quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Os arapongas do general Augusto Heleno

O prefeito tucano de Porto Alegre e o SUS

Por Jeferson Miola, em seu blog:

Por meio do Decreto 10.530 publicado nesta 3ª feira [27/10], o governo Bolsonaro criou o programa que fomenta estudos sobre a transferência, à iniciativa privada, da gestão e da operação da atenção primária em saúde do SUS – Sistema Único de Saúde.

Este programa de privatização da atenção primária do SUS – disfarçado com o nome de “Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República – PPI” – sequer é executado pelo ministério da Saúde do “general cloroquina”, aquele subserviente que apenas obedece ao que o capitão manda.

O programa, sugestivamente, é coordenado pela Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia do agente das finanças Paulo Guedes.

2020: uma eleição mal aproveitada

Por Marcos Coimbra, no site Brasil-247:

Quando, daqui a algum tempo, formos discutir a eleição de 2020, é provável que dela só reste uma coisa a dizer: que houve a eleição.

É pouco.

Eleições são processos complexos e cheios de consequências, seja pelo que representam na vida política, seja pelo que suscitam no imaginário.

São também caras, exigindo recursos públicos e privados nada pequenos.

Fazê-las apenas por fazê-las tem cara de desperdício.

Bolsonarismo: um projeto lesa-pátria

Por Roberto Amaral, em seu blog:


Nossa principal parceira comercial, milhões de dólares à frente dos EUA, da Europa e do Mercosul, a China é o maior comprador mundial de soja, a cereja do agronegócio brasileiro, a “salvação da lavoura” de nossa raquítica balança comercial, onde, com o recesso industrial, pesam as exportações de matérias primas in natura, como alimentos não processados, ou minério de ferro que exportamos para importar trilhos e lingotes de aço. A China comprou do Brasil nada menos que 7,25 milhões de toneladas de soja no último setembro, contra 4,79 toneladas no mesmo mês do ano passado, donde um aumento de 51%.

A tempestade que se avizinha

Por José Dirceu, no site Poder-360:

Com certeza, caminhamos em direção a um agravamento geral politico-institucional, social e econômico. Nada de crescimento nos próximos anos. Recessão neste ano, com o fim do auxilio emergencial e o crescente desemprego, que é desigual e atinge mais os jovens, as mulheres e os negros. A pandemia continua a ser tratada, na prática, como inexistente pelo governo, embora, como nos indica o que acontece na Europa e nos Estados Unidos, poderá se agravar levando de roldão a economia. Suas consequências, que não podemos prever hoje, certamente levarão a uma maior crise social com repercussões imediatas no ambiente político-institucional.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Quem é Daniela Reinehr, a ‘neonazista’ de SC


Por Altamiro Borges


Ao tomar posse como governadora interina de Santa Catarina nesta terça-feira (27), a bolsonarista Daniela Reinehr se recusou a dizer se concorda com as opiniões neonazistas e negacionistas de seu pai. Questionada por jornalistas durante a sua primeira coletiva, ela fugiu de forma canhestra e patética.

Daniela Reinehr assumiu o cargo temporariamente após o afastamento do governador Carlos Moisés (PSL), que é alvo de um processo de impeachment. Segundo o site alemão Deutsche Welle (DW), "ela se esquivou de responder se compactua com pensamentos neonazistas e negacionistas do Holocausto".

Espanha taxa os mais ricos; Brasil ataca o SUS

Por Altamiro Borges


Enquanto a dupla macabra Bolsonaro-Guedes decide acabar com o auxílio-emergencial e impõe um decreto para privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), o governo de centro-esquerda da Espanha anuncia que vai taxar os mais ricos e as grandes empresas para superar a crise econômica agravada pela pandemia da Covid-19.

Segundo o jornal El País, "os partidos PSOE [Socialista] e Unidas Podemos, sócios na coalizão de esquerda que governa a Espanha, pactuaram finalmente o aumento de impostos para os mais ricos e grandes empresas, como forma de fechar a conta da crise provocada pelo coronavírus".

“Vacina chinesa” e o impeachment do capetão

O genocida Bolsonaro quer privatizar o SUS

Por Altamiro Borges


O genocida Jair Bolsonaro – que tratou a Covid-19 como uma "gripezinha", estimulou aglomerações, sabotou o uso das máscaras, espalhou perdigotos e faz terrorismo contra a "vacina chinesa" – agora quer privatizar o Sistema Único de Saúde (SUS), que salvou milhares de vidas na pandemia.

Segundo informa o site Congresso em Foco, "decreto assinado por Jair Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes autoriza a equipe econômica a preparar um modelo de privatizações para unidades básicas de saúde. A norma foi publicada nesta terça-feira (27) no Diário Oficial da União".

Bolsonaro, a vacina e a China

Por Paulo Kliass, no site Outras Palavras:

Bolsonaro parece ter uma estratégia de comunicação muito bem articulada para desviar o foco das questões que mais dificultam sua vida política. Sempre que a situação ameaça chegar mais próxima à sua família ou a seu grupo político mais fiel, ele lança uma nova “bomba”, em geral sob a forma de alguma declaração polêmica e que atua para mobilizar sua turma mais extremada dos bolsominions ardorosos.

A comunicação que queremos nos municípios

Do site do FNDC:


A história recente tem mostrado que a comunicação representa um aspecto fundamental da disputa política e de sustentabilidade de qualquer governo democrático, que busca garantir os direitos humanos, sociais e trabalhistas nas cidades.

Embora a área de regulação das comunicações seja prerrogativa da esfera federal, é na cidade, junto à população local, que a essência do debate do direito à informação e à comunicação se concretiza.

Assim, desde a campanha, é preciso fortalecer os eixos que devem fundamentar a concepção do papel de um dirigente municipal, quer esteja ele no executivo ou no legislativo.

O sindicalismo na Bolívia, Chile... e EUA

Por João Guilherme Vargas Netto

Nas vitórias populares na Bolívia e no Chile e na dura disputa eleitoral nos Estados Unidos quero destacar nelas o papel dos movimentos sindicais respectivos.

O golpe reacionário na Bolívia afastando o presidente Morales e agredindo os sindicatos, os movimentos populares e os indígenas, enfrentou desde sempre forte resistência social que teve uma orientação política correta (até mesmo autocrítica) e reagrupou os derrotados, unificou-os e os levou à vitória nas eleições um ano depois do desastre.

Como as plataformas enfrentam as fake news

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