Foto: Ricardo Stuckert |
Numa situação que se pudesse chamar de normal, num país no qual os meios de comunicação se preocupassem com as questões que interessam a todas as pessoas, qualquer que fosse a preferencia política, renda mensal ou cor da pele, uma parcela ponderável de brasileiros estaria fazendo um balanço da vitoriosa caravana de Lula pelo Nordeste e preparando os passos para a etapa seguinte, possivelmente em Minas Gerais. A razão é elementar.
Comprovado que o colapso das instituições atingiu o nível da demência, apenas a partir de iniciativas dessa natureza, que traduzem um esforço para ir às fontes da vontade popular, em contato direto com o eleitor, que se prepara uma saída democrática, lúcida, para crise. O resto é desvio de atenção e perda de energias, para não falar em coisa pior.