Por Gilberto Carvalho
Mais uma vez a revista Veja cumpre seu papel de ser Veja: requenta matéria dando voz a um bandido interessado unicamente em diminuir suas penas, distribui acusações infundadas e a revista não ouve o outro lado, não cuida de fazer um jornalismo minimamente decente.
Nunca vi pessoalmente, não conheço e, portanto, jamais falei com o bandido Marcos Valério. O mesmo vale para o Presidente Lula, durante todo o tempo em que esteve na Presidência. Desafio este bandido a apresentar uma prova, uma testemunha, uma circunstância que dê base a esta acusação que ele faz buscando dar verossimilhança a uma reiterada tentativa de obter mais uma das famosas e fantasiosas “delações premiadas”.
São múltiplas as tentativas que este bandido tem construído, cada vez com um acréscimo de circunstâncias novas, todas mentirosas. Ao contrário do que diz Veja, a morte de Celso Daniel não causa tremor nem medo ao PT. Causa dor pela perda de um dos melhores quadros que construímos, causa revolta pela reiterada tentativa de culpabilizar companheiros que são na verdade vítimas desta dor indescritível.
Celso Daniel tinha acabado de assumir a função de coordenador da elaboração do Programa de Governo do então candidato Lula e teria sem dúvida um papel importante, essencial no governo que se formaria.
De uma vez por todas é preciso afirmar: quem investigou a morte de Celso Daniel foi a Polícia Civil de São Paulo e a Polícia Federal, ambas sob o governo do PSDB. O inquérito primeiro foi contestado e foi realizado pela insuspeita Dra. Elisabete Sato um segundo inquérito que chegou às mesmas conclusões.
Houvesse na época um Intercept poderíamos ter tido acesso às reais intenções de alguns dos promotores do Ministério Público de São Paulo que levantaram as hipóteses caluniosas tentando politizar e envolver o PT neste processo.
Houvesse na época um Intercept poderíamos ter tido acesso às reais intenções de alguns dos promotores do Ministério Público de São Paulo que levantaram as hipóteses caluniosas tentando politizar e envolver o PT neste processo.
Sérgio Gomes foi na verdade a primeira vítima deste ativismo que depois vimos chegar à exaustão na Operação Lava Jato. Preso sem provas, submetido a uma tortura psicológica brutal em busca de uma delação premiada mentirosa que ele nunca aceitou, até ser acometido de um câncer e falecer.
Não é verdade que o senhor Ronan Maria Pinto tenha feito ou tentado qualquer tipo de chantagem contra mim ou contra o Presidente Lula. Até porque não teria base nenhuma para fazer qualquer tipo de chantagem, e não teríamos porque temer. Em nenhum momento Ronan Maria Pinto, também feito prisioneiro, sequer mencionou este episódio, criado pela fantasiosa mente do bandido Marcos Valério.
Tomarei as medidas judiciais para que o senhor Marcos Valério pague por mais este crime que cometeu. Quem tem a honra pessoal como único bem pessoal relevante, não pode se calar. Não me calarei.
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