Por Altamiro Borges
Os diplomatas brasileiros – ao menos os que têm dignidade – não sabem mais onde enfiar a cara. A cada dia é um vexame planetário. Na sexta-feira (30), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – o filhinho mimado do “capetão”, que já “fritou hambúrguer” nos EUA e pode ganhar de presente o cobiçado cargo de embaixador em Washington – teve um encontro reservado com o fascistoide patético Donald Trump, na Casa Branca.
Bajulador dos EUA – a exemplo do pai, que costuma bater continência à bandeira ianque –, o pimpolho deve ter pedido benção ao chefão do império! Ninguém sabe o que foi discutido no encontro – nada foi informado à mídia. Sabe-se apenas que a comitiva contou com sete fanfarrões, fez de tudo para despistar os jornalistas e comeu em ótimo restaurante. Os custos da festança, evidentemente, ficam na conta dos brasileiros!
Segundo reportagem de Beatriz Bulla, correspondente da Folha, “Eduardo Bolsonaro viajou à capital norte-americana às pressas para uma reunião pleiteada pelo Brasil com o presidente Donald Trump. A visita à cúpula do governo americano foi seu único compromisso oficial nas cerca de 30 horas na cidade. Por 1 hora e 55 minutos, o filho do presidente ficou dentro da Casa Branca. Menos do que as quase 3 horas que Eduardo e a comitiva brasileira passaram no sábado em uma sala reservada no segundo andar do restaurante Del Mar, com vista para o Rio Potomac, na região portuária revitalizada do Wharf, em Washington”.
“Depois de sair da Casa Branca sem anunciar novidades da reunião com Trump, o deputado se encontrou com o escritor Olavo de Carvalho, que dá sustentação à linha ideológica do governo. Dali para frente, os trajes sociais do filho 03 de Bolsonaro ficaram na mala. Inicialmente a comitiva partiria na própria sexta à noite de volta a Brasília, mas a permanência foi estendida até o final da tarde de sábado. O único com algum compromisso oficial na nova permanência foi o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que concedeu uma entrevista à CNN em espanhol. Os demais não divulgaram agenda e driblaram a imprensa nas entradas e saídas da residência oficial da embaixada, onde estiveram hospedados”.
A jornalista da Folha deu até detalhes apetitosos do restaurante Del Mar. “Segundo definição do site do Guia Michelin, ele possui ‘elegante atmosfera de resort-chique’ onde ‘ingredientes de luxo encontram lugar junto aos clássicos sabores espanhóis’. A escolha do grupo, segundo um funcionário, foi paella de mariscos, tapas de entrada e sangria. Cada paella grande, segundo o menu da casa, serve de 4 a 6 pessoas. Os sete brasileiros pediram três paellas grandes e uma pequena, segundo o mesmo funcionário. O prato é servido com lagostas, camarões, marisco, polvo e lula. A conta ficou em torno de 1 mil dólares – o equivalente a R$ 4,1 mil”.
A mídia estadunidense não deu qualquer destaque para a visita da comitiva brasileira. Houve registro apenas que Eduardo Bolsonaro evitou falar em inglês com a imprensa estrangeira após deixar a Casa Branca. Ele não informou o teor da conversa e disse apenas que o encontro foi “simbólico”. Já o chanceler Ernesto Araújo, o olavete que adora bajular o império, confessou: “Não tínhamos expectativas de sair daqui com nada, mas achamos extremamente significativo que o presidente Trump tenha nos recebido”. Ou seja: a benção do império foi dada ao “embaixador do hambúrguer”. Agora é averiguar se o Senado topa mais esse vexame!
Os diplomatas brasileiros – ao menos os que têm dignidade – não sabem mais onde enfiar a cara. A cada dia é um vexame planetário. Na sexta-feira (30), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – o filhinho mimado do “capetão”, que já “fritou hambúrguer” nos EUA e pode ganhar de presente o cobiçado cargo de embaixador em Washington – teve um encontro reservado com o fascistoide patético Donald Trump, na Casa Branca.
Bajulador dos EUA – a exemplo do pai, que costuma bater continência à bandeira ianque –, o pimpolho deve ter pedido benção ao chefão do império! Ninguém sabe o que foi discutido no encontro – nada foi informado à mídia. Sabe-se apenas que a comitiva contou com sete fanfarrões, fez de tudo para despistar os jornalistas e comeu em ótimo restaurante. Os custos da festança, evidentemente, ficam na conta dos brasileiros!
Segundo reportagem de Beatriz Bulla, correspondente da Folha, “Eduardo Bolsonaro viajou à capital norte-americana às pressas para uma reunião pleiteada pelo Brasil com o presidente Donald Trump. A visita à cúpula do governo americano foi seu único compromisso oficial nas cerca de 30 horas na cidade. Por 1 hora e 55 minutos, o filho do presidente ficou dentro da Casa Branca. Menos do que as quase 3 horas que Eduardo e a comitiva brasileira passaram no sábado em uma sala reservada no segundo andar do restaurante Del Mar, com vista para o Rio Potomac, na região portuária revitalizada do Wharf, em Washington”.
“Depois de sair da Casa Branca sem anunciar novidades da reunião com Trump, o deputado se encontrou com o escritor Olavo de Carvalho, que dá sustentação à linha ideológica do governo. Dali para frente, os trajes sociais do filho 03 de Bolsonaro ficaram na mala. Inicialmente a comitiva partiria na própria sexta à noite de volta a Brasília, mas a permanência foi estendida até o final da tarde de sábado. O único com algum compromisso oficial na nova permanência foi o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que concedeu uma entrevista à CNN em espanhol. Os demais não divulgaram agenda e driblaram a imprensa nas entradas e saídas da residência oficial da embaixada, onde estiveram hospedados”.
A jornalista da Folha deu até detalhes apetitosos do restaurante Del Mar. “Segundo definição do site do Guia Michelin, ele possui ‘elegante atmosfera de resort-chique’ onde ‘ingredientes de luxo encontram lugar junto aos clássicos sabores espanhóis’. A escolha do grupo, segundo um funcionário, foi paella de mariscos, tapas de entrada e sangria. Cada paella grande, segundo o menu da casa, serve de 4 a 6 pessoas. Os sete brasileiros pediram três paellas grandes e uma pequena, segundo o mesmo funcionário. O prato é servido com lagostas, camarões, marisco, polvo e lula. A conta ficou em torno de 1 mil dólares – o equivalente a R$ 4,1 mil”.
A mídia estadunidense não deu qualquer destaque para a visita da comitiva brasileira. Houve registro apenas que Eduardo Bolsonaro evitou falar em inglês com a imprensa estrangeira após deixar a Casa Branca. Ele não informou o teor da conversa e disse apenas que o encontro foi “simbólico”. Já o chanceler Ernesto Araújo, o olavete que adora bajular o império, confessou: “Não tínhamos expectativas de sair daqui com nada, mas achamos extremamente significativo que o presidente Trump tenha nos recebido”. Ou seja: a benção do império foi dada ao “embaixador do hambúrguer”. Agora é averiguar se o Senado topa mais esse vexame!
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