domingo, 27 de outubro de 2013
Vale a pena voltar ao passado?
Por João Sicsú, na revista CartaCapital:
O governo Dilma começou mal. Tirou a economia da trajetória vigorosa do período 2007-2010. Em 2011, elevou o superávit primário, subiu a taxa de juros básica (Selic) e deixou o câmbio apreciar. Lembrou a administração dos tempos de Fernando Henrique Cardoso. Lembrou o tal tripé que faz qualquer economia tropeçar e cair. Os resultados foram modestos. O Brasil cresceu 2,7% em 2011. Foi um tranco em uma economia que havia crescido 7,5% em 2010.
O governo Dilma começou mal. Tirou a economia da trajetória vigorosa do período 2007-2010. Em 2011, elevou o superávit primário, subiu a taxa de juros básica (Selic) e deixou o câmbio apreciar. Lembrou a administração dos tempos de Fernando Henrique Cardoso. Lembrou o tal tripé que faz qualquer economia tropeçar e cair. Os resultados foram modestos. O Brasil cresceu 2,7% em 2011. Foi um tranco em uma economia que havia crescido 7,5% em 2010.
Pressão popular pela reforma política
Por Hylda Cavalcanti, na Rede Brasil Atual:
O dia 12 de novembro será marcado por uma grande manifestação nacional pela reforma política e para coleta de novas assinaturas ao projeto de iniciativa popular sobre o tema, que está sendo coordenado pela chamada Coalizão Democrática pelas Eleições Limpas. O movimento, que conta com o apoio de mais de 160 parlamentares e é formado por 91 entidades, deu início a partir de hoje (25) à formalização de apoio de outras instituições, que até a data da manifestação já estarão engajadas na campanha. Além disso, definiu, durante reunião realizada ontem, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a estratégia para intensificação de atos e seminários em todos os estados brasileiros a partir de novembro.
O dia 12 de novembro será marcado por uma grande manifestação nacional pela reforma política e para coleta de novas assinaturas ao projeto de iniciativa popular sobre o tema, que está sendo coordenado pela chamada Coalizão Democrática pelas Eleições Limpas. O movimento, que conta com o apoio de mais de 160 parlamentares e é formado por 91 entidades, deu início a partir de hoje (25) à formalização de apoio de outras instituições, que até a data da manifestação já estarão engajadas na campanha. Além disso, definiu, durante reunião realizada ontem, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a estratégia para intensificação de atos e seminários em todos os estados brasileiros a partir de novembro.
Primeiros ensaios das eleições de 2014
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
A última pesquisa Ibope traz algumas informações que devem ser relativizadas e outras relevantes.
No primeiro grupo, os índices de aprovação dos novos candidatos em comparação com os que participaram de eleições presidenciais. Políticos como José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva são mais conhecidos do que Aécio Neves e Eduardo Campos.
A última pesquisa Ibope traz algumas informações que devem ser relativizadas e outras relevantes.
No primeiro grupo, os índices de aprovação dos novos candidatos em comparação com os que participaram de eleições presidenciais. Políticos como José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva são mais conhecidos do que Aécio Neves e Eduardo Campos.
O que dirão os leitores da Folha?
Por José Dirceu, em seu blog:
É um caso a se analisar o da Folha de S.Paulo. Com seus dois novos articulistas, Reinaldo Azevedo e Demétrio Magnoli, a flor do pântano quer herdar os leitores da decadente revista cuja sede – que o tucanato preparou para ela, às margens mal cheirosas do Rio Pinheiros, denunciando o fracasso ambiental do PSDB – exala gases venenosos que asfixiaram a própria editora, a caminho da falência ou da venda de gaveta a algum grupo mais à direita no exterior…
É um caso a se analisar o da Folha de S.Paulo. Com seus dois novos articulistas, Reinaldo Azevedo e Demétrio Magnoli, a flor do pântano quer herdar os leitores da decadente revista cuja sede – que o tucanato preparou para ela, às margens mal cheirosas do Rio Pinheiros, denunciando o fracasso ambiental do PSDB – exala gases venenosos que asfixiaram a própria editora, a caminho da falência ou da venda de gaveta a algum grupo mais à direita no exterior…
Marina Silva na Rede do Itaú
Por Antônio Mello, em seu blog:
Teria sido apenas uma incrível coincidência? Teria sido feito de caso pensado? Quem nasceu primeiro, o ovo (Rede) da Marina ou a galinha (Rede) do Itaú?
Logo após a ex-senadora Marina Silva tentar e não conseguir registrar seu Rede no TSE, o banco Itaú, que tem uma das herdeiras da família Setúbal, Maria Alice Setúbal, como uma das principais apoiadoras da Rede, o banco Itaú, eu dizia, resolveu que seu Redecard passaria a se chamar apenas Rede.
Teria sido apenas uma incrível coincidência? Teria sido feito de caso pensado? Quem nasceu primeiro, o ovo (Rede) da Marina ou a galinha (Rede) do Itaú?
Logo após a ex-senadora Marina Silva tentar e não conseguir registrar seu Rede no TSE, o banco Itaú, que tem uma das herdeiras da família Setúbal, Maria Alice Setúbal, como uma das principais apoiadoras da Rede, o banco Itaú, eu dizia, resolveu que seu Redecard passaria a se chamar apenas Rede.
Ombudswoman da Folha e o rottweiler
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
A contratação de Reinaldo Azevedo foi, certamente, uma bofetada nos profissionais da Folha de S. Paulo que, apesar do que o jornal faz, ainda acreditam que existe algum equilíbrio no matutino da Barão de Limeira.
Não porque Reinaldo, como qualquer outro profissional, não tenha direito a trabalhar em qualquer jornal. Tem, mas ninguém o contratou para fazer títulos, leads ou copidesque.
A contratação de Reinaldo Azevedo foi, certamente, uma bofetada nos profissionais da Folha de S. Paulo que, apesar do que o jornal faz, ainda acreditam que existe algum equilíbrio no matutino da Barão de Limeira.
Não porque Reinaldo, como qualquer outro profissional, não tenha direito a trabalhar em qualquer jornal. Tem, mas ninguém o contratou para fazer títulos, leads ou copidesque.
'Reviravolta' nas ruas fortalece Dilma
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Quatro meses se passaram desde o início das grandes manifestações de junho. Uma eternidade na política. Dilma Rousseff termina 2013 fortalecida. O Movimento Passe Livre (MPL), estopim dos protestos que acabaram mirando não só, mas também a presidente, enfraquecido.
Quatro meses se passaram desde o início das grandes manifestações de junho. Uma eternidade na política. Dilma Rousseff termina 2013 fortalecida. O Movimento Passe Livre (MPL), estopim dos protestos que acabaram mirando não só, mas também a presidente, enfraquecido.
Um jornal no banco dos réus
Por Frederico Füllgraf, no Observatório da Imprensa:
Quarenta após o golpe militar que derrubou e matou o presidente democraticamente eleito, Salvador Allende, o dono do conglomerado El Mercurio Sociedad Anónima Periodística, Agustín Edwards Eastman, senta no banco dos réus, processado por crime de homicídio múltiplo. A ação em mãos do juiz Mario Carroza, que também investiga a morte do Prêmio Nobel de Literatura, Pablo Neruda, aponta novo rumo da Justiça chilena na apuração dos crimes da ditadura do general Augusto Pinochet: depois dos militares, o caso Edwards sinaliza que os civis também deverão responder pelos crimes de violação de direitos humanos. Ouvido pelo juiz Carroza em setembro último, Edwards negou tudo. Menos que havia tomado o café da manhã com a CIA.
Quarenta após o golpe militar que derrubou e matou o presidente democraticamente eleito, Salvador Allende, o dono do conglomerado El Mercurio Sociedad Anónima Periodística, Agustín Edwards Eastman, senta no banco dos réus, processado por crime de homicídio múltiplo. A ação em mãos do juiz Mario Carroza, que também investiga a morte do Prêmio Nobel de Literatura, Pablo Neruda, aponta novo rumo da Justiça chilena na apuração dos crimes da ditadura do general Augusto Pinochet: depois dos militares, o caso Edwards sinaliza que os civis também deverão responder pelos crimes de violação de direitos humanos. Ouvido pelo juiz Carroza em setembro último, Edwards negou tudo. Menos que havia tomado o café da manhã com a CIA.
“Eles” somos nós!
Por Marco Piva
Existe um movimento na mídia comercial que precisa ser analisado com a urgência de um vôo de águia e a argúcia de um leopardo. Falo da crítica pela crítica, aquela feita a partir de qualquer situação cotidiana que, amplificada, se transforma em tragédia. Esse tipo de crítica é movida por um sentimento que nunca se sabe ao certo se é legítimo ou se carrega um interesse oculto. Não importa. O resultado é o mesmo: a sensação de que vivemos o desgoverno rumo ao caos.
Existe um movimento na mídia comercial que precisa ser analisado com a urgência de um vôo de águia e a argúcia de um leopardo. Falo da crítica pela crítica, aquela feita a partir de qualquer situação cotidiana que, amplificada, se transforma em tragédia. Esse tipo de crítica é movida por um sentimento que nunca se sabe ao certo se é legítimo ou se carrega um interesse oculto. Não importa. O resultado é o mesmo: a sensação de que vivemos o desgoverno rumo ao caos.
sábado, 26 de outubro de 2013
Ibope mostra oposição em frangalhos
Editorial do sítio Vermelho:
A pesquisa Ibope/Estadão divulgada na última quinta-feira (23), como toda sondagem eleitoral, retrata um momento do quadro político que, por óbvio, pode sofrer alterações. Mas a contundência dos dados revelados lança luz sobre alguns fenômenos que precisam ser considerados pelos campos em disputa.
A pesquisa Ibope/Estadão divulgada na última quinta-feira (23), como toda sondagem eleitoral, retrata um momento do quadro político que, por óbvio, pode sofrer alterações. Mas a contundência dos dados revelados lança luz sobre alguns fenômenos que precisam ser considerados pelos campos em disputa.
Os jantares de Joaquim Barbosa
Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Não por acaso, nos dias de hoje o Brasil debate a postura de biografados de prestígio que se acham no direito de romper a garantia constitucional que protege a liberdade de expressão para garantir o privilégio de proibir a divulgação de narrativas que não consideram convenientes.
Em seu esforço para firmar autoridade como um magistrado acima de toda suspeita, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, é um crítico permanente do que chama de “conluio” entre juízes e advogados. É uma crítica que tem fundamento.
Não por acaso, nos dias de hoje o Brasil debate a postura de biografados de prestígio que se acham no direito de romper a garantia constitucional que protege a liberdade de expressão para garantir o privilégio de proibir a divulgação de narrativas que não consideram convenientes.
Em seu esforço para firmar autoridade como um magistrado acima de toda suspeita, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, é um crítico permanente do que chama de “conluio” entre juízes e advogados. É uma crítica que tem fundamento.
O esfarelamento de Aécio Neves
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
O Grande Derrotado na pesquisa do Ibope divulgada ontem foi Aécio Neves. Dentre todos os candidatos, ele é o único que só cai. Mesmo com todo o apoio da mídia. Até Serra, cuja rejeição atingiu, segundo o Ibope, cataclísmicos 47%, avançou um pouco na pesquisa, de um mês para cá. A Bíblia diz que todos os homens do pó vieram e ao pó voltarão. No caso de Aécio, ele parece estar voltando a ser poeira antes da hora.
O Grande Derrotado na pesquisa do Ibope divulgada ontem foi Aécio Neves. Dentre todos os candidatos, ele é o único que só cai. Mesmo com todo o apoio da mídia. Até Serra, cuja rejeição atingiu, segundo o Ibope, cataclísmicos 47%, avançou um pouco na pesquisa, de um mês para cá. A Bíblia diz que todos os homens do pó vieram e ao pó voltarão. No caso de Aécio, ele parece estar voltando a ser poeira antes da hora.
Os dilemas do neodesenvolvimentismo
Por Ricardo Musse, na revista Fórum:
A economia brasileira vive atualmente um paradoxo. Os dados indicam que a renda e o consumo não cessam de crescer, com seus valores atingindo picos históricos, enquanto a indústria local, principal fornecedora do mercado interno, patina.
A economia brasileira vive atualmente um paradoxo. Os dados indicam que a renda e o consumo não cessam de crescer, com seus valores atingindo picos históricos, enquanto a indústria local, principal fornecedora do mercado interno, patina.
Internet livre: contagem regressiva
Por Bruno Marinoni, no Observatório do Direito à Comunicação: O Marco Civil da Internet (Projeto de Lei 2126/11) deve ser votado na Câmara dos Deputados até a próxima segunda-feira (28), sob o risco de trancar a pauta da casa. A proposta tramita em regime de urgência, solicitado pela presidenta Dilma Roussef após a descoberta de que os Estados Unidos andavam espionando o Brasil. Com 34 emendas, o texto ainda sofre pressão e corre risco de ser modificado. |
Um mundo 'des-americanizado'
Por Pepe Escobar, no jornal Brasil de Fato:
É isso. A China decidiu que “basta!” Tirou as luvas (diplomáticas). É hora de construir um mundo “des-americanizado”. É hora de “uma nova moeda internacional de reserva” substituir o dólar estadunidense.
Está tudo lá, escrito, em editorial da rede Xinhua, saído diretamente da boca do dragão. E ainda estamos em 2013. Apertem os cintos – especialmente as elites em Washington. Haverá fortes turbulências.
É isso. A China decidiu que “basta!” Tirou as luvas (diplomáticas). É hora de construir um mundo “des-americanizado”. É hora de “uma nova moeda internacional de reserva” substituir o dólar estadunidense.
Está tudo lá, escrito, em editorial da rede Xinhua, saído diretamente da boca do dragão. E ainda estamos em 2013. Apertem os cintos – especialmente as elites em Washington. Haverá fortes turbulências.
Azevedo na Folha e o carreirismo
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
As interpretações sobre a contratação do blogueiro da revista Veja Reinaldo Azevedo pelo jornal Folha de São Paulo foram unânimes – até entre o antipetismo – e óbvias: o jornal trouxe para o seu time de colunistas um militante antipetista com vistas a combater com maior ímpeto e virulência a reeleição de Dilma Rousseff, ano que vem.
As interpretações sobre a contratação do blogueiro da revista Veja Reinaldo Azevedo pelo jornal Folha de São Paulo foram unânimes – até entre o antipetismo – e óbvias: o jornal trouxe para o seu time de colunistas um militante antipetista com vistas a combater com maior ímpeto e virulência a reeleição de Dilma Rousseff, ano que vem.
A presidenta e o médico cubano
Por Selvino Heck, no sítio da Adital:
Eu estava lá, vi e vivi. Encontro o colega Manoel Messias, da Secretaria Nacional de Relações Políticas e Sociais da Secretaria Geral da Presidência da República, que me diz: "Acabei de ligar para minha mulher assistir na NBR. Ela me respondeu que está vendo e está chorando”. Ao seu lado o Paco –Júlio Hector Marin–, um chileno há muitos anos no Brasil, da Secretaria de Relações Institucionais, olhos vermelhos, emocionado. Eu, tentando segurar o choro e as lágrimas, digo numa rodinha: "É o gesto e o fato em si, mas é também muito mais. É o simbolismo, Cuba, América Latina, tudo”. Dias depois encontro o ministro Alexandre Padilha no prédio onde ambos moramos, dou-lhe os parabéns e conto que vi muita gente chorando. Ele: "Dei-me conta quando vi o Ferreira (deputado federal Paulo Ferreira) chorando na minha frente”.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
"Cancelei minha assinatura da Folha"
Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:
Caí de amores pela Folha de S.Paulo aos 17 anos, em 1984, quando entrei na faculdade e o jornal apoiou a campanha pelas Diretas-Já. Até então, menina do interior da Bahia, não conhecia bem a grande imprensa. O jornal que estampava em sua primeira página o desejo de todos nós, brasileiros, de votar para presidente, me cativou. Como para vários da minha geração, trabalhar na Folha se tornou um sonho para mim.
Caí de amores pela Folha de S.Paulo aos 17 anos, em 1984, quando entrei na faculdade e o jornal apoiou a campanha pelas Diretas-Já. Até então, menina do interior da Bahia, não conhecia bem a grande imprensa. O jornal que estampava em sua primeira página o desejo de todos nós, brasileiros, de votar para presidente, me cativou. Como para vários da minha geração, trabalhar na Folha se tornou um sonho para mim.
Resultado do Ibope e o Brasil teimoso
Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:
O resultado do Ibope desta 5ª feira vai intensificar o alarido conservador que já ganhava contornos de uma operação de vida ou morte nos últimos meses.
A um ano do pleito, é cedo para quem pode comemorar a perspectiva de vitória incondicional no 1º turno, como mostram as pesquisas.
O resultado do Ibope desta 5ª feira vai intensificar o alarido conservador que já ganhava contornos de uma operação de vida ou morte nos últimos meses.
A um ano do pleito, é cedo para quem pode comemorar a perspectiva de vitória incondicional no 1º turno, como mostram as pesquisas.
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