Por Altamiro Borges
A mídia privada tem destilado ódio contra a greve dos garis do Rio de Janeiro, deflagrada em pleno Carnaval. Os grevistas da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) são tratados como vândalos, que prejudicam a imagem da cidade maravilhosa, o turismo e a saúde pública. As péssimas condições de trabalho e os míseros salários – cerca de R$ 800 mensais – não merecem destaque nos jornalões e nos telejornais. Já a atitude inábil do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB) – que desprezou as reivindicações da categoria e ainda ameaçou demitir 300 grevistas –, conta com a complacência da velha imprensa. Tamanha criminalização talvez explique a nota publicada no sítio Comunique-se nesta quinta-feira (6): “Equipe da Globo é hostilizada e impedida de cobrir manifestação dos garis”.
A mídia privada tem destilado ódio contra a greve dos garis do Rio de Janeiro, deflagrada em pleno Carnaval. Os grevistas da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) são tratados como vândalos, que prejudicam a imagem da cidade maravilhosa, o turismo e a saúde pública. As péssimas condições de trabalho e os míseros salários – cerca de R$ 800 mensais – não merecem destaque nos jornalões e nos telejornais. Já a atitude inábil do prefeito da cidade, Eduardo Paes (PMDB) – que desprezou as reivindicações da categoria e ainda ameaçou demitir 300 grevistas –, conta com a complacência da velha imprensa. Tamanha criminalização talvez explique a nota publicada no sítio Comunique-se nesta quinta-feira (6): “Equipe da Globo é hostilizada e impedida de cobrir manifestação dos garis”.