quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A turma da Millenium está colérica

Por Altamiro Borges

Os frequentadores do Instituto Millenium, o bordel dos barões da mídia, estão coléricos. Eles não aceitam o resultado das eleições de domingo, não toleram a democracia e desprezam o voto popular. Rodrigo Constantino, já apelidado de “moleque maluquinho”, postou em seu blog hospedado na criminosa "Veja" que houve fraude nas urnas eletrônicas e que Dilma Rousseff “ainda corre risco de impeachment”. Outro mais velhaco, o patético Arnaldo Jabor, escreveu em sua coluna no golpista "O Globo" que “a burrice tem avançado muito” no Brasil. Talvez ele tenha se olhado no espelho! Já William Waack, Merval Pereira e outros “globais” nem escondem a sua decepção com o resultado!

Hulk chuta Mainardi, a anta global!

Por Altamiro Borges

A declarações preconceituosas de Diogo Mainardi contra os nordestinos, vomitadas no programa “Manhattan Connection”, da GloboNews, após o anúncio da reeleição de Dilma Rousseff, continuam gerando revolta e indignação. Nesta quarta-feira (29), o atacante Hulk, que vestiu a camisa brasileira na Copa do Mundo e atualmente joga no Zenit da Rússia, postou mensagem nas redes sociais com críticas à anta global. Nascido na Paraíba, o craque lamentou a postura do bravateiro, que reside em Veneza, e exigiu: “Mainardi, respeite o Nordeste”. Confira a sua postagem:

Alckmin pede água para Dilma

Por Altamiro Borges

O “picolé de chuchu” é mesmo muito sonso e dissimulado. Nesta quarta-feira (29), passados três dias do segundo turno das eleições, finalmente Geraldo Alckmin pediu socorro ao governo federal para enfrentar a grave crise de abastecimento de água em São Paulo. Num verdadeiro estelionato eleitoral, que justificaria até a abertura de processo de impeachment, o governador tucano sempre negou a tragédia que aflige 8,8 milhões de paulistas abastecidos pelo Sistema Cantareira. Em fevereiro passado, a presidenta Dilma Rousseff alertou o governo estadual e se prontificou a dar todo o apoio para solucionar o problema. Geraldo Alckmin, que concorria à reeleição, negou a ajuda. Agora, ele pediu água!

Merval Pereira, tome um chazinho…

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Merval Pereira, por favor, tome um chazinho.

Passiflorina, camomila, jasmim… Já nem sugiro um daqueles que o pessoal hippie tomava para ficar mais “paz e amor”…

Não fica bem a um acadêmico, quase um lorde, como você ter estes destemperos, que o levaram até a ganhar uns trancos de seus colegas de bancada na Globonews, no dia da apuração dos votos…

Os movimentos agressivos da mídia

Por Thiago Cassis, no site da União da Juventude Socialista (UJS):

Junho de 2013, após forte repressão policial por conta de uma manifestação contra o aumento equivalente a R$ 0,20 na passagem de ônibus em São Paulo, outras manifestações ainda maiores se seguem. A mídia prontamente passa a tratar os manifestantes como vândalos e desocupados.

A mobilização nas ruas cresce. A mídia, que não conseguiu colocar o povo na rua nem no episódio do “mensalão”, vê ali sua grande chance de pautar a população à sua maneira.

Mídia dos trabalhadores e hegemonia

Do site do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC):

O escritor Vito Giannotti, coordenador do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), está lançando mais um livro sobre a importância da comunicação dos trabalhadores para a transformação da sociedade. Esse tema tem pautado sua atuação e de todo o NPC nos últimos 20 anos, com a promoção de cursos, palestras e seminários pelo Brasil inteiro. A obra apresenta reflexões sobre diversos conceitos, como o de hegemonia, pensado por Marx, Lenin e Gramsci. Também nega veementemente o mito da neutralidade dos meios de comunicação e explica porque considera a mídia o verdadeiro partido da burguesia.

O que resta para Marina Silva?

Por Marcelo Hailer, na revista Fórum:

O Brasil ainda vive sob a ressaca do fim da eleição de 2014, uma disputa que servirá de material para muita pesquisa na área da Ciência Política e Marketing. Com certeza, a disputa mais acirrada e surreal: com cenário praticamente definido, o candidato Eduardo Campos falece em acidente aéreo no dia 13 de agosto e, assim, a vice de sua chapa, Marina Silva, ocupa o seu lugar na disputa presidencial afirmando carregar os ideais de Campos, das manifestações de junho de 2013 e, por fim, declarando representar a “nova política”.

Lula faz balanço das eleições

Manchetes negativas: Dilma 702; Aécio 56

Do site Muda Mais:

Ao longo da campanha, falamos algumas vezes sobre o Manchetômetro. A ferramenta criada pelo Laboratório de Estudos de Mídia e Esfera Pública (Lemep) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) veio para explicitar o quanto a mídia é parcial no Brasil: ao longo da corrida eleitoral, Dilma Rousseff foi criticada 12,5 vezes mais que Aécio Neves - foram 702 manchetes negativas para a nossa presidenta reeleita, enquanto Aécio registrou apenas 56.

Nenhum compromisso com a História

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa brasileira, vista como instituição representada pelas grandes empresas de comunicação que controlam a maior parte da audiência, atuou durante a disputa eleitoral como um organismo coeso, empenhado em levar a Brasília um grupo político mais afinado com seus credos. Perdeu a eleição, mas considera que o grande número de votos na chapa da oposição também é seu patrimônio. Portanto, acha-se no direito de ditar parâmetros para o segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.

Eles não vão desistir do Brasil

Por Gustavo Castañon, no blog Viomundo:

Preparem-se para a continuação da luta, companheiros, não se desarmem: essas fascistas que rasgaram a fantasia nas suas timelines não vão desistir do Brasil. Não vão para Miami porque o máximo que conseguiriam lá seria lavar pratos. Não vão para a Europa, aonde nem isso conseguiriam. Não. Aqui é o paraíso deles.

História do doleiro que a mídia ocultou

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A mídia escondeu a verdeira história do doleiro.

Alberto Youssef foi condenado em 2004, pelo mesmo juiz Sergio Moro, do Paraná, por corrupção.

Segundo a Ação Penal movida contra Youssef, ele obteve um empréstimo de US$ 1,5 milhão, em 1998, numa agência do Banestado, banco público do Paraná, nas Ilhas Cayman.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A revista Veja praticou crime eleitoral?

Por Pedro Maciel Neto, no site Vermelho:

A capa da ultima revista Veja despertou reações negativas de vários setores, a ponto de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter concedido liminar e proibir a editora Abril, responsável por publicar a revista, fizesse propaganda em qualquer meio de comunicação da reportagem de capa.

Coronel Telhada é a cara de São Paulo?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Na peça de Shakespeare “A Tempestade”, Próspero vai parar numa ilha onde encontra uma criatura monstruosa, Calibã, e a liberta. Um bruto, ressentido da dívida que tem com Próspero, a certa altura Calibã fica furioso ao ver sua deformidade refletida. Calibã culpa o espelho por mostrar-lhe sua alma escura.

Quando São Paulo se olha no espelho, enxerga o coronel Telhada?

Tese da divisão é chantagem contra Dilma

Por Breno Altman, em seu blog:

O terceiro turno já começou. O país reelegeu a presidente Dilma Rousseff e o programa petista, mas as forças derrotadas buscam impor sua agenda.

O instrumento principal, por ora, não são tentativas abertas de desestabilização e sabotagem. O movimento é mais sutil, ainda que possa ser preparatório de manobras mais agressivas. Trata-se de emparedar o governo e obriga-lo a acatar medidas e nomeações ao gosto do bloco político-social batido nas urnas.

A culpa não é dos nordestinos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"A eleição presidencial mais parelha dos 125 anos de República deixa o país dividido entre os que produzem e pagam impostos e os beneficiários de programas sociais. O desenho esboçado no primeiro turno, com a divisão do país em dois grandes blocos, recebeu traços mais fortes: grosso modo, o Norte-Nordeste perfilado ao PT, o Sudeste-Sul-Centro/Oeste com a oposição. Fica evidente que o país que produz e paga impostos - pesados, ressalte-se - deseja o PT longe do Planalto, enquanto aquele Brasil cuja população se beneficia dos lautos programas sociais - não só o Bolsa Família - financiados pelos impostos, não quer mudanças em Brasília, por razões óbvias".

DEM morreu. ACM Neto marca o enterro!

Por Altamiro Borges

O senador Agripino Maia, presidente do DEM, levou uma surra no Rio Grande do Norte, mas continua rosnando valentia. Ele esbraveja que “não dará paz à presidenta Dilma”. É pura bravata. Sua legenda morreu nestas eleições e os demos rumam para o inferno – isto se o capeta permitir o ingresso. A única liderança que ainda sobrou neste partido moribundo, ACM Neto, prefeito de Salvador (BA), já anunciou que ele será extinto no próximo ano. Vale conferir o relato do jornalista Ilimar Franco, do insuspeito jornal O Globo, um dia antes do segundo turno:

Novidades sobre segundo governo Dilma

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Nascido a partir de uma vitória por 3,2% dos votos, o segundo governo Dilma não terá um grama a menos de legitimidade do que qualquer outro. Mas seu perfil retrata uma vitória que, sempre ao alcance da mão ao longo da campanha, foi conseguida por caminhos ásperos e curvas inesperadas, processo que irá se refletir em suas prioridades de governo e na formação da equipe de ministros e auxiliares mais próximos.

Dilma reeleita: Nada será como antes

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Com a alma lavada depois da vitória de Dilma sobre um dos maiores massacres midiáticos da história republicana e uma onda de ódio conservador sem precedentes, é preciso interpretar corretamente o recado das urnas e valorizar as forças e os atores sociais que emergiram da mobilização da campanha eleitoral. Só assim será possível reinventar o governo, sintonizando-o com a demanda das ruas. O modelo seguido até aqui, através do qual a criação das condições de governabilidade praticamente se limita aos acordos com partidos e suas bancadas no Congresso Nacional, se esgotou.

Quarta derrota seguida do neoliberalismo

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Pela sexta vez consecutiva se enfrentaram candidatos do PT e do PSDB, com duas vitórias iniciais para os tucanos e quatro triunfos sucessivos para os petistas.

O que isto significa? Que os governos neoliberais - Fernando Collor e Fernando Henrique Cardoso - foram definitivamente rejeitados pelos brasileiros. Que cada vez que estes se veem diante da alternativa, preferem a continuidade dos governos que constroem alternativas ao neoliberalismo.