quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Joice garante: Eduardo é líder das milícias

Por Altamiro Borges

Em seu tão esperado depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News nesta quarta-feira (4), a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) detonou o filho 03 do “capetão”, o que pode colocar em risco o seu mandato. “Eduardo Bolsonaro está amplamente envolvido” nas milícias digitais, garantiu a ex-líder do laranjal na Câmara Federal, que hoje está em guerra contra o clã fascista, sofrendo ferozes ataques virtuais e correndo até risco de agressões. Ela ainda afirmou que assessores parlamentares, outros deputados federais e estaduais e membros do Palácio do Planalto fazem parte do “gabinete do ódio” montado para atacar opositores.

O punitivismo neoconservador no Brasil

Por Raphael Boldt, na revista CartaCapital:

O final do ano está às portas. E, com isso, chega ao fim também o primeiro ano de um novo (velho) governo. Novo do ponto de vista cronológico, velho com relação a certas práticas e, sobretudo, no que se refere aos discursos que delineiam a atual política criminal no Brasil. Na realidade, uma das principais novidades da atual administração está nos traços marcadamente e escancaradamente neoconservadores do controle penal que, sem qualquer cerimônia, reproduz o que há de pior no modelo norte-americano.

Doria e o genocídio em Paraisópolis

Por Raimundo Bonfim, na revista Fórum:

A Polícia Militar do governador João Doria invadiu um baile funk na madrugada do último domingo (1), na favela Paraisópolis, e assassinou nove jovens; sete ficaram feridos.

A ação ocorreu no Morumbi, um dos bairros mais nobres de São Paulo. Porém, o exato local escolhido foi a favela Paraisópolis, cravada no meio da fina flor da elite paulistana. Policiais dispararam gás lacrimogêneo, balas de borracha, além de garrafas de vidros, coronhadas, tapas, socos e pontapés. O que ocorreu não foi confronto. Foi genocídio mesmo.

Livro radiografa o "reino" de Edir Macedo

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

Com 61 anos, o jornalista paulistano Gilberto Nascimento passou grande parte de suas quatro décadas de profissional cobrindo assuntos ligados à religião, notadamente a católica, por diversos veículos, como Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, O Globo e IstoÉ. Atuou também no jornal O São Paulo, da Arquidiocese paulistana. Desses postos pôde observar diversas transformações e fenômenos, como o enfraquecimento de alas progressistas e a expansão de grupos pentecostais, entre os quais destaca-se a Igreja Universal do Reino de Deus, do midiático Edir Macedo.

Seriam os neoliberais terraplanistas?

Por Marcos Barbosa de Oliveira, no site Outras Palavras:

Em Universidade: por trás do projeto Weintraub, publicado em Outras Palavras em 26/7/2019, discuti o processo de mercantilização da ciência e da Universidade enquanto um aspecto do neoliberalismo, com foco no inovacionismo. Este foi definido como o movimento, no campo das políticas científicas e tecnológicas, que promove a produção de inovações como objetivo primordial da pesquisa científica, sendo uma inovação definida como uma invenção rentável seguramente e a curto prazo. Como a instância que determina o que é e o que não é rentável é o mercado, o inovacionismo faz com que a definição dos rumos da pesquisa – ou, em outras palavras, a decisão sobre quais projetos de pesquisa devem ser financiados – fique nas mãos do mercado. A presente contribuição versa sobre a mesma temática, e divide-se em duas partes: a primeira parte é mais geral, envolve uma interpretação e uma crítica do inovacionismo; a segunda diz respeito à conjuntura, mas precisamente, ao status do inovacionismo nos dias de hoje.

Trump e a vassalagem de Bolsonaro

Editorial do site Vermelho:

Quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou o slogan "América em primeiro lugar", ele não deixou margens para dúvidas de que comandaria um jogo comercial de regras brutais. Isso ficou mais definido em sua intervenção no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, de 2018. Na ocasião, Trump disse que o livre-comércio “precisa ser justo e recíproco”.

Governo Bolsonaro é totalitário

Moradores relatam abusos em Paraisópolis

Massacre em Paraisópolis escancara horror

As investigações contra os Bolsonaro

Lula participa de ato com artistas no RJ

Paraisópolis: cultura popular e dominação

A febre das fake news

A vassalagem de Bolsonaro diante dos EUA

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Barão promove 'confra' de fim de ano

Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:

2019 vai chegando ao fim e, após um ano de árduo trabalho na trincheira contra os retrocessos e o autoritarismo, é hora de recarregarmos as baterias. A tradicional festa de fim de ano do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, desta vez, ocorre no Armazém do Campo, em São Paulo, no dia 15 de dezembro!

A confraternização, que reúne representantes de movimentos sociais, militantes, ativistas e simpatizantes da luta pela democratização da comunicação, contará com o irresistível cardápio árabe de Maria Inês Nassif (Romã Deli). A música ficará por conta do grupo de chorinho de Luis Nassif.


A guerra moderada da Folha contra Bolsonaro

Por Bepe Damasco, em seu blog:

“Jair Bolsonaro não entende nem nunca entenderá os limites que a República impõe ao exercício da presidência. Trata-se de uma personalidade que combina leviandade e autoritarismo.”

Este é apenas o primeiro parágrafo do editorial do jornal Folha de São Paulo do último dia 29. Sob o título “Fantasia de imperador: Bolsonaro é incapaz de compreender a impessoalidade da administração republicana”, o jornal paulista, sem dúvida, bate duro na postura e na forma antidemocrática e totalitária como Bolsonaro trata as questões de governo.

No entanto, parece-me equivocada a conclusão de que a Folha se pintou, finalmente, para a guerra contra Bolsonaro.

Bolsonaro faz país passar vergonha no mundo

Do blog Socialista Morena:

Parece uma década, mas se passou apenas um ano desde que o extremista de direita Jair Bolsonaro assumiu a presidência da República. Neste curto espaço de tempo, ele já fez o país passar vexame no mundo inúmeras vezes. Acusar o ator Leonardo DiCaprio pelas queimadas na Amazônia foi só mais um dos episódios que causaram embaraço ao país lá fora.

Apresentamos alguns dos micos internacionais de Bolsonaro neste post. É muita vergonha alheia, Brasilllll!

1. Bolsonaro indica chanceler que acredita que o aquecimento global é “uma trama marxista”


Trump trata Bolsonaro como cão adestrado

Por Jeferson Miola, em seu blog:

A subserviência de Bolsonaro a Trump alcançou um nível inaudito.

Na subjugação a Trump, Bolsonaro é submetido a toda sorte de humilhações e vexames.

A subordinação aos interesses estadunidenses é total, incondicional e livre de contrapartidas.

Mas essa entrega absurda e devoção doentia aos EUA não traz benefícios de qualquer natureza ao Brasil; apenas radicaliza a recolonização destrutiva do país e sua conversão em pária internacional.

Trump faz gato-sapato de Bolsonaro. Em nova agressão ao Brasil, decidiu taxar o aço e o alumínio brasileiros.

Roberto Carlos e suas relações com ditadores

Por Conceição Lemes, no blog Viomundo:

Um grande amigo, médico e professor de uma das mais conceituadas faculdades de medicina do País, diz: Pau que nasce torto, morre torto.

Nesse sábado (30/11), durante um show realizado na Ópera de Arame, em Curitiba, para a gravação do especial “Roberto Carlos – Além do Horizonte”, o cantor e compositor destacou a presença na plateia de Sergio Moro:

“Tenho o privilégio de receber aqui nessa plateia um cara que realmente admiro e respeito por tudo o que ele tem feito por nosso país. Estou falando de Sergio Moro…”

Enquanto batia palmas e reverenciava o homenageado, reforçou:

“Sem dúvida, um privilégio”.

Socorro! Doidos assumem a Cultura

Por Ricardo Kotscho, em seu blog:

“Acalmem-se! Sim, ele é louco, mas não será tão ruim assim. Afinal, somos uma democracia e temos uma constituição. A Constituição o deterá” (chamada de capa do jornal alemão CV-Zeitung de 2 de fevereiro de 1933, voltado à comunidade judaica, logo após a posse de Hitler).

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Sob o comando do dramaturgo e diretor Roberto Alvim (quem? alguém já ouviu falar?), novo secretário da Cultura, agora homiziado no Ministério do Turismo, continua a “grande reforma” anunciada para trocar os atuais dirigentes pela fina flor do manicômio particular de Olavo de Carvalho.