quinta-feira, 1 de outubro de 2015

A mídia e o quarto poder no Brasil


A mídia e o ovo da serpente fascista

Namíbia, Lula e a batalha que não houve

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Pessoas de bom senso continuam à espera de fatos relevantes capazes de colocar sob suspeita a atuação de Luiz Inácio Lula da Silva no favorecimento de grandes empresas brasileiras com investimentos no exterior.

O caso mais recente, que faz parte do esforço notório para cercar o ex-presidente com acusações criminais que possam justificar a abertura de uma investigação, envolve uma troca de emails em torno da construção de uma hidrelétrica na Namíbia.

Imprensa amplia ataques contra Lula

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Como acontece desde que Lula ganhou as eleições em 2002, a imprensa de hoje amanheceu com fortes ataques ao ex-presidente, ao governo e ao PT.

Com a Lava Jato já cansando um pouco, o Estadão agora surge com outra "bomba", a de que uma Medida Provisória teria sido "comprada por lobby".

O texto da matéria é curioso.

O Brasil deve, mas não está quebrado

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O governo tem seus defeitos - entre eles uma tremenda incompetência na divulgação da situação real do país -, mas também tem suas virtudes.

A maior parte da imprensa está trombeteando, aos quatro ventos, o fato de que a dívida pública subiu 3,68% em agosto, para 2.68 trilhões. Por que não dar a informação completa, e dizer que o Brasil deve essa quantia, mas tem quase um trilhão e meio de reais, 1.48 trilhões, a câmbio de hoje, em reservas internacionais em caixa?

Uma reforma ditada pelo impeachment

Por Bepe Damasco, em seu blog:                                  

A equação a ser resolvida pela presidenta Dilma passa pela necessidade de contemplar todas as alas, correntes, grupos e subgrupos do PMDB, para frear as articulações golpistas fomentadas pelos partidos de oposição no Congresso Nacional.

E, convenhamos, não é tarefa das mais simples agradar ao mesmo tempo o PMDB da Câmara, o PMDB do do Senado, além dos parlamentares sob a influência do vice-presidente Michel Temer e ou dos governadores da sigla. Dispensa comentários o apetite do PMDB por cargos e espaço na máquina pública, o que é uma espécie de razão de ser do partido.

As contas de Cunha e 'familiares' na Suíça

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Ministério Público Federal comunicou, por nota oficial , ter recebido a investigação da Justiça da Suíça sobre contas de Eduardo Cunha e de “familiares” naquele país.

“As informações do MP da Suíça relatam contas bancárias em nome de Cunha e familiares. As investigações lá iniciaram em abril deste ano e houve bloqueio de valores.”

Ou seja, há mesmo conta na Suíça, o que não consta das declarações de bens de Eduardo Cunha, o que já é motivo de cassação do seu mandato parlamentar, independente de processos penais por “lavagem de dinheiro e corrupção passiva”, como diz a Procuradoria ao anunciar que o processará por estes crimes.

Reforma ministerial arrefece crise política

Por Tereza Cruvinel, em seu blog:

Lula e Dilma almoçam hoje para fechar os detalhes da reforma ministerial. As linhas fundamentais, entretanto, já permitem dizer que a reforma do governo alcançará seu principal objetivo, que é debelar a crise política e a instabilidade parlamentar. Acolhendo a estratégia proposta pelo ex-presidente Lula, Dilma fez os dois movimentos a que vinha resistindo. Removeu Mercante do Gabinete Civil e abraçou mais amplamente o PMDB, que alargou seus espaços no governo. A oposição sentiu o tranco. E não gostou, principalmente, da saída de Mercadante. Os conflitos que a presença dele ensejava, principalmente com o vice Michel Temer e o PMDB, eram um ingrediente com que a oposição contava para engrossar o caldo do impeachment.

Dilma Bolada e a crise política

Por Renato Rovai, em seu blog:

1 – O governo Dilma começou a reforma ministerial pelo telhado, mas mesmo de forma atabalhoada pode vir a melhorar a relação com o Congresso e começar a tirar o impeachment da sala de visitas. Jacques Wagner e Ricardo Berzoini juntos são pelo menos umas dez vezes melhores do que Mercadante e Temer.

2 – A perda do ministério da Saúde é algo que pode custar muito mais caro para o país do que para o governo. Se há uma área em que o Brasil vem avançando de forma gradual, mas constante, é essa. Daqui a dez anos se continuasse no mesmo rumo, teríamos uma saúde pública das mais inclusivas do mundo. A descontinuidade que se insinua não só de políticas, mas de ausência de recursos, o que coloca isso em risco.

Resistência democrática lança alternativa

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

A negociação de um novo ministério em que o PMDB passa a deter fatias consideráveis do orçamento e do poder - imediatamente, não na arriscada perspectiva de um golpe - deixou o conservadorismo entre estupefato e irritadiço.

‘Dilma se aliou ao demônio’, esbravejou FHC passando recibo.

Estamos falando do personagem cujo governo foi uma clássica coabitação com demos de carne e osso que há séculos espetam o tridente no lombo da população brasileira.

Ibope infla audiência da Globo? Cabe CPI!

Por Altamiro Borges

O jornalista Ricardo Feltrin fez uma grave denúncia nesta semana - reforçando antigas suspeitas que circulam entre os especialistas em tevê no país. Ele revelou em sua coluna no UOL que "os primeiros dados apurados pela empresa alemã GfK, que começou a medir o público da TV brasileira, apontam que a audiência de emissoras como Record e SBT é maior do que a registrada até hoje pelo Ibope".

A denúncia impacta os anunciantes privados, que sempre se basearam no Ibope para investir bilhões em publicidade. Mais do que isto. Ela incomoda o governo federal, que nos últimos 12 anos repassou quase R$ 6 bilhões para a Globo. Houve fraude do Ibope - já batizado de Globope - para beneficiar a famiglia Marinho? Não seria o caso de instalar uma CPI para apurar a fraude com recursos públicos?

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Globo blinda Cunha e coleciona vexames

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Em depoimento na sexta-feira (25) aos investigadores da Operação Lava Jato, João Augusto Henriques, preso como operador do PMDB, afirmou ter aberto uma conta na Suíça para pagar propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Segundo Henriques, o pagamento teria sido ordenado por Felipe Diniz, filho do falecido deputado federal Fernando Diniz (PMDB-MG). A propina seria ligada à negociação de um campo de petróleo em Benin, na África, pela diretoria internacional da Petrobras, onde Cunha teria influência na época.

Marta, FHC, Bicudo e a geração perdida

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marta Suplicy, 70 anos. Fernando Henrique Cardoso, 84. Hélio Bicudo, 93. Fernando Gabeira, 74. Et caterva.

Em comum, além das cãs e das rugas, a raiva e a disseminação da raiva. Idosos estão estimulando outros idosos a odiar num grau como eu aposto que você não se lembra de ter testemunhado antes.

Dois casos recentes com amigos meus:

Tucanistão: São Paulo não merece

Por Vladimir Safatle, na revista CartaCapital:

Como se fosse pouca toda a humilhação que a população de São Paulo foi e continua obrigada a passar com a gestão calamitosa de seus recursos hídricos, calamidade resultante da irresponsabilidade, ausência de planejamento e, em muitos casos, pura e simplesmente desonestidade com omissões criminosas de informação, temos agora um mais novo presente.

Liderança da Globo: Golpe do Ibope?

Do site da UJS:

Foram revelados os primeiros dados a partir da medição de audiência feita pela empresa alemã GFK. E adivinha? A audiência da Globo é menor do que os números que o Ibope apresenta.

O Ibope tinha total controle sobre os dados referentes aos hábitos do telespectador brasileiro até agora. Mas a partir de uma união entre Record, SBT e Rede TV, a GFK passa a concorrer com o Ibope, que segue sendo a fonte de dados da Rede Globo e da Bandeirantes.

Sem impeachment, PSDB fica sem rumo

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Com Eduardo Cunha encurralado por denúncias de cinco delatores da Lava Jato e o governo Dilma trazendo boa parte do PMDB de volta para a base aliada, com a reforma ministerial em curso, o grande derrotado é o PSDB, carregando junto setores da mídia e os movimentos golpistas que jogaram todas suas fichas no impeachment, e agora ficaram sem rumo e sem discurso.

Semana pela democratização da comunicação


Do site da Contee:

Acontece entre 14 e 21 de outubro a Semana Nacional pela Democratização da Comunicação, promovida pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que convoca todas as entidades de luta a se integrarem ao evento com atividades próprias para ampliar a mobilização. A Contee mais uma vez reforça a importância da luta por uma mídia democrática e lembra que a participação dos professores em todo o País é fundamental.

Movimento social critica lei "antiterror"

Do jornal Brasil de Fato:

Movimentos populares e intelectuais tem criticado a proposta de “lei antiterror” que tem sido debatida no Congresso, considerando o texto vago e passível de ser utilizado para a criminalização das lutas sociais.

O projeto de Lei 2016/15, de autoria do Poder Executivo, foi aprovado no dia 13 de agosto pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Agora, deve ser debatido pelo Plenário do Senado. O texto final encaminhado aos senadores se baseou no substitutivo presente no relatório do deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA), que alterou diversos pontos da proposta original.

Receita para não ter o golpe

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Liga o Vasco, navegante de longo curso:

- Já sei por que o Gilmar, o Príncipe da Privataria, o Aecím das viagens ao Rio, os delegados grampeadores, os procuradores que morrem de medo do Banestado, o Juiz de Guantánamo, que agora usa camisa social branca para se apresentar no João Dória...

- Chega, Vasco! Chega! Já sei! É tudo a mesma sopa!

- Você sabe por que esse pessoal da mesma sopa não vai dar o Golpe?

Os riscos da estratégia de Dilma

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Algumas considerações sobre a estratégia política e econômica de Dilma Rousseff.

Sua avaliação é que a crise política é decorrência da crise econômica. Resolvendo o nó político, aprovado o pacote fiscal, as coisas se ajeitam da seguinte maneira:

1. O empresariado passará a acreditar na solidez fiscal.

2. A política monetária do Banco Central reduzirá as expectativas de inflação.