quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Vira-lata leva chute
Por Marcelo Zero, no site Brasil-247:
A Terra não é plana.
Dá voltas sobre seu próprio eixo. As estações vêm e vão e tudo que é sólido se desmancha no ar.
Foi o que aconteceu com a parceria Brasil/EUA, ou melhor, com a vergonhosa submissão de Bolsonaro a Trump.
Construída com base em delírios ideológicos da extrema-direita, que incluíam o negacionismo climático e sanitário, o racismo, a hostilidade às minorias, o ódio aos diferentes e ao progressismo social, bem como o total descompromisso com a democracia e os direitos humanos, tal parceria era tudo, menos sólida.
Era gasosa e desmanchou-se num átimo.
A Terra não é plana.
Dá voltas sobre seu próprio eixo. As estações vêm e vão e tudo que é sólido se desmancha no ar.
Foi o que aconteceu com a parceria Brasil/EUA, ou melhor, com a vergonhosa submissão de Bolsonaro a Trump.
Construída com base em delírios ideológicos da extrema-direita, que incluíam o negacionismo climático e sanitário, o racismo, a hostilidade às minorias, o ódio aos diferentes e ao progressismo social, bem como o total descompromisso com a democracia e os direitos humanos, tal parceria era tudo, menos sólida.
Era gasosa e desmanchou-se num átimo.
A porção perversa da alma do povo
Por Bepe Damasco, em seu blog:
As pessoas estão perdendo filhos, pais, mães, avós, tios, primos e amigos, vítimas de mortes evitáveis em muitos casos, se não estivéssemos sob um governo que cultua a morte.
Mas, estranhamente, a defesa do bem mais precioso de qualquer ser humano, a vida, não é motivo suficiente para uma revolta da vacina às avessas.
E 200 mil mortos são três Maracanãs lotados.
Essa tragédia sem precedentes na história não é suficiente para que os brasileiros e brasileiras cerquem o Palácio do Planalto, pelo menos virtualmente, e exijam vacina imediatamente, além da saída do genocida que ocupa a cadeira presidencial.
As pessoas estão perdendo filhos, pais, mães, avós, tios, primos e amigos, vítimas de mortes evitáveis em muitos casos, se não estivéssemos sob um governo que cultua a morte.
Mas, estranhamente, a defesa do bem mais precioso de qualquer ser humano, a vida, não é motivo suficiente para uma revolta da vacina às avessas.
E 200 mil mortos são três Maracanãs lotados.
Essa tragédia sem precedentes na história não é suficiente para que os brasileiros e brasileiras cerquem o Palácio do Planalto, pelo menos virtualmente, e exijam vacina imediatamente, além da saída do genocida que ocupa a cadeira presidencial.
Eleição na Câmara e a cabeça da serpente
Por Antonio Barbosa Filho
As esquerdas discutem bravamente se deveriam ou não integrar-se aos partidos de centro-direita nesta eleição da próxima Mesa da Câmara dos Deputados. A decisão do PT foi bastante dividida, o Psol parece estar também rachado ao meio neste episódio. A maioria nas redes sociais opina sem ter noção do chão em que pisa.
As esquerdas discutem bravamente se deveriam ou não integrar-se aos partidos de centro-direita nesta eleição da próxima Mesa da Câmara dos Deputados. A decisão do PT foi bastante dividida, o Psol parece estar também rachado ao meio neste episódio. A maioria nas redes sociais opina sem ter noção do chão em que pisa.
Num momento plenamente democrático, no qual "marcar posição" e ficar em minoria é um ato propulsor ao próximo passo, porque as regras democráticas serão respeitadas, jamais poderíamos votar em qualquer golpista de 2016 .
Pazuello desgasta os militares e pode cair
Por Altamiro Borges
Cresce a boataria em Brasília de que o general Eduardo Pazuello, o sinistro da Saúde, será defenestrado do laranjal bolsonariano logo que tiver início a vacinação contra a Covid-19. A sorte dele é que ninguém sabe ao certo quando isso acontecerá – já que não há plano nacional de vacinação, nem vacinas registradas, nem seringas e agulhas.
Ainda segundo os boatos, a pressão pela demissão do ministro teria o apoio até do "partido dos militares". Os generais temem que a tragédia na guerra contra a pandemia desgaste ainda mais a imagem das Forças Armadas. Eduardo Pazuello promoveu uma verdadeira ocupação fardada do Ministério da Saúde, aparelhando o órgão e expondo a gula dos milicos por cargos.
Cresce a boataria em Brasília de que o general Eduardo Pazuello, o sinistro da Saúde, será defenestrado do laranjal bolsonariano logo que tiver início a vacinação contra a Covid-19. A sorte dele é que ninguém sabe ao certo quando isso acontecerá – já que não há plano nacional de vacinação, nem vacinas registradas, nem seringas e agulhas.
Ainda segundo os boatos, a pressão pela demissão do ministro teria o apoio até do "partido dos militares". Os generais temem que a tragédia na guerra contra a pandemia desgaste ainda mais a imagem das Forças Armadas. Eduardo Pazuello promoveu uma verdadeira ocupação fardada do Ministério da Saúde, aparelhando o órgão e expondo a gula dos milicos por cargos.
2021: o ano do impeachment de Bolsonaro?
Por Altamiro Borges
Levantamento feito pela revista Época, com base em dados da Câmara Federal, mostra que Jair Bolsonaro encerrou 2020 “como o presidente que mais foi alvejado com pedidos de impeachment durante um único ano desde a redemocratização". O negacionista, genocida e fascista está na linha de tiro.
De acordo com a nota, “o presidente foi objeto de 51 solicitações em 2020. Com o número, ficou à frente de Dilma Rousseff – com 37 pedidos em 2015 –, Fernando Collor – que somou 24 em 1992 –, e Michel Temer – 23 em 2017". Esse bombardeio talvez explique seu constante piriri verborrágico. Temendo pelo seu futuro e de seus filhotes, o fascista explícita sua agressividade.
Levantamento feito pela revista Época, com base em dados da Câmara Federal, mostra que Jair Bolsonaro encerrou 2020 “como o presidente que mais foi alvejado com pedidos de impeachment durante um único ano desde a redemocratização". O negacionista, genocida e fascista está na linha de tiro.
De acordo com a nota, “o presidente foi objeto de 51 solicitações em 2020. Com o número, ficou à frente de Dilma Rousseff – com 37 pedidos em 2015 –, Fernando Collor – que somou 24 em 1992 –, e Michel Temer – 23 em 2017". Esse bombardeio talvez explique seu constante piriri verborrágico. Temendo pelo seu futuro e de seus filhotes, o fascista explícita sua agressividade.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
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