Por Fernando Brito, em seu blog:
Jair Bolsonaro consegue se superar todos os dias.
Obteve um laurel que poucos homens conseguiram na face da Terra: o de tornar-se um vilão mundial.
A esta altura, jornais e sites de todos os continentes estão publicando que o chefe de Pesquisas Espaciais do Brasil está sendo demitido pelo presidente por denunciar o rápido desmatamento da Amazônia.
Tal como na estúpida discussão que ele próprio provocou, alegando inexatidão dos dados, agora pouco importa que sejam mil, dez mil ou 100 mil os hectares de mata derrubada.
Na questão da Amazônia o simbólico é sempre muito mais forte que o material, até porque são áreas que nossas correspondências práticas já nem conseguem dimensionar. Mil campos de futebol, ou dois mil, ou três mil, para usar a analogia mais frequente para estas áreas são quantidades que vão além do campo da visão e do da imaginação.
São símbolos e não há símbolo mais infamante que o do destruidor da floresta que o presidente brasileiro alcançou, grudando em si o estigma de ser o comandante do avanço de esquadrões de motosserras e tratores sobre a floresta.
Bolsonaro não conseguiu reprimir o mau selvagem – o bom selvagem, mito europeu sobre os trópicos, era puro e bom – que há nele, com a mesma irresponsabilidade com que, aos 28 anos, tirava a farda do Exército para ir garimpar outro.
A notícia da demissão do diretor do Instituto de Pesquisas Espaciais, o Inpe, corre o mundo, publicada em todos os principais sites de notícias.
A derrubada da floresta amazônica, que acontece há décadas e tem centenas de causas, agora tem um nome: Jair Bolsonaro.
Desde anátema, não importa o que faça, ele não mais se livra nem terá, para fugir dele, o apoio de sua matilha.
Jair Bolsonaro consegue se superar todos os dias.
Obteve um laurel que poucos homens conseguiram na face da Terra: o de tornar-se um vilão mundial.
A esta altura, jornais e sites de todos os continentes estão publicando que o chefe de Pesquisas Espaciais do Brasil está sendo demitido pelo presidente por denunciar o rápido desmatamento da Amazônia.
Tal como na estúpida discussão que ele próprio provocou, alegando inexatidão dos dados, agora pouco importa que sejam mil, dez mil ou 100 mil os hectares de mata derrubada.
Na questão da Amazônia o simbólico é sempre muito mais forte que o material, até porque são áreas que nossas correspondências práticas já nem conseguem dimensionar. Mil campos de futebol, ou dois mil, ou três mil, para usar a analogia mais frequente para estas áreas são quantidades que vão além do campo da visão e do da imaginação.
São símbolos e não há símbolo mais infamante que o do destruidor da floresta que o presidente brasileiro alcançou, grudando em si o estigma de ser o comandante do avanço de esquadrões de motosserras e tratores sobre a floresta.
Bolsonaro não conseguiu reprimir o mau selvagem – o bom selvagem, mito europeu sobre os trópicos, era puro e bom – que há nele, com a mesma irresponsabilidade com que, aos 28 anos, tirava a farda do Exército para ir garimpar outro.
A notícia da demissão do diretor do Instituto de Pesquisas Espaciais, o Inpe, corre o mundo, publicada em todos os principais sites de notícias.
A derrubada da floresta amazônica, que acontece há décadas e tem centenas de causas, agora tem um nome: Jair Bolsonaro.
Desde anátema, não importa o que faça, ele não mais se livra nem terá, para fugir dele, o apoio de sua matilha.
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