segunda-feira, 24 de outubro de 2022
Patrões bolsonaristas promovem assédio eleitoral
Por Altamiro Borges
Até quinta-feira passada (20), o Ministério Público do Trabalho (MPT) já tinha recebido 903 denúncias de assédio eleitoral contra 750 empresas em todo o país. A uma semana do segundo turno da eleição, esses crimes já superam os de 2018, quando foram registradas 212 denúncias contra 98 empresários. Os patrões bolsonaristas fazem todo tido de ameaças e promessas para evitar a derrota do “capetão”.
Com a ascensão do fascismo no Brasil, a cloaca burguesa perdeu qualquer escrúpulo e saiu do esgoto. Segundo relatos do MPT, os empresários chantageiam seus funcionários a votar em Jair Bolsonaro (PL) prometendo folga, bônus de R$ 200, 14° e 15° salário ou ameaçando empregados de demissão caso a vitória seja do ex-presidente Lula.
Até quinta-feira passada (20), o Ministério Público do Trabalho (MPT) já tinha recebido 903 denúncias de assédio eleitoral contra 750 empresas em todo o país. A uma semana do segundo turno da eleição, esses crimes já superam os de 2018, quando foram registradas 212 denúncias contra 98 empresários. Os patrões bolsonaristas fazem todo tido de ameaças e promessas para evitar a derrota do “capetão”.
Com a ascensão do fascismo no Brasil, a cloaca burguesa perdeu qualquer escrúpulo e saiu do esgoto. Segundo relatos do MPT, os empresários chantageiam seus funcionários a votar em Jair Bolsonaro (PL) prometendo folga, bônus de R$ 200, 14° e 15° salário ou ameaçando empregados de demissão caso a vitória seja do ex-presidente Lula.
domingo, 23 de outubro de 2022
Terrorista seguiu as ordens de Bolsonaro
Charge: Aroeira |
O terrorista Roberto Jefferson, agora tratado como “bandido” pelo traíra Jair Bolsonaro, seguiu as ordens do “capetão” ao disparar 20 tiros de fuzil e lançar duas granadas contra os agentes da Polícia Federal que foram cumprir uma ordem judicial de prisão em sua casa no interior do Rio de Janeiro.
Em agosto, o site Metrópoles estampou no título: “Bolsonaro mostra desespero ao falar sobre ser preso: ‘Atiro para matar’”. Segundo a notinha, assinada por Guilherme Amado, o presidente “assustou um interlocutor” ao afirmar que “eu atiro para matar, mas ninguém me leva preso. Prefiro morrer”.
Mulheres jornalistas votam em Lula
Charge: Quinho |
O Coletivo de Mulheres Jornalistas pela Democracia vem, neste momento histórico e grave pelo qual o país atravessa, reafirmar o seu compromisso com a defesa dos valores da Diversidade, Equidade e Igualdade étnico-racial, com o Estado Democrático de Direito, em respeito aos Direitos Humanos e à Justiça Social.
Repudiamos as ameaças e violências contra as mulheres jornalistas, que vêm crescendo desde o início do governo Bolsonaro, estimuladas pela atitude misógina e ditatorial do presidente da República.
O próprio chefe da Nação sendo protagonista de vários casos de agressão!
Não suportamos mais o feminicídio e a violência sexual, ou qualquer outro tipo de ataque, contra meninas e mulheres no país.
A presteza de Augusto Aras ao fascismo
Charge: Nando Motta |
Augusto Aras, o procurador-geral da República, agiu com surpreendente agilidade para contestar a decisão do TSE que corretamente acelera a remoção de mentiras e publicações falsas das plataformas digitais.
Para Aras, a interrupção do crime continuado praticado nas redes sociais caracteriza “censura prévia” e “fere as liberdades de expressão, de manifestação do pensamento, do exercício profissional e dos direitos de informar e de ser informado”.
Sim, é sério, Aras escreveu isso mesmo no esdrúxulo despacho em defesa do direito da máquina fascista de propaganda do Bolsonaro continuar agindo criminosamente.
Mas tem mais. Augusto Aras ainda foi além no seu servilismo fascista e sofismou: “o antídoto para a desinformação é mais informação, e não a censura. No espaço democrático, a palavra, o voto, é o poder do cidadão”. Na visão dele, portanto, o antídoto ao crime não é a interrupção do crime e a punição dos criminosos, mas o … blá blá blá …
A covardia da Folha fede a cumplicidade
Charge: Bruno Struzani |
O editorial da Folha, hoje, reconhece o óbvio: que Bolsonaro é uma ameaça à democracia e à convivência civilizada entre os brasileiros.
Mas, como todos que ocultam a sua covardia sob o otimismo, sugere que não haverá problemas, pois “as instituições republicanas deram seguidas demonstrações de solidez ao impedir a deriva autoritária nos últimos quatro anos” e, portanto, estariam prontas “para um novo período de bloqueio das investidas tirânicas caso a maioria do eleitorado brasileiro soberanamente decida pela reeleição”.
Como se trata de uma tragédia, , ainda mais quando o próprio texto confessa que “seria pouco realista” acreditar que “o próprio candidato à recondução tenha compreendido e acatado os limites do mandato”, o conformismo acaba por cheirar a cumplicidade.
A eleição e a agenda dos trabalhadores
Charge: Cabalau |
A baixaria e as mentiras são as únicas armas do bolsonarismo nesta polarizada disputa presidencial. Com isso, fica nublado o debate de questões fundamentais para o Brasil e para os trabalhadores e trabalhadoras.
O país vive uma tragédia social e econômica. Trinta e três milhões passam fome, milhões estão desempregados, avançam a precarização e a informalidade no mercado de trabalho e até quem tem carteira assinada sofre com a política de arrocho salarial.
Na disputa presidencial, a agenda dos trabalhadores cobra ação do Estado para viabilizar a retomada do crescimento econômico, gerar mais e melhores empregos, resgatar os direitos trabalhistas, previdenciários e sindicais.
A luta pela regulação do trabalho está na ordem do dia. O país precisa de uma legislação trabalhista moderna e socialmente justa, que combata a precarização e regule o trabalho nas plataformas digitais e também o teletrabalho.
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