terça-feira, 4 de maio de 2021

Kajuru revolta as milícias bolsonaristas

Por Altamiro Borges

O atual senador Jorge Kajuru, um franco atirador na política que acaba de trocar de partido – saiu do Cidadania e filiou-se ao Podemos –, irritou as milícias virtuais bolsonaristas nesta semana. Eleito na carona da onda fascistizante no Brasil, da negação da política, o outsider e ex-comentarista esportivo atacou os fanáticos seguidores do “capetão” Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao site Antagonista, que também ajudou a chocar o ovo da serpente no país, Jorge Kajuru debochou dos malucos que foram às ruas em oito capitais para apoiar o presidente-genocida, pedir “intervenção militar com Bolsonaro no poder” e se contrapor às medidas de isolamento social adotadas por governos estaduais no combate à pandemia.

Em crise, Grupo Globo muda sua alta cúpula

Por Altamiro Borges

Na quarta-feira passada (28), o Grupo Globo surpreendeu o mundo empresarial e midiático ao promover abrupta mudança na sua alta cúpula. Roberto Irineu Marinho, que ocupava a presidência do Conselho de Administração do império global desde o falecimento de Roberto Marinho, em agosto de 2003, foi substituído no cargo pelo irmão João Roberto Marinho.

Com a troca, aprovada por unanimidade, o herdeiro mais velho passa a ocupar a vice-presidência do conselho, do qual ainda faz parte José Roberto Marinho (também como vice-presidente), o caçula do clã. Paulo Marinho, Roberto Marinho Neto, Alberto Pecegueiro e Jorge Nóbrega são os outros integrantes da direção da empresa.

O olavete Filipe Martins vai depor na CPI?

Por Altamiro Borges

Os fanáticos seguidores do filósofo de orifícios Olavo de Carvalho estão preocupados com as investigações que se iniciam na já chamada CPI do Genocídio. Segundo a revista Época, vários olavetes "estão na mira da CPI da Covid". "Um deles é Filipe Martins, assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro".

Segundo a notinha, "o número de admiradores de Olavo de Carvalho na mira da CPI aumenta a cada dia. Filipe Martins engrossou a lista. Já estavam visados Ernesto Araújo, Fábio Wajngarten e o médico Hélio Angotti Neto, nomeado em junho como secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde".

Bolsonaristas defendem cloroquina na CPI

Por Gabriel Valery, na Rede Brasil Atual:

Durante oitiva do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, primeiro a depor na CPI da Covid, que iniciou os trabalhos nesta terça-feira (4), o parlamentar bolsonarista Luiz Carlos Heinze (PP-RS) aproveitou o espaço para defender remédios sem eficácia contra a covid-19, como a cloroquina. A comissão investiga irresponsabilidades cometidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro ante a pandemia. Enquanto são expostas ações do Planalto que resultaram em mais de 400 mil mortes, senadores de sua base tentam defender o presidente de diferentes formas.

A cremação de Paulo Guedes

Por Fernando Brito, em seu blog:

Não fosse a inapetência de Jair Bolsonaro para governar, a esta altura Paulo Guedes seria o ex-ministro da Economia e não apenas o ex-superministro que se tornou.

A sucessão de absurdos que vem dizendo nos últimos dias – aliás, só assim consegue alguma manchete em jornais, porque medidas econômicas não consegue adotar – são, certamente, guinchos de desespero.

Guedes perdeu a proteção do “ruim com ele, pior sem ele” que vinha sendo a razão maior de sua permanência no cargo.

A luta humanista pela quebra de patentes

Editorial do site Vermelho:


A quebra de patentes das vacinas e medicamentos contra a Covid-19 é essencialmente um debate sobre os destinos da humanidade. Em primeiro lugar, ele tem sentido de urgência, sobretudo em países como o Brasil, vitimado por um verdadeiro caos sanitário decorrente da balbúrdia instalada pelo governo Bolsonaro. Em segundo lugar, porque as conquistas científicas devem servir, antes de tudo, para o progresso social, a melhoria de condições de vida em geral.

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segunda-feira, 3 de maio de 2021

Cúpula militar vai rifar o general Pazuello?

Por Altamiro Borges

A revista Veja informa nesta segunda-feira (3) que o general Eduardo Pazuello, o "craque da logística" de Jair Bolsonaro que carrega mais de 300 mil mortes nas costas, perdeu a "cobertura" da cúpula militar. Seu depoimento nessa quarta-feira (5) é muito aguardado e há quem garanta que o ex-ministro pode virar um "homem bomba".

Segundo a notinha, "na mira da CPI da Covid, o ex-ministro perdeu boa parte do apoio que tinha da caserna no período em que estava no comando da Saúde. Quando virou alvo do STF e da Polícia Federal por incompetência na condução do combate à pandemia, o general chegou a receber suporte da cúpula militar".

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Uma carta ao Barão Sindical

Por João Franzin, no site da Agência Sindical:

Sábado, dia 1º, estreou o programa mensal Barão Sindical, do Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. O Barão busca estreitar relações da imprensa sindical e entidades com a rede blogueira.

O programa Barão Sindical é apresentado pela jornalista Rita Casaro, que integra o Barão e trabalha no Sindicato dos Engenheiros do Estado de SP. Tive a honra de abrir a série de entrevistas, que serão exibidas pelo canal do Barão

Rita, como sempre, foi muito bem. Já a minha fala não foi objetiva. Portanto, segue o que eu deveria ter destacado na entrevista:

Hora de partir para a jugular!

Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Há cerca de um mês, escrevi aqui nesta coluna que o governo Bolsonaro estava nas cordas e poderia até cair. Alguns acharam que era delírio e que eu confundia a realidade com meus desejos. Em outras palavras, acusaram-me de wishful thinking, como se diz em inglês.

No entanto, o que aconteceu desde então parece confirmar o que escrevi: o governo está cambaleando e corre realmente o risco de não chegar até o fim do seu mandato. Bolsonaro vive o seu pior momento.

Os fatores fundamentais do enfraquecimento recente do governo são conhecidos. Destacaria o atraso e os embates na aprovação do orçamento de 2021, que provocaram verdadeira crise política, desgastaram o ministro da Economia e devem ter deixado um rescaldo de desconfiança entre o governo e a sua base parlamentar. Mais importante do que isso: as vitórias sucessivas de Lula no Supremo, que reforçaram dramaticamente o principal adversário político de Bolsonaro.

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