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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, revelou em coletiva realizada nesta terça-feira (4) que o seu partido, de maneira unânime, vai apoiar a candidatura de Lula (PT) no segundo turno da disputa presidencial.
A decisão foi tomada pela direção executiva do partido em reunião que contou com a participação de Ciro Gomes, que disputou o pleito nacional pelo PDT e terminou em quarto lugar com 3% das intenções de votos.
“Toda a executiva nacional do partido, mais os presidentes estaduais, deputados, decidimos de forma unânime apoiar a candidatura mais próxima de nós, que é a do Lula. Nós estamos chamando de a candidatura 12+1", brincou Lupi.
Sobre os ataques feitos pela campanha do PDT contra Lula, Lupi afirmou que eles fazem parte do “acirramento de ânimos de uma campanha eleitoral” e lembrou da troca de farpas entre Brizola e Lula na disputa eleitoral, que também foi pesada e não impediu que estivessem juntos no segundo turno,
Questionado se Ciro Gomes, pessoalmente, declararia apoio ao candidato a Lula, o presidente do PDT afirmou que não pode falar por Gomes, mas que ele ratificou a decisão do partido. Também afirmou que o líder pedetista ficará no Brasil e apoiou a decisão do partido, mas não falou de uma eventual participação de Gomes na campanha de Lula.
"Bolsonaro representa o atraso do nosso país, um aspirante a ditador, malversador do dinheiro público e falso cristão", disse Lupi durante a coletiva.
O presidente nacional do PDT também avaliou o resultado do primeiro turno. "Há um vendaval de direita no país que nós precisamos parar para refletir. Onde foi que nós erramos, na comunicação? Eu como presidente do partido, onde errei e falhei? Precisamos avaliar. Se a gente não conseguir convencer a população de votar na gente, o erro não é da população, é nosso", finalizou Lupi.
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