Por Leonardo Wexell Severo, no jornal Brasil de Fato:
Uma denúncia sobre “explosivos mal armazenados” fez com que, no dia 5 de julho de 2005, funcionários da Procuradoria de Direitos Humanos (PDH) entrassem em um velho paiol abandonado, infestado de ratos, no centro da capital guatemalteca. Então, o que era para ser uma investigação de rotina se transformou na maior descoberta sobre a política de terrorismo de Estado praticada pela oligarquia, com apoio da CIA, contra “subversivos”, “esquerdistas” e “comunistas” no continente. A verdade documentada em 80 milhões de páginas continha os pormenores de décadas de perseguições, torturas, desaparecimentos e assassinatos de oposicionistas.
Uma denúncia sobre “explosivos mal armazenados” fez com que, no dia 5 de julho de 2005, funcionários da Procuradoria de Direitos Humanos (PDH) entrassem em um velho paiol abandonado, infestado de ratos, no centro da capital guatemalteca. Então, o que era para ser uma investigação de rotina se transformou na maior descoberta sobre a política de terrorismo de Estado praticada pela oligarquia, com apoio da CIA, contra “subversivos”, “esquerdistas” e “comunistas” no continente. A verdade documentada em 80 milhões de páginas continha os pormenores de décadas de perseguições, torturas, desaparecimentos e assassinatos de oposicionistas.