É ele o individuo que, “com intensidade incomum, extrapolou os limites do funcionamento normal dos sistemas”. No caso, o Brasil, suas instituições, seu sistema de defesa, sua indústria, sua economia, enfim, a institucionalidade de uma Nação.
Sérgio Moro “hackeou” o sistema judicial brasileiro. Por um lado, estabeleceu a falsa tese da “teoria do fato”. Por outro, em parceria com o TRF-4, que a Lava Jato tem “excepcionalidade (legal) relativa” para operar além dos limites da Constituição Federal e das leis nacionais.
Com base em informações privilegiadas, Moro “hackeou” a indústria, a tecnologia e a inteligência nacional, em especial a Petrobras, construídas e acumuladas por décadas. Em poucos anos, a operação lesa-Pátria devastou a economia, empurrando o PIB para próximo de zero e levando milhões de brasileiros para o desemprego, miséria e fome.
O ex-juiz de primeira instância, com a convivência das Forças Armadas, em especial do Exército, também “hackeou” a Defesa Nacional ao prender o Almirante Othon, responsável pela construção do submarino nuclear brasileiro, principal instrumento para proteger o defender o pré-sal da costa do país.
Aliando-se politicamente a milicianos declarados e militares despidos da farda que assaltaram o governo, “hackeou” o Ministério da Justiça. Autoridade máxima na área, acoberta o “caso Queiróz”, silencia sobre as investigações da PF sobre o assassinato da vereadora Mariele Franco e outros crimes cometidos cotidianamente em decorrência dos estímulos públicos de seu governo.
Por fim, o então juiz “chefe supremo” da operação Lava Jato “hackeou” o processo eleitoral, a vontade soberana de milhões de brasileiros, para afastar um candidato, eleger outro e, ainda, tornar-se ministro do presidente eleito para ampliar seus poderes às entranhas do aparelho de Estado.
Acuado pelas denúncias do site The Intercept, Moro apela para quem sempre bancou suas ações. Ou seja, os parceiros norte-americanos, destino de suas sucessivas e nebulosas viagens e sede da NSA (National Security Agency), a fonte das escutas telefônicas que, suspeita-se, deram origem à operação Lava Jato.
Segundo informação do próprio Ministério da Justiça, Moro tem missão nos Estados Unidos de 22 a 27 de junho, onde fará uma série de visitas aos órgãos de segurança e inteligência do país, segundo eles, “com o intuito de reunir experiências e boas práticas para fortalecer as operações integradas no Brasil”.
A Operação Lava Jato, portanto, nunca existiu para combater a corrupção, nem seu chefe trabalhou por isso, mas para destruir as conquistas da Nação brasileira e alinhar o Brasil aos Estados Unidos e aos seus interesses estratégicos na América Latina, incluindo cumprir o papel de “guarda pretoriana” do império na região.
O ex-juiz Sérgio Moro diz insistentemente que as conversas, mesmo que havidas na forma como foram divulgadas, são resultado da ação de um “hacker” que teria não apenas capturado o conteúdo, mas também adulterado os textos, introduzindo palavras, diálogos e situações indevidas.
Na verdade, o Ministro da Justiça tem consciência que sua tese é uma armação. Uma invenção da “inteligência” dos EUA, com beneplácito da ABIN e PF para acobertar a maior fraude judicial da história do país. Um processo que, com apoio da grande mídia corporativa, destruiu a economia, sabotou as eleições presidenciais de 2018 e mantém preso injustamente e sem provas o ex-presidente Lula.
Mas a fala do ex-juiz Sérgio Moro é providencial ao trazer para o debate a figura do “hacker” que, segundo a Wikipedia, “é um indivíduo que se dedica, com intensidade incomum, a conhecer e modificar os aspectos mais internos (de dispositivos, programas e redes de computadores)”.
E, diz ainda a enciclopédia online, completando a definição, que “graças a esses conhecimentos um hacker frequentemente consegue obter soluções e efeitos extraordinários, que extrapolam os limites do funcionamento normal dos sistemas como previstos pelos seus criadores”.
Quer dizer, se existe um “hacker”, Sérgio Moro é o verdadeiro “hacker”. É ele o individuo que, “com intensidade incomum, extrapolou os limites do funcionamento normal dos sistemas”. No caso, o Brasil, suas instituições, seu sistema de defesa, sua indústria, sua economia, enfim, a institucionalidade de uma Nação.
Sérgio Moro “hackeou” o sistema judicial brasileiro. Por um lado, estabeleceu a falsa tese da “teoria do fato”. Por outro, em parceria com o TRF-4, que a Lava Jato tem “excepcionalidade (legal) relativa” para operar além dos limites da Constituição Federal e das leis nacionais.
Com base em informações privilegiadas, Moro “hackeou” a indústria, a tecnologia e a inteligência nacional, em especial a Petrobras, construídas e acumuladas por décadas. Em poucos anos, a operação lesa-Pátria devastou a economia, empurrando o PIB para próximo de zero e levando milhões de brasileiros para o desemprego, miséria e fome.
O ex-juiz de primeira instância, com a convivência das Forças Armadas, em especial do Exército, também “hackeou” a Defesa Nacional ao prender o Almirante Othon, responsável pela construção do submarino nuclear brasileiro, principal instrumento para proteger o defender o pré-sal da costa do país.
Aliando-se politicamente a milicianos declarados e militares despidos da farda que assaltaram o governo, “hackeou” o Ministério da Justiça. Autoridade máxima na área, acoberta o “caso Queiróz”, silencia sobre as investigações da PF sobre o assassinato da vereadora Mariele Franco e outros crimes cometidos cotidianamente em decorrência dos estímulos públicos de seu governo.
Por fim, o então juiz “chefe supremo” da operação Lava Jato “hackeou” o processo eleitoral, a vontade soberana de milhões de brasileiros, para afastar um candidato, eleger outro e, ainda, tornar-se ministro do presidente eleito para ampliar seus poderes às entranhas do aparelho de Estado.
Acuado pelas denúncias do site The Intercept, Moro apela para quem sempre bancou suas ações. Ou seja, os parceiros norte-americanos, destino de suas sucessivas e nebulosas viagens e sede da NSA (National Security Agency), a fonte das escutas telefônicas que, suspeita-se, deram origem à operação Lava Jato.
Segundo informação do próprio Ministério da Justiça, Moro tem missão nos Estados Unidos de 22 a 27 de junho, onde fará uma série de visitas aos órgãos de segurança e inteligência do país, segundo eles, “com o intuito de reunir experiências e boas práticas para fortalecer as operações integradas no Brasil”.
A Operação Lava Jato, portanto, nunca existiu para combater a corrupção, nem seu chefe trabalhou por isso, mas para destruir as conquistas da Nação brasileira e alinhar o Brasil aos Estados Unidos e aos seus interesses estratégicos na América Latina, incluindo cumprir o papel de “guarda pretoriana” do império na região.
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