Por João Guilherme Vargas Netto
A batalha em defesa da aposentadoria foi perdida no Congresso Nacional quando enfrentou três adversários fortes: o rentismo (e sua caixa de ressonância na mídia), o bolsonarismo (e sua ideologia conservadora e neoliberal) e Rodrigo Maia que comandou habilmente suas hostes congressuais com ajuda de emendas aos parlamentares pelo governo (impagáveis).
Isto porque a correlação de forças sociais estabelecida durante as eleições ainda não se modificou radicalmente, embora comece a manifestar sintomas de alteração (conforme as últimas pesquisas).
A resistência à deforma muito bem exercida pela oposição conseguiu fazer que o bloco majoritário, o centrão, desfigurasse a proposta original de Guedes e Cia. derrubando a capitalização, a desconstitucionalização e inúmeras agressões aos trabalhadores pobres.
Na análise posterior à derrota não se podem cometer dois erros: o de afirmar que a oposição não apresentou proposta alternativa (o que não é fato porque a alternativa era reprovar a deforma) e o de execrar como culpados os deputados de oposição que aprovaram a deforma (uma minoria que não alteraria o resultado final).
O povo brasileiro, principalmente os pobres brasileiros não compreenderam o alcance negativo da deforma contra eles e foram convencidos (ou pelo menos confundidos) pela unanimidade da mídia grande que defendeu a deforma e martelou que o Brasil estava quebrado, a Previdência falida e que o combate aos privilégios, a retomada do crescimento e a geração de empregos dependiam dela.
Todos os esforços heroicos do movimento sindical e de seus aliados foram insuficientes para reverter este quadro na comunicação, mas continuam necessários na luta de resistência que continua.
As manifestações do dia 12, por exemplo, passam a ser manifestações de cobrança da retomada do crescimento, da geração de empregos e da contenção dos danos futuros causados pela deforma e por todas as agressões ao movimento sindical e aos trabalhadores.
Mais que nunca é necessária a unidade de ação do movimento, nas direções, nos ativistas e nas bases porque a luta será longa, exige ajustes permanentes com a persistência no rumo correto da ação unitária.
A batalha em defesa da aposentadoria foi perdida no Congresso Nacional quando enfrentou três adversários fortes: o rentismo (e sua caixa de ressonância na mídia), o bolsonarismo (e sua ideologia conservadora e neoliberal) e Rodrigo Maia que comandou habilmente suas hostes congressuais com ajuda de emendas aos parlamentares pelo governo (impagáveis).
Isto porque a correlação de forças sociais estabelecida durante as eleições ainda não se modificou radicalmente, embora comece a manifestar sintomas de alteração (conforme as últimas pesquisas).
A resistência à deforma muito bem exercida pela oposição conseguiu fazer que o bloco majoritário, o centrão, desfigurasse a proposta original de Guedes e Cia. derrubando a capitalização, a desconstitucionalização e inúmeras agressões aos trabalhadores pobres.
Na análise posterior à derrota não se podem cometer dois erros: o de afirmar que a oposição não apresentou proposta alternativa (o que não é fato porque a alternativa era reprovar a deforma) e o de execrar como culpados os deputados de oposição que aprovaram a deforma (uma minoria que não alteraria o resultado final).
O povo brasileiro, principalmente os pobres brasileiros não compreenderam o alcance negativo da deforma contra eles e foram convencidos (ou pelo menos confundidos) pela unanimidade da mídia grande que defendeu a deforma e martelou que o Brasil estava quebrado, a Previdência falida e que o combate aos privilégios, a retomada do crescimento e a geração de empregos dependiam dela.
Todos os esforços heroicos do movimento sindical e de seus aliados foram insuficientes para reverter este quadro na comunicação, mas continuam necessários na luta de resistência que continua.
As manifestações do dia 12, por exemplo, passam a ser manifestações de cobrança da retomada do crescimento, da geração de empregos e da contenção dos danos futuros causados pela deforma e por todas as agressões ao movimento sindical e aos trabalhadores.
Mais que nunca é necessária a unidade de ação do movimento, nas direções, nos ativistas e nas bases porque a luta será longa, exige ajustes permanentes com a persistência no rumo correto da ação unitária.
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