Por João Guilherme Vargas Netto
Há um substrato no bolsonarismo que é o seu apoio do mercado e do rentismo configurado, por exemplo, na manchete da entrevista dele no domingo, 6 de outubro, às jornalistas Tânia Monteiro e Andreza Matais do Estadão: “Economia é 100% com Guedes e não tem plano B”.
Portanto fica combinado que não basta resistir e atacar o radicalismo bolsonarista; é preciso resistir e atacar a nefanda política econômica dele que não está nem aí para o desemprego avassalador e despreza o movimento sindical.
Alguns dirigentes ao se contraporem corretamente ao GAET – Grupo Assumido de Entraves Trabalhistas – aceitam mudanças na Constituição que facilitam a desestruturação no mundo do trabalho segundo critérios liberais da famigerada Convenção 87 da OIT. O primeiro impulso é correto, mas o segundo é um desastre.
Contrapor-se ao GAET e à sanha demolidora de Rogério Marinho é necessário até mesmo para congelar a coceira negocista de alguns que queriam nele participar sem nem mesmo serem convidados.
Mas, no Congresso Nacional, que é o palco principal da luta política e institucional os malefícios do bolsonarismo (facilmente identificados e contestados) estão entrelaçados com as armadilhas do liberalismo econômico, mais difíceis de serem evitadas.
Não é possível, por exemplo, afrouxar a luta em defesa da política de valorização do salário mínimo que foi vantajosa para milhões de trabalhadores e para a sociedade e foi o maior feito das centrais sindicais brasileiras do século XXI.
A resistência com a Constituição deve ser o fio condutor de toda e qualquer participação nossa, do movimento sindical, nas discussões, nas negociações e nas proposições.
Alguns resultados positivos – com nossa participação ou não – demonstram que há contradições a serem exploradas e resultados que podem ser obtidos sem que se abra mão dos direitos constitucionais, mesmo em uma correlação de forças extremamente favorável ao liberalismo e à sanha antissindical, que deve ser levada em conta. O que não se deve é escorregar do bolsonarismo e cair no liberalismo.
Há um substrato no bolsonarismo que é o seu apoio do mercado e do rentismo configurado, por exemplo, na manchete da entrevista dele no domingo, 6 de outubro, às jornalistas Tânia Monteiro e Andreza Matais do Estadão: “Economia é 100% com Guedes e não tem plano B”.
Portanto fica combinado que não basta resistir e atacar o radicalismo bolsonarista; é preciso resistir e atacar a nefanda política econômica dele que não está nem aí para o desemprego avassalador e despreza o movimento sindical.
Alguns dirigentes ao se contraporem corretamente ao GAET – Grupo Assumido de Entraves Trabalhistas – aceitam mudanças na Constituição que facilitam a desestruturação no mundo do trabalho segundo critérios liberais da famigerada Convenção 87 da OIT. O primeiro impulso é correto, mas o segundo é um desastre.
Contrapor-se ao GAET e à sanha demolidora de Rogério Marinho é necessário até mesmo para congelar a coceira negocista de alguns que queriam nele participar sem nem mesmo serem convidados.
Mas, no Congresso Nacional, que é o palco principal da luta política e institucional os malefícios do bolsonarismo (facilmente identificados e contestados) estão entrelaçados com as armadilhas do liberalismo econômico, mais difíceis de serem evitadas.
Não é possível, por exemplo, afrouxar a luta em defesa da política de valorização do salário mínimo que foi vantajosa para milhões de trabalhadores e para a sociedade e foi o maior feito das centrais sindicais brasileiras do século XXI.
A resistência com a Constituição deve ser o fio condutor de toda e qualquer participação nossa, do movimento sindical, nas discussões, nas negociações e nas proposições.
Alguns resultados positivos – com nossa participação ou não – demonstram que há contradições a serem exploradas e resultados que podem ser obtidos sem que se abra mão dos direitos constitucionais, mesmo em uma correlação de forças extremamente favorável ao liberalismo e à sanha antissindical, que deve ser levada em conta. O que não se deve é escorregar do bolsonarismo e cair no liberalismo.
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