terça-feira, 26 de julho de 2022

Mídia omite conexão bolsonarista com nazismo

Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Em primeiro lugar, estamos falando de um personagem de confiança absoluta de Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição depois de administrar o Brasil como um governo de traição nacional.

Também estamos falando de nazismo, com quem a família presidencial cultiva relações comprovadamente próximas.

Nenhum movimento político do século XX deixou uma herança tão monstruosa e atroz, o que explica a semi-clandestinidade de seus movimentos e aparições.
 
Pois é. Em julho de 2022, quando faltam 9 semanas para o primeiro turno da eleição presidencial, a candidatura Bolsonaro se encontra em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. E aí Dudu vai encontrar nazistas na Flórida, num encontro onde o infalível Donald Trump, candidatíssimo a um segundo mandato contra um Joe Biden enfraquecido, também estava presente. 

Golpe poderá vir depois da posse de Lula

Charge: Venes
Por Marcelo Zero, no site Viomundo:

Bolsonaro vem seguindo o bem conhecido roteiro, herdado de Bannon, para tentar se perpetuar no poder.

Ataca-se o sistema eleitoral, “denunciando”, antecipadamente e sem quaisquer provas, que as eleições serão fraudadas. Cometem-se calúnias contra as autoridades do Judiciário, na tentativa de demonstrar que elas estariam comprometidas com “terrorismo” e com uma agenda “comunista”.

Na bolha tóxica e desconectada da realidade em que vivem bolsonaristas, essas pseudo denúncias calam fundo e mantém a horda motivada por um ódio incontido. Assim, prepara-se, com muita antecedência, o assalto à democracia

Esse roteiro tem dois desenlaces óbvios:

Bolsonaro corre para comprar o voto

Charge: Bruno Lanza
Por Fernando Brito, em seu blog:


É escandaloso o improviso e a “catação de dinheiro” que o governo faz para pagar, correndo, os benefícios aprovados pela PEC da Compra de Votos.

Está pressionando as empresas estatais – Banco do Brasil, Caixa, Petrobras e BNDES, especialmente – a anteciparem os pagamentos de dividendos ao Tesouro e, certamente, que estes sejam - como já vem sendo, aliás – maximizados pela redução dos reiinvestimentos que precisam para funcionar com eficiência e expandir suas atividades.

Outros pagamentos e transferências – os que não puderem ser eliminados com os cortes extras na administração pública, como vai se fazer com Saúde e Educação – serão adiados ou, simplesmente, desonrados.

Eleições, programa e bancada classista

Por Nivaldo Santana, no site Vermelho:


No próximo dia 16 de agosto começa oficialmente a campanha eleitoral no Brasil. A partir desta data, 156 milhões de eleitores debaterão as propostas e escolherão o presidente da República, os governos estaduais, os senadores e os deputados federais e estaduais

Na tradição do Brasil, as eleições são o momento de maior mobilização política de massas. É um período fundamental, portanto, para debater programas e políticas para enfrentar os enormes gargalos econômicos e sociais do país.

Para isso, o Brasil precisa de normalidade política e institucional, respeito à Constituição. A democracia é premissa sem a qual o país não pode reconstruir as bases para um novo projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho.

O 7 de Setembro e nós

Charge: Duke
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Durante discurso na convenção do PL, Bolsonaro convocou sua matilha para mais uma micareta golpista no Dia da Independência, 7 de Setembro, tal qual fizera em 2021, quando a tentativa de ruptura institucional só não se concretizou por falta de apoio político.

Sabiamente, como sempre, Lula contra-atacou propondo que os democratas não meçam forças com os fascistas no dia 7. Em vez disso, lança a ideia da organização de uma grande manifestação em defesa da democracia para acontecer no dia 10 de setembro.

Certamente veremos, no campo progressista e de esquerda, uma polêmica idêntica à do ano passado sobre a conveniência ou não de também ocuparmos as ruas no Dia da Pátria. Os argumentos de ambos os lados são conhecidos:

Empregos em tempo pandêmicos

Por Clemente Ganz Lúcio, no site Outras Palavras:


A crise sanitária da covid-19 trouxe severas repercussões econômicas e sociais em todos os países, como a brutal queda na atividade produtiva e o aumento do desemprego. Na sequência, com as medidas de proteção sanitária e, principalmente, a vacinação, passou-se a observar a recuperação econômica e a redução do desemprego.

O estudo produzido pela CEPAL/OIT “Coyuntura Laboral en América Latina y el Caribe & Los salarios reais durante la pandemia: evolución y desafíos” [1] apresenta os indicadores da dinâmica econômica e do emprego para a região no período de 2019 a 2021. Observa-se que as economias da América Latina e do Caribe tiveram uma recuperação de 6,6% do PIB médio em 2021, recolocando a economia da região no patamar pré-crise (4º trimestre de 2019), que veio seguido em menor força pela recuperação do emprego, da taxa de participação e da queda nas taxas de desemprego.

Paiter Suruí: Do etnocídio à resistência

O encontro de blogueiros em Maricá

O nosso pesadelo vai acabar!

Lula trabalha e Bolsonaro articula o golpe

Extrema-direita armada sustenta o governo

Desafios das mulheres negras no Brasil

Neoliberalismo desgasta governos pelo mundo

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Bolsonaro convoca sua tropa para o golpe

A ultradireita na América Latina

Bolsonaro é capaz de qualquer coisa

A China está quebrando?

O próximo Sete de Setembro

Ativistas digitais se reúnem em Maricá

Do jornal Correio do Brasil:

Ao longo do fim de semana, jornalistas, jornais independentes e do campo progressista, ativistas digitais e blogueiros, reunidos durante o 7º BlogProg em Maricá, no litoral do Estado do Rio, traçaram as estratégias para o combate ao fascismo disseminado pela mídia conservadora e as forças da ultradireita ao longo dos últimos quatro anos.

Os participantes, de todo o país, dissecaram ainda o papel da imprensa tradicional, “agente e cúmplice das mazelas que afetam o país e busca traçar os caminhos da comunicação popular em favor de uma sociedade mais humana e igualitária”, conforme afirmou o coordenador do encontro, jornalista Altamiro Borges.

O fim do pesadelo está próximo

Charge: Alê
Por Paulo Nogueira Batista Jr.

Hoje, querido leitor, queria me dedicar a algumas breves considerações de caráter eminentemente profético. Posso? Devo? É uma temeridade, bem sei. Raramente temos base para tal. A única coisa líquida e certa é o presente, mera sucessão de momentos fugidios. Até mesmo o passado é uma certeza ilusória, pois vai se modificando de forma imprevisível com o passar do tempo, tempo que não respeita nem o que já aconteceu. Já o futuro está sempre envolto em espessa e impenetrável névoa. Alguns poucos conseguem enxergar para além dessa névoa. Não é o meu caso, infelizmente. O economista, aliás, é o último e mais precário dos profetas, mesmo quando se atém à sua área.