quinta-feira, 24 de agosto de 2017
Manifesto em solidariedade a Requião
Do blog Nocaute:
Um duro manifesto assinado por uma dezena de movimentos sociais e mais de cem políticos (nenhum do PMDB), intelectuais, jornalistas, cientistas, religiosos e diplomatas protesta contra o partido de Michel Temer pela ameaça de expulsão do senador Roberto Requião.
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O pedido de expulsão do senador Requião do PMDB – anunciado pela revista Veja – concretizou-se. Trata-se de um acinte, de um escárnio, de uma inominável agressão. Não ao senador Requião apenas, à sua história de homem público reto, probo, determinado, corajoso, cuja biografia é um testemunho de amor pelo Brasil e pelo nosso povo. É uma agressão à Nação e à política como ferramenta e arte de viabilizar a convivência pacífica na sociedade e de realizar o bem comum.
Cadê o Brasil que estava aqui? Temer vendeu
Por Renata Mielli, no site Mídia Ninja:
A uma semana de completar um ano do golpe, o que se vê no país é um rastro de destruição. Já dá para tirar a placa de vende-se que estava fincada no mapa do Brasil e substituir por outra: Vendido.
Os golpes têm suas datas de aniversário. No Brasil temos, por exemplo, o 30 de setembro de 1937, que instituiu o Estado Novo; o 31 de março de 1964, que deu início à ditadura militar; e, mais recentemente, o 31 de agosto de 2016, quando o Congresso destituiu a presidenta Dilma Rousseff da presidência da República.
A uma semana de completar um ano do golpe, o que se vê no país é um rastro de destruição. Já dá para tirar a placa de vende-se que estava fincada no mapa do Brasil e substituir por outra: Vendido.
Os golpes têm suas datas de aniversário. No Brasil temos, por exemplo, o 30 de setembro de 1937, que instituiu o Estado Novo; o 31 de março de 1964, que deu início à ditadura militar; e, mais recentemente, o 31 de agosto de 2016, quando o Congresso destituiu a presidenta Dilma Rousseff da presidência da República.
Temer liquida o Brasil para escapar de crime
Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
Ontem foi o dia do espanto. Os senadores da oposição discursavam contra a privatização da Eletrobrás e a entrega de uma enorme reserva ambiental na Amazônia à predação mineral quando começaram a ser bombardeados por informações sobre a extensão da grande liquidação do Brasil que o governo de Michel Temer acabava de anunciar à praça: entraram também no pacote a Casa da Moeda, 14 aeroportos, 15 terminais em portos, a Casemg, a Docas do Espírito Santo, a Lotex, a Ceasa-Minas, 11 linhas de transmissão de energia, trechos de rodovias e outros tantos blocos de exploração petrolífera.
Ontem foi o dia do espanto. Os senadores da oposição discursavam contra a privatização da Eletrobrás e a entrega de uma enorme reserva ambiental na Amazônia à predação mineral quando começaram a ser bombardeados por informações sobre a extensão da grande liquidação do Brasil que o governo de Michel Temer acabava de anunciar à praça: entraram também no pacote a Casa da Moeda, 14 aeroportos, 15 terminais em portos, a Casemg, a Docas do Espírito Santo, a Lotex, a Ceasa-Minas, 11 linhas de transmissão de energia, trechos de rodovias e outros tantos blocos de exploração petrolífera.
Flávio Dino e Haddad debatem comunicação
Da Rede Brasil Atual:
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), os prefeitos de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), e de Macapá, Clécio Luis (Rede), e os ex-prefeitos de São Paulo Fernando Haddad (PT) e de Belém Edmilson Rodrigues (Psol) confirmaram presença em debate nesta sexta-feira (25) sobre a comunicação enquanto ferramenta estratégica na gestão pública em mesa de abertura do Seminário Os desafios da comunicação nas administrações públicas.
O negócio do século com a Eletrobrás
Por Luis Nassif, no Jornal GGN:
A venda do controle da Eletrobras certamente será a joia da coroa de todas as negociatas planejadas pelo governo Temer.
Está-se no meio de uma reestruturação radical no setor elétrico, com a substituição do modelo hidrelétrico pelas novas formas de energia. Todas elas têm em comum o fato de serem intermitentes. Por isso mesmo, duas áreas fundamentais são as usinas hidrelétricas, operando como backup do setor; e as linhas de transmissão, interligando todos os pontos. Por isso mesmo, a Eletrobras é estrategicamente essencial para o modelo.
Está-se no meio de uma reestruturação radical no setor elétrico, com a substituição do modelo hidrelétrico pelas novas formas de energia. Todas elas têm em comum o fato de serem intermitentes. Por isso mesmo, duas áreas fundamentais são as usinas hidrelétricas, operando como backup do setor; e as linhas de transmissão, interligando todos os pontos. Por isso mesmo, a Eletrobras é estrategicamente essencial para o modelo.
Temer vende móveis para pagar aluguel
Por Marcelo P.F.Manzano, no site da Fundação Perseu Abramo:
Os homens do mercado que hoje comandam o país continuam dando fartas demonstrações da inabilidade para a gestão da coisa pública. Depois de seguidas alterações nas metas fiscais (foram quatro até agora!), desesperados com a seca de receitas que a política de austeridade provoca, anunciam que pretendem vender o patrimônio púbico para pagar as despesas correntes do governo – entenda-se: bancar as benesses que prometeram a seus aliados no Congresso.
Os homens do mercado que hoje comandam o país continuam dando fartas demonstrações da inabilidade para a gestão da coisa pública. Depois de seguidas alterações nas metas fiscais (foram quatro até agora!), desesperados com a seca de receitas que a política de austeridade provoca, anunciam que pretendem vender o patrimônio púbico para pagar as despesas correntes do governo – entenda-se: bancar as benesses que prometeram a seus aliados no Congresso.
Confederados brasileiros precisam cair
Por João Paulo Cunha, no jornal Brasil de Fato:
Trump parece governar o Brasil do Temer. Além das iniciais e da vaidade antipática, eles ostentam várias semelhanças. Acham que seus países são empresas e os tratam como CEOs tacanhos e insensíveis. Indispõem-se com visões de mundo contrárias às suas, emitindo sinais de uma realidade que só existe nas suas cabeças e de seus partidários mais submissos. Reclamam da imprensa ao mesmo tempo em que criam um arsenal de fatos alternativos para uso próprio.
Trump parece governar o Brasil do Temer. Além das iniciais e da vaidade antipática, eles ostentam várias semelhanças. Acham que seus países são empresas e os tratam como CEOs tacanhos e insensíveis. Indispõem-se com visões de mundo contrárias às suas, emitindo sinais de uma realidade que só existe nas suas cabeças e de seus partidários mais submissos. Reclamam da imprensa ao mesmo tempo em que criam um arsenal de fatos alternativos para uso próprio.
Temer pretende privatizar a Casa da Moeda
Do blog Socialista Morena:
A sanha privatizadora do governo PMDB-PSDB vai atingir até a Casa da Moeda, órgão que imprime as notas e moedas de real e os passaportes. É um movimento que irá confundir os brasileiros de direita, defensores de que nosso país imite os Estados Unidos em tudo: na terra da “livre iniciativa”, este é um serviço estatal, exatamente como é aqui atualmente. Todas as notas de dólares são impressas por uma entidade do governo, o U.S. Bureau of Engraving and Printing, órgão do Departamento do Tesouro. Os governos do Japão e da Coreia do Sul, dois outros países admirados pelos coxinhas, também produzem suas próprias notas.
A sanha privatizadora do governo PMDB-PSDB vai atingir até a Casa da Moeda, órgão que imprime as notas e moedas de real e os passaportes. É um movimento que irá confundir os brasileiros de direita, defensores de que nosso país imite os Estados Unidos em tudo: na terra da “livre iniciativa”, este é um serviço estatal, exatamente como é aqui atualmente. Todas as notas de dólares são impressas por uma entidade do governo, o U.S. Bureau of Engraving and Printing, órgão do Departamento do Tesouro. Os governos do Japão e da Coreia do Sul, dois outros países admirados pelos coxinhas, também produzem suas próprias notas.
Quando o macaco não olha o próprio rabo
Por Bepe Damasco, em seu blog:
O Ministério Público brasileiro ajudou a colocar no governo a organização criminosa mais perigosa do Brasil, como definiu o grupo de Temer o delator Joesley Batista. Em um ano essa quadrilha aumentou o rombo fiscal, promoveu a maior regressão social da história, provocou a completa desmoralização dos poderes e jogou a reputação internacional do Brasil no lixo.
O Ministério Público brasileiro ajudou a colocar no governo a organização criminosa mais perigosa do Brasil, como definiu o grupo de Temer o delator Joesley Batista. Em um ano essa quadrilha aumentou o rombo fiscal, promoveu a maior regressão social da história, provocou a completa desmoralização dos poderes e jogou a reputação internacional do Brasil no lixo.
Os fãs de Bolsonaro e a professora agredida
Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Um país no lixo. É isso o que aconteceu. Nos jogaram no lixo.
A professora Márcia Friggi, agredida por um aluno dentro da escola nesta segunda-feira, está sendo linchada por seguidores de Jair Bolsonaro.
“Não posso me calar diante das manifestações de ódio as quais estou sendo alvo. Não estou surpresa, infelizmente, nunca esperei atitude diferente dessas pessoas. Sou cidadã brasileira e, como todos, tenho liberdade de expressão”, lamentou, em sua página no Facebook.
Venda da Eletrobrás: como isso me afeta?
Por Rita Dias, no site Brasil Debate:
Se você está pensando que a privatização da Eletrobras vai ajudar a reduzir o endividamento do Estado e ainda deixar mais barata sua conta de luz, sinto informar que está enganado. Neste texto vamos mostrar como é falso o discurso do governo e como a privatização vai encarecer sua conta de energia elétrica, colocar em risco a segurança energética do país e a soberania nacional, além de não provocar nenhum impacto no grau de endividamento do governo.
quarta-feira, 23 de agosto de 2017
DEM X PSDB: demos comem os tucanos!
Por Altamiro Borges
O PSDB chutou a cruz. O partido de Aécio Neves, FHC, Geraldo Alckmin, José Serra e de outros falsos moralistas pensava que o golpe dos corruptos, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, seria uma “pinguela” para sua volta ao governo – já que nas eleições a sigla sofreu quatro surras seguidas. Mas se deu mal. Os tucanos estão na rabeira em todas as pesquisas e ainda sofrem com as sangrentas bicadas no ninho. Até o programa de tevê da legenda, que de forma marota reconheceu os “erros” do passado, gerou uma baita crise interna. Para piorar, o DEM de Rodrigo Maia e de outros trastes fisiológicos, que sempre foi um apêndice do PSDB, agora tenta ressuscitar com base nos escombros tucanos. A vida é cruel!
O PSDB chutou a cruz. O partido de Aécio Neves, FHC, Geraldo Alckmin, José Serra e de outros falsos moralistas pensava que o golpe dos corruptos, que alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, seria uma “pinguela” para sua volta ao governo – já que nas eleições a sigla sofreu quatro surras seguidas. Mas se deu mal. Os tucanos estão na rabeira em todas as pesquisas e ainda sofrem com as sangrentas bicadas no ninho. Até o programa de tevê da legenda, que de forma marota reconheceu os “erros” do passado, gerou uma baita crise interna. Para piorar, o DEM de Rodrigo Maia e de outros trastes fisiológicos, que sempre foi um apêndice do PSDB, agora tenta ressuscitar com base nos escombros tucanos. A vida é cruel!
A apropriação política das rádios e TVs
Por Carlos Gustavo Yoda, na revista CartaCapital:
“Coronel” é patente militar em quase todos os exércitos do mundo. O mais alto posto antes de “general” dentro das Forças Armadas do Brasil, figura responsável pelo regimento de uma ou mais tropas ou companhias. No Nordeste brasileiro, “coronel” também é sinônimo de grandes proprietários de terra, “os coroné”, quem manda, aquele que dita as regras. Daí o termo “coronelismo”, cunhado, em 1948, no clássico da ciência política moderna Coronelismo, Enxada e Voto, do jurista Victor Nunes Leal, para dar nome ao sistema político que sustentou a República Velha (1889-1930). Entre as interpretações de documentos, legislações e dados estatísticos, o livro explica como o mandonismo local se misturava aos altos escalões das estruturas de poder.
“Coronel” é patente militar em quase todos os exércitos do mundo. O mais alto posto antes de “general” dentro das Forças Armadas do Brasil, figura responsável pelo regimento de uma ou mais tropas ou companhias. No Nordeste brasileiro, “coronel” também é sinônimo de grandes proprietários de terra, “os coroné”, quem manda, aquele que dita as regras. Daí o termo “coronelismo”, cunhado, em 1948, no clássico da ciência política moderna Coronelismo, Enxada e Voto, do jurista Victor Nunes Leal, para dar nome ao sistema político que sustentou a República Velha (1889-1930). Entre as interpretações de documentos, legislações e dados estatísticos, o livro explica como o mandonismo local se misturava aos altos escalões das estruturas de poder.
Eletrobrás: O crime da privatização
Por Paulo Kliass, no site Carta Maior:
Foi golpe ou não foi golpe? Até os dias de hoje ainda há gente que resiste a aceitar a evidência dos fatos. A estratégia para aprovar o impedimento da presidenta Dilma carregava consigo o atalho político-jurídico para colocar em prática o sonho dourado da turma do financismo. Depois de sucessivas derrotas nas eleições presidenciais de 2002, 2006, 2010 e 2014, finalmente as elites enxergaram uma janela de oportunidade para voltar ao poder sem a necessidade de voto popular.
Foi golpe ou não foi golpe? Até os dias de hoje ainda há gente que resiste a aceitar a evidência dos fatos. A estratégia para aprovar o impedimento da presidenta Dilma carregava consigo o atalho político-jurídico para colocar em prática o sonho dourado da turma do financismo. Depois de sucessivas derrotas nas eleições presidenciais de 2002, 2006, 2010 e 2014, finalmente as elites enxergaram uma janela de oportunidade para voltar ao poder sem a necessidade de voto popular.
Carf perdoa R$ 27 bi do Itaú e Santander
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Está no Poder360, em reportagem de Renan Melo Xavier, lista os perdões concedidos pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – o famigerado Carf – ao Itaú e ao Santander, isentando-os de pagar impostos sobre ganhos de capital obtidos em fusões e aquisições de outros bancos e ainda sobre supostas ilegalidades no cálculo de juros sobre capital próprio, uma remuneração a acionistas que Fernando Henrique Cardoso tornou imune ao Imposto de Renda.
Está no Poder360, em reportagem de Renan Melo Xavier, lista os perdões concedidos pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais – o famigerado Carf – ao Itaú e ao Santander, isentando-os de pagar impostos sobre ganhos de capital obtidos em fusões e aquisições de outros bancos e ainda sobre supostas ilegalidades no cálculo de juros sobre capital próprio, uma remuneração a acionistas que Fernando Henrique Cardoso tornou imune ao Imposto de Renda.
'Mercado' eufórico com venda da Eletrobrás
Por Dayane Santos, no site Vermelho:
O mercado financeiro está eufórico com a notícia anunciada pelo governo de Michel Temer de privatização da Eletrobras. Nesta terça-feira (22), o principal índice da B3 (antiga Bovespa) operou em forte alta, chegando a bater o patamar de 70 mil pontos, tendo a estatal como destaque de alta, chegando a quase 50% nos papéis ordinários.
O anúncio de que vai entregar a Eletrobras de bandeja elevou o preço de mercado da estatal em quase R$ 9 bilhões em poucas horas, segundo institutos especulativos.
O anúncio de que vai entregar a Eletrobras de bandeja elevou o preço de mercado da estatal em quase R$ 9 bilhões em poucas horas, segundo institutos especulativos.
Globo quer vender nossa soberania elétrica
Por Miguel do Rosário, no blog Cafezinho:
Os jornalões anunciam que o governo Temer quer privatizar a Eletrobrás, estatal que controla o sistema nacional de energia elétrica, para arrecadar R$ 20 bilhões, que seriam usados para cobrir parte do rombo fiscal (leia-se, dar aos banqueiros).
Segundo o último relatório anual da estatal, a sua receita bruta em 2016 foi de R$ 71 bilhões.
Os jornalões anunciam que o governo Temer quer privatizar a Eletrobrás, estatal que controla o sistema nacional de energia elétrica, para arrecadar R$ 20 bilhões, que seriam usados para cobrir parte do rombo fiscal (leia-se, dar aos banqueiros).
Segundo o último relatório anual da estatal, a sua receita bruta em 2016 foi de R$ 71 bilhões.
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