Assembleia em frente ao Sindicato Foto: Roosevelt Cássio/Sindmetal SJC |
Teve início na madrugada desta segunda-feira (23) a greve nas unidades da General Motors (GM) em São José dos Campos, São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes, em São Paulo. Em total desrespeito aos trabalhadores e às leis brasileiras, a multinacional estadunidense demitiu centenas de operários sem qualquer negociação. De forma covarde, eles foram comunicados do cruel facão através de telegramas e e-mails.
“Absurdo o que a GM fez com os trabalhadores(as) nesse final de semana. Simplesmente enviaram telegrama informando a demissão! Um verdadeiro desrespeito! Não vamos deixar isso ficar assim. Já notificamos o MPT para que as providências sejam tomadas”, postou no X, ex-Twitter, Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da Força Sindical.
A guerra está declarada
No mesmo rumo, Valmir Mariano, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e dirigentes do CSP-Conlutas, afirmou em nota: “Está declarada a guerra pelo cancelamento das demissões. O que a GM fez foi uma covardia e absoluto desrespeito aos trabalhadores e ao acordo assinado que dizia que não haveria demissões até maio de 2024. Não vamos tolerar nenhuma demissão sequer”.
As três fábricas da GM em São Paulo empregam 11 mil operários. A montadora ianque não informou quantos trabalhadores foram demitidos. “Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”, justificou em nota lacônica emitida no sábado (21).
As unidades da GM no Brasil são as de maior produtividade no mundo e as que mais rendem lucros para a matriz nos EUA. Os metalúrgicos não aceitam as justificativas da multinacional para as demissões. Aprovada em assembleias das três bases sindicais, a greve é por tempo indeterminado. Como lembra matéria postada no site do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, as dispensas atuais são ilegais e criminosas.
Descumpriu o acordo de layoff
“Em junho, a montadora assinou um acordo de layoff (suspensão dos contratos de trabalho) com o sindicato. O documento garante estabilidade no emprego para todos os funcionários até maio de 2024. As demissões atingiram os trabalhadores que estavam em layoff, assim como os que estavam na fábrica. A montadora tem cerca de 4 mil trabalhadores em São José dos Campos”.
“O sindicato vai cobrar dos governos federal, estadual e municipal medidas imediatas para reverter as demissões. Ofícios serão enviados no sentido de pedir reuniões para discussão sobre o assunto. Parte dos salários dos 1.200 trabalhadores que estão em layoff é paga com recursos públicos, pelo Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). Além de quebrar o acordo de layoff, a GM descumpriu a legislação que obriga empresas a abrirem negociação com o sindicato da categoria antes de realizarem demissão em massa”.
“Esta greve confirma a tradição de luta dos metalúrgicos da General Motors. Vamos pressionar o presidente Lula, o governador Tarcísio, o prefeito Anderson e a empresa. A GM agiu de forma ilegal, por desrespeitar o acordo e a legislação, e imoral, por desrespeitar os trabalhadores. Não vamos produzir um parafuso sequer, enquanto as demissões não forem canceladas”, garante o vice-presidente da entidade, Valmir Mariano.
As três fábricas da GM em São Paulo empregam 11 mil operários. A montadora ianque não informou quantos trabalhadores foram demitidos. “Entendemos o impacto que esta decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”, justificou em nota lacônica emitida no sábado (21).
As unidades da GM no Brasil são as de maior produtividade no mundo e as que mais rendem lucros para a matriz nos EUA. Os metalúrgicos não aceitam as justificativas da multinacional para as demissões. Aprovada em assembleias das três bases sindicais, a greve é por tempo indeterminado. Como lembra matéria postada no site do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, as dispensas atuais são ilegais e criminosas.
Descumpriu o acordo de layoff
“Em junho, a montadora assinou um acordo de layoff (suspensão dos contratos de trabalho) com o sindicato. O documento garante estabilidade no emprego para todos os funcionários até maio de 2024. As demissões atingiram os trabalhadores que estavam em layoff, assim como os que estavam na fábrica. A montadora tem cerca de 4 mil trabalhadores em São José dos Campos”.
“O sindicato vai cobrar dos governos federal, estadual e municipal medidas imediatas para reverter as demissões. Ofícios serão enviados no sentido de pedir reuniões para discussão sobre o assunto. Parte dos salários dos 1.200 trabalhadores que estão em layoff é paga com recursos públicos, pelo Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT). Além de quebrar o acordo de layoff, a GM descumpriu a legislação que obriga empresas a abrirem negociação com o sindicato da categoria antes de realizarem demissão em massa”.
“Esta greve confirma a tradição de luta dos metalúrgicos da General Motors. Vamos pressionar o presidente Lula, o governador Tarcísio, o prefeito Anderson e a empresa. A GM agiu de forma ilegal, por desrespeitar o acordo e a legislação, e imoral, por desrespeitar os trabalhadores. Não vamos produzir um parafuso sequer, enquanto as demissões não forem canceladas”, garante o vice-presidente da entidade, Valmir Mariano.
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