Por Alexandre Guerra, no site da Fundação Perseu Abramo:
A situação das políticas voltadas ao meio ambiente, aos povos da floresta e à agricultura familiar de base ecológica nos primeiros seis meses do governo Bolsonaro não podem ser contextualizadas sem antes mencionar a ascensão dos ruralistas do agronegócio ao poder. Os ruralistas se consolidaram como grupo de interesse no governo, que precisam de insumos, da terra e aumento da produção agrícola a qualquer custo. Ao favorecê-los, a atual gestão compromete a preservação do meio ambiente, a demarcação de terras indígenas, a titulação de quilombolas e a agricultura familiar de produtos orgânicos saudáveis como alternativa para a produção de alimentos transgênicos ou com uso excessivo de agrotóxicos.
A primeira medida de impacto ambiental do governo Bolsonaro foi a reforma ministerial que colocou a função de demarcação de terras e da reforma agrária no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e submeteu os assentados da reforma agrária e os povos tradicionais aos interesses do agronegócio em caso de disputas por terras. A reforma ministerial também desestruturou o Ministério do Meio Ambiente ao retirar da pasta a responsabilidade das áreas de serviços florestais e de recursos hídricos, bem como praticamente extinguir a área responsável pelas mudanças climáticas ao restringir seu orçamento a cifras insignificantes.
Desta forma, nada a comemorar! Nos primeiros nos seis meses de Bolsonaro, o Brasil assistiu ao aumento do ritmo de desmatamento, a liberação excessiva de agrotóxicos, ao aumento da violência no campo, ao enfraquecimento da estrutura de fiscalização ao desmatamento, à flexibilização das multas por crimes ambientais e uma possível extinção o do Fundo Amazônia.
A situação das políticas voltadas ao meio ambiente, aos povos da floresta e à agricultura familiar de base ecológica nos primeiros seis meses do governo Bolsonaro não podem ser contextualizadas sem antes mencionar a ascensão dos ruralistas do agronegócio ao poder. Os ruralistas se consolidaram como grupo de interesse no governo, que precisam de insumos, da terra e aumento da produção agrícola a qualquer custo. Ao favorecê-los, a atual gestão compromete a preservação do meio ambiente, a demarcação de terras indígenas, a titulação de quilombolas e a agricultura familiar de produtos orgânicos saudáveis como alternativa para a produção de alimentos transgênicos ou com uso excessivo de agrotóxicos.
A primeira medida de impacto ambiental do governo Bolsonaro foi a reforma ministerial que colocou a função de demarcação de terras e da reforma agrária no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e submeteu os assentados da reforma agrária e os povos tradicionais aos interesses do agronegócio em caso de disputas por terras. A reforma ministerial também desestruturou o Ministério do Meio Ambiente ao retirar da pasta a responsabilidade das áreas de serviços florestais e de recursos hídricos, bem como praticamente extinguir a área responsável pelas mudanças climáticas ao restringir seu orçamento a cifras insignificantes.
Desta forma, nada a comemorar! Nos primeiros nos seis meses de Bolsonaro, o Brasil assistiu ao aumento do ritmo de desmatamento, a liberação excessiva de agrotóxicos, ao aumento da violência no campo, ao enfraquecimento da estrutura de fiscalização ao desmatamento, à flexibilização das multas por crimes ambientais e uma possível extinção o do Fundo Amazônia.
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