Por Fernando Brito, em seu blog:
A informação, na Folha, que Jair Bolsonaro prepara-se para retirar do Comando do Exército, general Edson Pujol, por este estar contrariado com a escalada demagógica e ditatorial que o presidente vem assumindo é o triste retrato do processo deletério que se abateu sobre a realidade brasileira.
E que ameaça, agora, engolir os oficiais-generais que patrocinaram, durante anos, o crescimento deste cogumelo venenoso que comanda o Brasil.
Hoje saberemos se vai confirmar-se a hipótese absurda, levantada pelo bem informado Igor Gielow – durante anos, especialista militar do jornal paulista – de que Bolsonaro reedite a nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal, na prática uma bofetada na autoridade do Supremo Tribunal Federal.
O mais grave, porém, é a notícia de que Jair Bolsonaro pretende usar as Forças Armadas, usando o seu poder de escolha, como aríete de seu golpe político.
Se o fizer, estará dando um passo a mais no avanço de sua falange fascista sobre as estruturas militares do país, tal como Hitler fez sobre a Wehrmatch, assumindo-lhes o controle e fazendo dela uma extensão de seu poder pessoal, ao mesmo tempo que forma uma milícia de vagabundos, extorsionários e fanáticos fundamentalistas.
Ninguém se iluda, se os oficiais-generais aceitarem que um oficial legalista seja afastado do comando do Exército, estará aberto o caminho para que outros avanços e trocas de comando passem a ocorrer, até porque a cooptação bolsonarista no baixo oficialato é grande, um dos resultados da criminosa abertura dos quartéis à sua demagogia, por anos a fio.
Estamos imobilizados pela pandemia, mas isso não vai durar para sempre.
Será inevitável uma onda de protestos civis contra esta usurpação do poder e as consequências serão terríveis, porque sobre elas vão avançar as falanges, agora armadas e empoderadas, como força auxiliar de um regime que, ao contrário do de 1964, não será militar, mas do qual os militares serão subordinados do bando fascista.
A informação, na Folha, que Jair Bolsonaro prepara-se para retirar do Comando do Exército, general Edson Pujol, por este estar contrariado com a escalada demagógica e ditatorial que o presidente vem assumindo é o triste retrato do processo deletério que se abateu sobre a realidade brasileira.
E que ameaça, agora, engolir os oficiais-generais que patrocinaram, durante anos, o crescimento deste cogumelo venenoso que comanda o Brasil.
Hoje saberemos se vai confirmar-se a hipótese absurda, levantada pelo bem informado Igor Gielow – durante anos, especialista militar do jornal paulista – de que Bolsonaro reedite a nomeação de Alexandre Ramagem para a Polícia Federal, na prática uma bofetada na autoridade do Supremo Tribunal Federal.
O mais grave, porém, é a notícia de que Jair Bolsonaro pretende usar as Forças Armadas, usando o seu poder de escolha, como aríete de seu golpe político.
Se o fizer, estará dando um passo a mais no avanço de sua falange fascista sobre as estruturas militares do país, tal como Hitler fez sobre a Wehrmatch, assumindo-lhes o controle e fazendo dela uma extensão de seu poder pessoal, ao mesmo tempo que forma uma milícia de vagabundos, extorsionários e fanáticos fundamentalistas.
Ninguém se iluda, se os oficiais-generais aceitarem que um oficial legalista seja afastado do comando do Exército, estará aberto o caminho para que outros avanços e trocas de comando passem a ocorrer, até porque a cooptação bolsonarista no baixo oficialato é grande, um dos resultados da criminosa abertura dos quartéis à sua demagogia, por anos a fio.
Estamos imobilizados pela pandemia, mas isso não vai durar para sempre.
Será inevitável uma onda de protestos civis contra esta usurpação do poder e as consequências serão terríveis, porque sobre elas vão avançar as falanges, agora armadas e empoderadas, como força auxiliar de um regime que, ao contrário do de 1964, não será militar, mas do qual os militares serão subordinados do bando fascista.
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