sábado, 11 de março de 2017
Karnal é só o bobo do 'Rei Moro'
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Nada tira do professor Leandro Karnal a qualidade de homem extremamente hábil com as palavras e a arte de pronunciá-las.
Nada, ou ninguém, também lhe tira o direito de encontrar-se com quem quer que seja, quando, se e como desejar.
Inclusive com o Juiz Sérgio Moro, que agora deve estar se sentindo intelectualmente só, depois que escassearam seus encontros com o agora ocupadíssimo João Dória Júnior, que salta a trocar de fantasia todos os dias.
Nada tira do professor Leandro Karnal a qualidade de homem extremamente hábil com as palavras e a arte de pronunciá-las.
Nada, ou ninguém, também lhe tira o direito de encontrar-se com quem quer que seja, quando, se e como desejar.
Inclusive com o Juiz Sérgio Moro, que agora deve estar se sentindo intelectualmente só, depois que escassearam seus encontros com o agora ocupadíssimo João Dória Júnior, que salta a trocar de fantasia todos os dias.
Impacto das reformas trabalhistas no mundo
Por Clemente Ganz Lúcio, na revista Teoria e Debate:
No Brasil, iniciativas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário visam à promoção de mudanças nas regras e normas trabalhistas, o que trará grande impacto sobre o sistema de relações de trabalho, as formas de contratação, a jornada de trabalho, a remuneração, as condições de trabalho, os sistemas de negociação coletiva, o direito de greve, a organização e o financiamento sindical. Já está em debate no Congresso o amplo e perverso projeto de reforma da Seguridade e Previdência Social, depois de ter sido aprovada a mudança constitucional e legislativa que congela os gastos públicos em termos reais por vinte anos.
No Brasil, iniciativas dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário visam à promoção de mudanças nas regras e normas trabalhistas, o que trará grande impacto sobre o sistema de relações de trabalho, as formas de contratação, a jornada de trabalho, a remuneração, as condições de trabalho, os sistemas de negociação coletiva, o direito de greve, a organização e o financiamento sindical. Já está em debate no Congresso o amplo e perverso projeto de reforma da Seguridade e Previdência Social, depois de ter sido aprovada a mudança constitucional e legislativa que congela os gastos públicos em termos reais por vinte anos.
A 'Folha' e a canalhice digital do MBL
O premiado jornalista Gilberto Dimenstein descobriu que umas das fontes mais prolixas de notícias falsas, na internet brasileira, é o MBL, o “movimento social” patrocinado pelo PSDB.
Bom saber.
Faltou talvez Dimenstein admitir que o exemplo foi dado pela grande imprensa, como Folha, onde ele mesmo trabalha, que publicou certa feita uma ficha falsa de Dilma Rousseff. Pega na mentira, a Folha saiu-se com um clássico da pós-verdade (e acho que, na época, ainda nem se usava muito esse termo): “a autenticidade [do documento] não pode ser assegurada, bem como não pode ser descartada”.
Bom saber.
Faltou talvez Dimenstein admitir que o exemplo foi dado pela grande imprensa, como Folha, onde ele mesmo trabalha, que publicou certa feita uma ficha falsa de Dilma Rousseff. Pega na mentira, a Folha saiu-se com um clássico da pós-verdade (e acho que, na época, ainda nem se usava muito esse termo): “a autenticidade [do documento] não pode ser assegurada, bem como não pode ser descartada”.
Pauta trabalhista será caso de polícia?
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Uma das funções das leis trabalhistas e das instituições que zelam pela sua aplicação e equilíbrio, como a Justiça do Trabalho e o Ministério Público do Trabalho, é mediar a relação entre as pessoas que vendem sua mão de obra e as empresas e governos que as compram. O sistema não é perfeito, claro, mas tem contribuído para garantir um mínimo de dignidade nas relações de trabalho.
Se essas leis fossem reduzidas a pó e essas instituições perdessem força, como desejam parte dos parlamentares, o que impediria a superexploração de pessoas pobres até o limite de suas forças sob a eterna chantagem do ''não está feliz, vá embora porque há quem trabalhe só por comida''? E, por outro lado, o que impediria que trabalhadores que acreditam estar sendo superexplorados, ao invés de começarem uma greve, partissem para a justiça com as próprias mãos?
Se essas leis fossem reduzidas a pó e essas instituições perdessem força, como desejam parte dos parlamentares, o que impediria a superexploração de pessoas pobres até o limite de suas forças sob a eterna chantagem do ''não está feliz, vá embora porque há quem trabalhe só por comida''? E, por outro lado, o que impediria que trabalhadores que acreditam estar sendo superexplorados, ao invés de começarem uma greve, partissem para a justiça com as próprias mãos?
O beija mão de Karnal em Moro
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
A esquerda que tinha Leandro Karnal em alta conta está em convulsão por causa da foto que o professor postou em sua conta no Facebook.
Na legenda: “Dia intenso em Curitiba. Encerro com um jantar com dois bons amigos: juiz Furlan e juiz Sergio Moro. Talvez não faça sentido para alguns. O mundo não é linear . A noite e os vinhos foram ótimos. Amo ouvir gente inteligente. Discutimos possibilidades de projetos em comum.”
Anderson Furlan, o anônimo do grupo, é amigo de juventude de Moro e revisor de seus trabalhos acadêmicos.
A esquerda que tinha Leandro Karnal em alta conta está em convulsão por causa da foto que o professor postou em sua conta no Facebook.
Na legenda: “Dia intenso em Curitiba. Encerro com um jantar com dois bons amigos: juiz Furlan e juiz Sergio Moro. Talvez não faça sentido para alguns. O mundo não é linear . A noite e os vinhos foram ótimos. Amo ouvir gente inteligente. Discutimos possibilidades de projetos em comum.”
Anderson Furlan, o anônimo do grupo, é amigo de juventude de Moro e revisor de seus trabalhos acadêmicos.
Novo ministro do STF censura jornalistas
Da revista Fórum:
Alexandre de Moraes, que acaba de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), já mostrou que não permitirá críticas a seu respeito e está tentando censurar uma entrevista do ex-ministro Eugênio Aragão. A Justiça acatou um pedido do ex-tucano e determinou que o PT retire de seu site a entrevista em que Aragão faz críticas ao, até então, ministro da Justiça do governo Temer. O jornalista Paulo Henrique Amorim, que reproduziu a mesma entrevista, também teria sido notificado.
Alexandre de Moraes, que acaba de ser nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), já mostrou que não permitirá críticas a seu respeito e está tentando censurar uma entrevista do ex-ministro Eugênio Aragão. A Justiça acatou um pedido do ex-tucano e determinou que o PT retire de seu site a entrevista em que Aragão faz críticas ao, até então, ministro da Justiça do governo Temer. O jornalista Paulo Henrique Amorim, que reproduziu a mesma entrevista, também teria sido notificado.
Entra em campo o fator João Doria
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
Peça 1 – o desmonte global
A entrevista do filósofo francês Bernard Henri-Lévy ao Globo (https://goo.gl/nd52T8) reflete com algumas diferenças o que ocorre no Brasil de hoje.
Sua previsão é a de que os Estados democráticos rumam para o populismo e o niilismo, um clima similar ao da véspera da Primeira Guerra Mundial – não coincidentemente, período que testemunhou o fracasso da financeirização da economia global.
Em 1914, esse clima foi descrito como o “apocalipse alegre”, uma espécie de sonambulismo, a forma como as grandes democracias caminharam para sua destruição.
Peça 1 – o desmonte global
A entrevista do filósofo francês Bernard Henri-Lévy ao Globo (https://goo.gl/nd52T8) reflete com algumas diferenças o que ocorre no Brasil de hoje.
Sua previsão é a de que os Estados democráticos rumam para o populismo e o niilismo, um clima similar ao da véspera da Primeira Guerra Mundial – não coincidentemente, período que testemunhou o fracasso da financeirização da economia global.
Em 1914, esse clima foi descrito como o “apocalipse alegre”, uma espécie de sonambulismo, a forma como as grandes democracias caminharam para sua destruição.
FGTS e o calote bilionário das empresas
Mais de 4,8 milhões trabalhadores com contas inativas do FGTS que nasceram em janeiro e fevereiro podem sacar o dinheiro a partir desta sexta-feira (10). Mas nem todos terão a mesma sorte.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional informa que mais de 7 milhões de trabalhadores e trabalhadoras não receberam os depósitos que teriam direito em contas do FGTS, ativas ou inativas.
Ao todo, o valor não pago pelas empresas chega a mais de R$ 24 bilhões – isso representa mais da metade do que será sacado pelos trabalhadores com a nova medida do governo, somando mais de R$ 43 bilhões de reais.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional informa que mais de 7 milhões de trabalhadores e trabalhadoras não receberam os depósitos que teriam direito em contas do FGTS, ativas ou inativas.
Ao todo, o valor não pago pelas empresas chega a mais de R$ 24 bilhões – isso representa mais da metade do que será sacado pelos trabalhadores com a nova medida do governo, somando mais de R$ 43 bilhões de reais.
Clima de "suruba" toma conta de Brasília
Por André Barrocal, na revista CartaCapital:
Às vésperas do Carnaval, o líder do governo Michel Temer no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), soltou a língua ao comentar a ideia de os políticos perderem o direito de serem julgados apenas no Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, se o foro privilegiado acabar, juízes e procuradores deveriam ficar sem também. Motivo: “Suruba é suruba”.
Suruba é a palavra perfeita para descrever Brasília atualmente. Os poderosos perderam o pudor, o ambiente é de alegre promiscuidade. Dizem o que pensam e defendem para o País, sem vergonha de parecerem machistas, elitistas, hipócritas, espertalhões. E ainda mergulham em conchavos para salvar a pele de todos e dos amigos contra a Operação Lava Jato.
Às vésperas do Carnaval, o líder do governo Michel Temer no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), soltou a língua ao comentar a ideia de os políticos perderem o direito de serem julgados apenas no Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, se o foro privilegiado acabar, juízes e procuradores deveriam ficar sem também. Motivo: “Suruba é suruba”.
Suruba é a palavra perfeita para descrever Brasília atualmente. Os poderosos perderam o pudor, o ambiente é de alegre promiscuidade. Dizem o que pensam e defendem para o País, sem vergonha de parecerem machistas, elitistas, hipócritas, espertalhões. E ainda mergulham em conchavos para salvar a pele de todos e dos amigos contra a Operação Lava Jato.
As ferramentas de espionagem da CIA
Por Nika Knight, no site Carta Maior:
O WikiLeaks, na terça-feira, divulgou uma coleção de documentos da CIA chamados pela expert em segurança, Jessalyn Radack, como “na mesma categoria, os maiores vazamentos de informações confidenciais pelos denunciantes Chelsea Manning e Edward Snowden”.
De fato, o próprio Snowden descreveu o vazamento como “realmente, uma grande preocupação” no Twitter. “Parece autêntico” adicionou o denunciante da Agência de Segurança Nacional (NSA). O New York Times também descreveu a autenticidade dos documentos como “provável”.
O Times ainda descreveu as revelações bombásticas incluídas nos documentos vazados:
De fato, o próprio Snowden descreveu o vazamento como “realmente, uma grande preocupação” no Twitter. “Parece autêntico” adicionou o denunciante da Agência de Segurança Nacional (NSA). O New York Times também descreveu a autenticidade dos documentos como “provável”.
O Times ainda descreveu as revelações bombásticas incluídas nos documentos vazados:
Após jantar com Temer, Renan ataca
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Depois de jantar com Michel Temer, o líder do PMDB na casa, Renan Calheiros, segue insatisfeito com o governo e aprofundou suas críticas às reformas em conversa com o 247. Já tendo criticado o “exagero” da reforma previdenciária, ele atacou também a reforma trabalhista: “Vamos aprovar as reformas mas vamos qualificá-las. Na trabalhista, a CLT não pode ser culpada pela falta de produtividade da economia brasileira, que tem muitas outras causas. Não podemos precarizar as relações trabalhistas a um ponto tal, permitindo que o mercado passe o trator sobre os direitos e garantias erigidos com uma grande contribuição do PMDB. Uma coisa é o governo, outra coisa é o PMDB”, disse Renan.
'Folha' golpista demite Guilherme Boulos
Editorial do site Jornalistas Livres:
A “Folha de S.Paulo” demitiu hoje o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, que há dois anos mantinha uma coluna semanal no site do jornal.
A data da demissão coincide com a estrondosa vitória do MTST, que manteve sob sol e chuva, por 22 dias, um incrível acampamento no endereço mais valioso da cidade, a avenida Paulista. Pressionada, a Presidência da República concedeu a retomada as contratações do programa Minha Casa Minha Vida na faixa 1, para famílias com renda até R$ 1,8 mil, e comprometeu-se com a construção de 35.000 novas moradias populares.
A “Folha de S.Paulo” demitiu hoje o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Guilherme Boulos, que há dois anos mantinha uma coluna semanal no site do jornal.
A data da demissão coincide com a estrondosa vitória do MTST, que manteve sob sol e chuva, por 22 dias, um incrível acampamento no endereço mais valioso da cidade, a avenida Paulista. Pressionada, a Presidência da República concedeu a retomada as contratações do programa Minha Casa Minha Vida na faixa 1, para famílias com renda até R$ 1,8 mil, e comprometeu-se com a construção de 35.000 novas moradias populares.
Wikileaks revela: vigilância virou banal
Por Jefferson Morley, no site Outras Palavras:
A última bomba do Wikileaks, apelidada Vault 7, é relevante por várias razões. A coleção de 8.761 documentos e arquivos não se limita a mostrar aos cidadãos como a agência faz para espioná-los, capturando seus telefones móveis e aparelhos de TV, driblando dispositivos de antivirus e de criptografia. Ela também chama atenção para os inesperados perigos que a guerra cibernética da CIA representa par os cidadãos - inclusive norte-americanos.
Caixa 2 e as 'verdades alternativas' do PSDB
Por Jeferson Miola
O PSDB iniciou um movimento sincronizado para legalizar o caixa 2. A estratégia começou com o comunicado oficial de 3/3/2017, escrito e publicado por FHC para defender Aécio Neves da acusação de ter pedido – e recebido – R$ 9 milhões em caixa 2 da Odebrecht na eleição de 2014.
Desdizendo aquilo que dizia no passado, que “caixa 2 é um crime grave”, agora FHC passou a dizer que caixa 2 é apenas um “erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido”.
Para FHC, as denúncias de pagamento de propinas ao Aécio não passam de “verdades alternativas” usadas para a “desmoralização de pessoas” – sabe-se lá o que esta falácia significa.
O PSDB iniciou um movimento sincronizado para legalizar o caixa 2. A estratégia começou com o comunicado oficial de 3/3/2017, escrito e publicado por FHC para defender Aécio Neves da acusação de ter pedido – e recebido – R$ 9 milhões em caixa 2 da Odebrecht na eleição de 2014.
Desdizendo aquilo que dizia no passado, que “caixa 2 é um crime grave”, agora FHC passou a dizer que caixa 2 é apenas um “erro que precisa ser reconhecido, reparado ou punido”.
Para FHC, as denúncias de pagamento de propinas ao Aécio não passam de “verdades alternativas” usadas para a “desmoralização de pessoas” – sabe-se lá o que esta falácia significa.
sexta-feira, 10 de março de 2017
Meirelles ameaça cortar programas sociais
Do site Vermelho:
Diante da resistência à Reforma da Previdência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidiu adotar a mesma estratégia levada adiante pelo PMDB: o terrorismo. Nesta quarta-feira (8), em tom de ameaça, ele afirmou que o governo pode promover cortes em programas sociais e em investimentos, se o Congresso não aprovar o projeto com mudanças na Previdência.
"Certamente vai ter que ser cortada muita coisa, programa social, investimento [se a reforma da Previdência não for aprovada]", disse o ministro, em evento em Brasília. Meirelles não descartou também o aumento de impostos.
Diante da resistência à Reforma da Previdência, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, decidiu adotar a mesma estratégia levada adiante pelo PMDB: o terrorismo. Nesta quarta-feira (8), em tom de ameaça, ele afirmou que o governo pode promover cortes em programas sociais e em investimentos, se o Congresso não aprovar o projeto com mudanças na Previdência.
"Certamente vai ter que ser cortada muita coisa, programa social, investimento [se a reforma da Previdência não for aprovada]", disse o ministro, em evento em Brasília. Meirelles não descartou também o aumento de impostos.
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