quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Operação: Zelotes. Alvo: Lula
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula |
A Operação “Zelotes”, uma alusão da Polícia Federal ao “deus cioso”, investiga um esquema de corrupção no âmbito do Carf [Conselho Administrativo de Recursos Fiscais]. O Carf é o órgão público que recebe e julga recursos de contribuintes - pessoas físicas e empresas - relativos a pendências e dívidas fiscais e previdenciárias.
O Carf é composto por 216 conselheiros, dos quais metade são auditores fiscais concursados da Receita Federal, ou seja, funcionários de carreira. A outra metade é formada por pessoas indicadas por confederações e entidades de classe que “representam os contribuintes” – leia-se, o influente grande capital empresarial, midiático e financeiro.
O filho de Lula no 'país da meganhagem'
http://pataxocartoons.blogspot.com.br/ |
Tenho afirmado aqui que o Brasil virou o país da “meganhagem”.
A Polícia passou a servir para produzir espetáculos políticos.
A polícia ter ido ao apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva por volta das 23 horas da terça-feira, logo após ele ter chegado, com a mulher grávida, da festa de aniversário do pai é reveladora dos métodos que se empregam quando, em lugar de apurar, busca-se intimidar e humilhar.
Lei 'antiterror', mas para quem?
Por Marcelo Pellegrini, na revista CartaCapital:
Após dias de impasse e intenso bate-boca, o plenário do Senado aprovou, na noite de quarta-feira 28, o substitutivo do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para o projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo. A legislação, que ainda precisa passar pela Câmara, é alvo de grande polêmica pois pode implicar na criminalização de movimentos sociais.
Após dias de impasse e intenso bate-boca, o plenário do Senado aprovou, na noite de quarta-feira 28, o substitutivo do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para o projeto de lei que tipifica o crime de terrorismo. A legislação, que ainda precisa passar pela Câmara, é alvo de grande polêmica pois pode implicar na criminalização de movimentos sociais.
Lula rechaça a campanha de ódio
Foto: Ricardo Stuckert/I |
Em discurso na reunião do Diretório Nacional do PT, nesta quinta-feira (29) em Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou – para desespero da oposição – que não se abate com a campanha de criminalização e de ódio promovida contra ele.
“Serão três anos de pancadaria, mas eu vou sobreviver”, garantiu. “Tem uma coisa que aprendi: enfrentar a diversidade. Podem ficar certos: eu vou sobreviver. Não sei se eles sobreviverão com a mesma credibilidade que eles acham que têm”, completou.
A solidariedade a Gilberto Carvalho
Por Renato Rovai, em seu blog:
Algumas pessoas nos inspiram grande confiança mesmo quando a gente não tem grande intimidade.
Estive poucas vezes com Gilberto Carvalho e nunca o tive como fonte.
Mas ao mesmo tempo sempre obtive as melhores referências dele.
Gilberto Carvalho está neste momento tendo a sua vida e a da sua família completamente devassada.
Algumas pessoas nos inspiram grande confiança mesmo quando a gente não tem grande intimidade.
Estive poucas vezes com Gilberto Carvalho e nunca o tive como fonte.
Mas ao mesmo tempo sempre obtive as melhores referências dele.
Gilberto Carvalho está neste momento tendo a sua vida e a da sua família completamente devassada.
Cunha dá uma banana para todos nós
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:
O desemprego voltou a subir e a taxa trimestral de junho a agosto chegou a 8,7%, segundo o IBGE, o maior índice dos últimos três anos. Isso quer dizer que a população desocupada chegou a 8,8 milhões de brasileiros. Este ano, o rombo nas contas do governo, segundo as últimas informações, ameaça ultrapassar R$ 100 bilhões. Os cálculos da recessão em 2015 já estão próximos de 3%. E todos os dias ficamos sabendo que hospitais públicos estão deixando de atender pacientes por falta de recursos.
Mais do mesmo: uma Zelotes igual às outras
http://pataxocartoons.blogspot.com.br/ |
Ninguém tem o direito de mostrar surpresa diante da aparição de um foco político anti-Lula e anti-Partido dos Trabalhadores na Operação Zelotes. A situação reproduz o destino político das grandes operações judiciais ocorridas no país na última década. Pode ser absurdo mas é verdade.
Queira-se ou não, a AP 470 teve o mensalão PSDB-MG como resultado final. Ninguém precisou fugir para a Itália, pois os réus sequer foram julgados. A Lava Jato, que envolve uma investigação necessária na maior empresa brasileira, carrega uma lógica binária e estranha. Quando uma empresa dá recursos financeiros para o PT, é porque participa de um esquema de corrupção. Quando a mesma empresa, com o mesmo CPF e os mesmos executivos, oferece recursos com a mesma origem para seus adversários, nada mais faz do que oferecer contribuições eleitorais legítimas.
A juiza suspeita e o filho de Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
A leitura do despacho da juíza federal Celia Regina Ody Bernardes Carrer, que determinou a operação de busca e apreensão na empresa do filho de Lula Luiz Cláudio espanta pela contundência. Ela determinou que até pessoas que estivessem no local sofresse revista corporal.
Além disso, a juíza determinou que os familiares do alvo da operação não tivessem acesso à acusação visando preservar o “sigilo das investigações”, apesar de que tudo foi parar na mídia minutos após seu despacho.
A leitura do despacho da juíza federal Celia Regina Ody Bernardes Carrer, que determinou a operação de busca e apreensão na empresa do filho de Lula Luiz Cláudio espanta pela contundência. Ela determinou que até pessoas que estivessem no local sofresse revista corporal.
Além disso, a juíza determinou que os familiares do alvo da operação não tivessem acesso à acusação visando preservar o “sigilo das investigações”, apesar de que tudo foi parar na mídia minutos após seu despacho.
Globo e Operação Zelotes: tudo a ver
Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:
A busca e apreensão na empresa de Luís Cláudio da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, tentando associar a prorrogação de uma medida provisória de 2009 com um negócio da empresa – de 2014 –, dada a fundamentação frágil que a justifica, parece pretexto para se fazer uma devassa na empresa, na expectativa de se encontrar qualquer coisa que renda manchetes aos portais e jornais.
Mídia criminaliza as lutas populares
Por Nadine Nascimento, no jornal Brasil de Fato:
A 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária também se configurou como um espaço para se discutir a relação dos movimentos sociais com a mídia no Brasil e países latino-americanos. Promovido pelo Brasil de Fato, em parceria com o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o seminário "Mídia e lutas populares no Brasil e na América Latina" aconteceu, neste sábado (24), no auditório do Instituto da Pesca do Parque da Água Branca, em São Paulo.
A 1ª Feira Nacional da Reforma Agrária também se configurou como um espaço para se discutir a relação dos movimentos sociais com a mídia no Brasil e países latino-americanos. Promovido pelo Brasil de Fato, em parceria com o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, o seminário "Mídia e lutas populares no Brasil e na América Latina" aconteceu, neste sábado (24), no auditório do Instituto da Pesca do Parque da Água Branca, em São Paulo.
E se Verônica Serra fosse filha de Lula?
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Este texto está sendo republicado, dada sua atualidade.
Um título do site Viomundo, trazido ao Diário pelo atilado leitor e comentarista Morus, merece reflexão.
E se o filho de Lula fosse sócio do homem mais rico do Brasil?
Antes do mais: certas perguntas têm mais força que mil repostas, e este é um caso.
Um título do site Viomundo, trazido ao Diário pelo atilado leitor e comentarista Morus, merece reflexão.
E se o filho de Lula fosse sócio do homem mais rico do Brasil?
Antes do mais: certas perguntas têm mais força que mil repostas, e este é um caso.
A ideologia vermelha do Enem
Por Christian Ingo Lenz Dunker, no Blog da Boitempo:
Nos anos 1990 a Folha de São Paulo era considerada um jornal de esquerda. Diferente do Estadão, ela ocupava um lugar ativo na redemocratização do país, incluindo-se no movimento das Diretas Já e, posteriormente, dos Caras-pintadas que redundou na derrubada de Collor. Nesta época tornou-se um ícone a propaganda que começava com uma imagem ambígua, qual pontos ou pixels negros dispostas na tela. Enquanto a câmera se afasta ouvimos que: “este homem pegou uma nação destruída, recuperou a economia e devolveu orgulho a seu povo”, reduziu a inflação, dobrou o produto interno bruto, aumentou o lucro das empresas, tudo isso subsidiado em números e dados. Subitamente forma-se a imagem e descobrimos que a figura em questão é Adolf Hitler. Mensagem final: “É possível contar um monte de mentiras dizendo só a verdade. Por isso é muito importante tomar muito cuidado com a informação no jornal que você recebe.”
O fim da era dos grupos de mídia
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Entro no The Guardian para ler uma reportagem sobre a crise da imprensa inglesa. No meio da página, o anúncio de um banco brasileiro, provavelmente colocado por um bureau de anúncios independente do The Guardian.
Como não sou nem assinante, nem leitor habitual do Guardian, quem analisou meu perfil, nacionalidade, hábitos de consumo e colocou um anúncio de um banco brasileiro em um jornal inglês foi um bureau. Ou seja, o jornal não tem mais o controle do ciclo do anúncio.
Entro no The Guardian para ler uma reportagem sobre a crise da imprensa inglesa. No meio da página, o anúncio de um banco brasileiro, provavelmente colocado por um bureau de anúncios independente do The Guardian.
Como não sou nem assinante, nem leitor habitual do Guardian, quem analisou meu perfil, nacionalidade, hábitos de consumo e colocou um anúncio de um banco brasileiro em um jornal inglês foi um bureau. Ou seja, o jornal não tem mais o controle do ciclo do anúncio.
Impeachment: enfrentar ou adiar o perigo
Por Tereza Cruvinel, no seu blog:
A instabilidade política tem sido deletéria para a economia e sua principal causa é o ambiente bipolar em torno do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Uma hora ele parece iminente, em outra mais distante. Ontem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sinalizou com a rejeição do pedido e horas depois ganhavam o mundo as notícias sobre pareceres técnicos favoráveis. Agora que existe um pedido com chances reais de ser votado, cresce na cúpula do governo a preferência pelo enfrentamento imediato da ameaça, colocando um fim na prolongada agonia que asfixia o governo e prejudica o país.
A instabilidade política tem sido deletéria para a economia e sua principal causa é o ambiente bipolar em torno do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Uma hora ele parece iminente, em outra mais distante. Ontem o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, sinalizou com a rejeição do pedido e horas depois ganhavam o mundo as notícias sobre pareceres técnicos favoráveis. Agora que existe um pedido com chances reais de ser votado, cresce na cúpula do governo a preferência pelo enfrentamento imediato da ameaça, colocando um fim na prolongada agonia que asfixia o governo e prejudica o país.
A nova armação contra Lula
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Essa nova armação contra o filho de Lula e, logo, contra Lula é uma das mais grotescas que eu já vi nos últimos tempos.
E olha que a concorrência é braba.
(Na verdade, a armação contra Gilberto Carvalho é pior ainda. Tentam pegar ele porque acharam um papelzinho, onde um empresário anota a tentativa de tomar um café com Gilberto. E um dos empresários diz para levar "duas bonecas" para Carvalho - as bonecas eram mesmo para as duas filhas de Gilberto. Não era linguagem cifrada.)
Essa nova armação contra o filho de Lula e, logo, contra Lula é uma das mais grotescas que eu já vi nos últimos tempos.
E olha que a concorrência é braba.
(Na verdade, a armação contra Gilberto Carvalho é pior ainda. Tentam pegar ele porque acharam um papelzinho, onde um empresário anota a tentativa de tomar um café com Gilberto. E um dos empresários diz para levar "duas bonecas" para Carvalho - as bonecas eram mesmo para as duas filhas de Gilberto. Não era linguagem cifrada.)
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
MTST esclarece confronto com fascistas
Por Altamiro Borges
O clima esquentou no gramado diante do Congresso Nacional na tarde desta quarta-feira (28). Cerca de 120 ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que foram a Brasília protestar contra a votação da chamada "lei antiterrorismo" - que criminaliza os movimentos sociais -, entrou em confronto com os engravatados do Movimento Brasil Livre (MBL), um grupo direitista que prega o impeachment de Dilma e a volta dos militares ao poder. Houve bate-boca e empurra-empurra. A mídia golpista, que nunca criticou as hostilidades e as agressões patrocinadas pelos fascistas mirins, já tenta manipular as informações para satanizar o MTST e endeusar os "coxinhas" do MBL.
O clima esquentou no gramado diante do Congresso Nacional na tarde desta quarta-feira (28). Cerca de 120 ativistas do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), que foram a Brasília protestar contra a votação da chamada "lei antiterrorismo" - que criminaliza os movimentos sociais -, entrou em confronto com os engravatados do Movimento Brasil Livre (MBL), um grupo direitista que prega o impeachment de Dilma e a volta dos militares ao poder. Houve bate-boca e empurra-empurra. A mídia golpista, que nunca criticou as hostilidades e as agressões patrocinadas pelos fascistas mirins, já tenta manipular as informações para satanizar o MTST e endeusar os "coxinhas" do MBL.
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