O site UOL informa que "a Justiça de São Paulo decretou nova penhora nas contas bancárias do apóstolo Valdemiro Santiago, fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus. É a segunda medida judicial determinada neste ano sobre as contas do apóstolo em razão de dívidas não pagas pela igreja".
O apóstolo-picareta, amigão de Jair Bolsonaro, dizia possuir a cura para a Covid-19, mas se deu mal na crise. Segundo o site, Valdemiro Santiago "alega ter sofrido uma queda enorme na arrecadação dos dízimos dos fiéis na pandemia do coronavírus".
Cerca de 30 ações judiciais recentes
O site afirma que localizou cerca de 30 ações recentes de cobrança contra a Igreja Mundial do Poder de Deus, "uma das maiores igrejas evangélicas do país e que foi fundada em 1998 por Valdemiro, um ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. A igreja afirma ter 6.000 templos em 27 países".
"Desta vez, foram penhorados R$ 17,5 mil das contas de Valdemiro a fim de quitar um débito de quatro meses de aluguel de apartamento usado por um pastor da igreja e sua família em Pereira Barreto, no interior paulista. A Mundial não contesta a dívida", informa o UOL, que agrega:
"Em agosto, outros R$ 246,6 mil foram penhorados devido ao não pagamento do aluguel de um dos seus templos. Valdemiro disse à Justiça que não pode ser responsabilizado pela dívida, pois não tem nenhuma relação jurídica com a Igreja Mundial". O apóstolo bolsonarista é um cínico – mas bem prejudicial à saúde.
Semente de feijão que cura a Covid-19
No final de outubro, em outro processo cabeludo, a Justiça Federal de São Paulo já havia determinado que o site do Ministério da Saúde informasse sobre a “eficácia” das promessas do pastor Valdemiro Santiago sobre a cura da Covid-19 por meio de sementes de feijão vendidas pela Igreja Mundial.
Em maio último, o “apóstolo” postou vídeos no YouTube anunciando a venda de sementes de feijão por até R$ 1000; os itens eram vendidos no site da igreja. Num dos vídeos, Valdemiro Santiago chegou a citar o caso de um fiel cuja recuperação plena da doença usando feijões foi “comprovada” por um atestado médico.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou na ocasião que houve "prática abusiva da liberdade religiosa". O órgão pediu que o Ministério da Saúde incluísse em seu site que a promessa do pastor era uma fake news. De início, a pasta concordou com o pedido e incluiu um aviso no portal. No entanto, ele logo foi retirado do ar sob alegação de que a iniciativa induziria ao "questionamento da fé e crença de uma parcela da população".
Na decisão publicada no final de outubro, o juiz federal Tiago Bitencourt de David, da 5ª Vara Cível de São Paulo, afirmou que "informar não é obstruir uma profissão de fé e nem impedir que as pessoas façam as escolhas que reputarem pertinentes". O MPF ajuizou uma ação pedindo que Valdemiro Santiago e sua igreja paguem R$ 300 mil de indenização por terem divulgado uma cura falsa do vírus.
"Desta vez, foram penhorados R$ 17,5 mil das contas de Valdemiro a fim de quitar um débito de quatro meses de aluguel de apartamento usado por um pastor da igreja e sua família em Pereira Barreto, no interior paulista. A Mundial não contesta a dívida", informa o UOL, que agrega:
"Em agosto, outros R$ 246,6 mil foram penhorados devido ao não pagamento do aluguel de um dos seus templos. Valdemiro disse à Justiça que não pode ser responsabilizado pela dívida, pois não tem nenhuma relação jurídica com a Igreja Mundial". O apóstolo bolsonarista é um cínico – mas bem prejudicial à saúde.
Semente de feijão que cura a Covid-19
No final de outubro, em outro processo cabeludo, a Justiça Federal de São Paulo já havia determinado que o site do Ministério da Saúde informasse sobre a “eficácia” das promessas do pastor Valdemiro Santiago sobre a cura da Covid-19 por meio de sementes de feijão vendidas pela Igreja Mundial.
Em maio último, o “apóstolo” postou vídeos no YouTube anunciando a venda de sementes de feijão por até R$ 1000; os itens eram vendidos no site da igreja. Num dos vídeos, Valdemiro Santiago chegou a citar o caso de um fiel cuja recuperação plena da doença usando feijões foi “comprovada” por um atestado médico.
O Ministério Público Federal (MPF) afirmou na ocasião que houve "prática abusiva da liberdade religiosa". O órgão pediu que o Ministério da Saúde incluísse em seu site que a promessa do pastor era uma fake news. De início, a pasta concordou com o pedido e incluiu um aviso no portal. No entanto, ele logo foi retirado do ar sob alegação de que a iniciativa induziria ao "questionamento da fé e crença de uma parcela da população".
Na decisão publicada no final de outubro, o juiz federal Tiago Bitencourt de David, da 5ª Vara Cível de São Paulo, afirmou que "informar não é obstruir uma profissão de fé e nem impedir que as pessoas façam as escolhas que reputarem pertinentes". O MPF ajuizou uma ação pedindo que Valdemiro Santiago e sua igreja paguem R$ 300 mil de indenização por terem divulgado uma cura falsa do vírus.
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