Por Altamiro Borges
As hordas bolsonaristas estão cada dia mais hidrófobas e agressivas. Gozando de total impunidade, em breve elas poderão cometer atos de violência ainda mais trágicos. Na noite desta sexta-feira (12), a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), no Rio de Janeiro, presenciou tristes momentos dessa hostilidade fascista. Aos gritos de “gringo de merda”, os fanáticos seguidores do "capetão" Jair Bolsonaro e do "herói" Sergio Moro tentaram impedir uma palestra do jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept, sobre os crimes da midiática Lava-Jato.
Segundo relato da repórter Letícia Naísa, do UOL, os milicianos bolsonaristas usaram fogos de artifício e uma potente aparelhagem de som para abafar as palestras. “Greenwald falou sobre ‘os desafios do jornalismo em tempos de Lava Jato’ e abordou a divulgação de mensagens atribuídas a Sergio Moro, na época em que era juiz federal, e a procuradores do Ministério Público. ‘O STF sabe que a prisão do Lula é absurda, só que eles são covardes’, disse o humorista Gregorio Duvivier, também presente na palestra, organizada em uma embarcação batizada de ‘Barco Pirata da Flip’. No telão, lia-se a frase ‘fascistas não passarão’”.
“No continente, sobre as ruas de pedra do centro histórico de Paraty, manifestantes com camisetas verdes e amarelas discordavam. ‘O que ele faz não é jornalismo’, afirmou a advogada Adriana Balthazar, 50, líder do movimento Vem Pra Rua, que convocou os protestos que reuniram cerca de 30 pessoas. A palestra tinha cerca de 1.000 participantes... Com microfone, amplificador de som e fogos de artifício, os manifestantes afirmam que o protesto é apartidário e a favor da Lava Jato. A movimentação atrasou em alguns minutos o início da palestra, inicialmente agendada para as 19h. Durante as falas de Glenn, um carro de som tocava o hino nacional e a música ‘Vem pra Rua’. Em resposta, o lado esquerdo do rio gritava Lula livre”.
Em vídeos e áudios divulgados pelas redes sociais, vários internautas descreveram o ódio dos bolsonaristas e alertaram para o risco de um confronto nas ruas do centro histórico. Apesar de minoritários, com cerca de 30 pessoas, os milicianos fascistas são agressivos e têm sido incentivados por seus mentores. O “capetão”, seus filhotes e os oportunistas que pegaram carona eleitoral na onda de ultradireita adoram posar de “arminha” na mão e rosnar valentia. O ex-juiz Sergio Moro, que ganhou de presente um carguinho no laranjal de Jair Bolsonaro pelos serviços prestados na midiática Operação Lava-Jato, faz parte dessa milícia de pregadores da violência.
O clima de ameaças à imprensa
Como alertou o próprio Glenn Greenwald, em depoimento no Senado na quinta-feira (11), o atual ministro incentiva o clima de ameaças aos jornalistas e à liberdade de imprensa no país. “Sergio Moro foi perguntado várias vezes no Senado, Câmara e por muitos jornais se ele está nos investigando ou tem planos de fazer algo contra nós, e ele nunca negou, do dia em que a notícia saiu até hoje. Ele quer que pelo menos fiquemos com medo de estarmos sendo investigados... O clima que o ministro da Justiça está tentando criar, acho que isso é uma ameaça a uma imprensa livre. Está tentando fazer isso de propósito para assustar a gente. Não vai funcionar, mas é uma ameaça muito grave”, afirmou na audiência na Comissão de Constituição e Justiça.
O renomado jornalista, que coleciona prêmios pelo mundo, afirmou ainda que ele e seu marido, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), são vítimas de uma “campanha de ódio” patrocinada por milicianos do PSL – já conhecido como Partido Só de Laranjas. Ele informou que recebeu ameaças concretas contra sua vida e da família, com informações pessoais e privadas como CPF e endereço. “As ameaças estão sendo provocadas pelo partido do governo. Eles estão na internet o tempo todo usando documentos forjados e falsificados... Eles ficam na internet, mas não têm coragem de chegar aqui [no Senado], na minha cara, para discutir essas acusações”.
Glenn Greenwald concluiu seu depoimento afirmando que “a Constituição protege e garante a liberdade de imprensa contra os ataques que Sergio Moro e o partido do governo estão tentando fazer. Ninguém [no site] tem medo do seu partido [PSL]. Nem seu partido, nem o governo do Bolsonaro, nem Sergio Moro podem fazer nada para impedir a publicação dos documentos até o final”. O medo dos covardes – que temem a verdade e odeiam a democracia – talvez ajude a explicar o ódio dos milicianos bolsonaristas na Flip de Paraty.
As hordas bolsonaristas estão cada dia mais hidrófobas e agressivas. Gozando de total impunidade, em breve elas poderão cometer atos de violência ainda mais trágicos. Na noite desta sexta-feira (12), a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), no Rio de Janeiro, presenciou tristes momentos dessa hostilidade fascista. Aos gritos de “gringo de merda”, os fanáticos seguidores do "capetão" Jair Bolsonaro e do "herói" Sergio Moro tentaram impedir uma palestra do jornalista Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept, sobre os crimes da midiática Lava-Jato.
Segundo relato da repórter Letícia Naísa, do UOL, os milicianos bolsonaristas usaram fogos de artifício e uma potente aparelhagem de som para abafar as palestras. “Greenwald falou sobre ‘os desafios do jornalismo em tempos de Lava Jato’ e abordou a divulgação de mensagens atribuídas a Sergio Moro, na época em que era juiz federal, e a procuradores do Ministério Público. ‘O STF sabe que a prisão do Lula é absurda, só que eles são covardes’, disse o humorista Gregorio Duvivier, também presente na palestra, organizada em uma embarcação batizada de ‘Barco Pirata da Flip’. No telão, lia-se a frase ‘fascistas não passarão’”.
“No continente, sobre as ruas de pedra do centro histórico de Paraty, manifestantes com camisetas verdes e amarelas discordavam. ‘O que ele faz não é jornalismo’, afirmou a advogada Adriana Balthazar, 50, líder do movimento Vem Pra Rua, que convocou os protestos que reuniram cerca de 30 pessoas. A palestra tinha cerca de 1.000 participantes... Com microfone, amplificador de som e fogos de artifício, os manifestantes afirmam que o protesto é apartidário e a favor da Lava Jato. A movimentação atrasou em alguns minutos o início da palestra, inicialmente agendada para as 19h. Durante as falas de Glenn, um carro de som tocava o hino nacional e a música ‘Vem pra Rua’. Em resposta, o lado esquerdo do rio gritava Lula livre”.
Em vídeos e áudios divulgados pelas redes sociais, vários internautas descreveram o ódio dos bolsonaristas e alertaram para o risco de um confronto nas ruas do centro histórico. Apesar de minoritários, com cerca de 30 pessoas, os milicianos fascistas são agressivos e têm sido incentivados por seus mentores. O “capetão”, seus filhotes e os oportunistas que pegaram carona eleitoral na onda de ultradireita adoram posar de “arminha” na mão e rosnar valentia. O ex-juiz Sergio Moro, que ganhou de presente um carguinho no laranjal de Jair Bolsonaro pelos serviços prestados na midiática Operação Lava-Jato, faz parte dessa milícia de pregadores da violência.
O clima de ameaças à imprensa
Como alertou o próprio Glenn Greenwald, em depoimento no Senado na quinta-feira (11), o atual ministro incentiva o clima de ameaças aos jornalistas e à liberdade de imprensa no país. “Sergio Moro foi perguntado várias vezes no Senado, Câmara e por muitos jornais se ele está nos investigando ou tem planos de fazer algo contra nós, e ele nunca negou, do dia em que a notícia saiu até hoje. Ele quer que pelo menos fiquemos com medo de estarmos sendo investigados... O clima que o ministro da Justiça está tentando criar, acho que isso é uma ameaça a uma imprensa livre. Está tentando fazer isso de propósito para assustar a gente. Não vai funcionar, mas é uma ameaça muito grave”, afirmou na audiência na Comissão de Constituição e Justiça.
O renomado jornalista, que coleciona prêmios pelo mundo, afirmou ainda que ele e seu marido, o deputado federal David Miranda (PSOL-RJ), são vítimas de uma “campanha de ódio” patrocinada por milicianos do PSL – já conhecido como Partido Só de Laranjas. Ele informou que recebeu ameaças concretas contra sua vida e da família, com informações pessoais e privadas como CPF e endereço. “As ameaças estão sendo provocadas pelo partido do governo. Eles estão na internet o tempo todo usando documentos forjados e falsificados... Eles ficam na internet, mas não têm coragem de chegar aqui [no Senado], na minha cara, para discutir essas acusações”.
Glenn Greenwald concluiu seu depoimento afirmando que “a Constituição protege e garante a liberdade de imprensa contra os ataques que Sergio Moro e o partido do governo estão tentando fazer. Ninguém [no site] tem medo do seu partido [PSL]. Nem seu partido, nem o governo do Bolsonaro, nem Sergio Moro podem fazer nada para impedir a publicação dos documentos até o final”. O medo dos covardes – que temem a verdade e odeiam a democracia – talvez ajude a explicar o ódio dos milicianos bolsonaristas na Flip de Paraty.
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