sexta-feira, 7 de julho de 2023

Bolsonaro leva surra na reforma tributária

Charge: Brum
Por Altamiro Borges


Pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira (7) mostra quem saiu ganhando na votação da reforma tributária. Ela foi feita com base na coleta de 5,3 milhões de menções sobre o projeto no Twitter, Facebook e Instagram. “Saldo político: Haddad no céu, Bolsonaro no inferno, e Tarcísio no purgatório", resume Felipe Nunes, diretor do instituto.

Para ele, “o ministro Haddad se consolida como o principal nome do governo. São muitas vitórias ao longo do semestre. Bolsonaro entrou na briga muito tarde, e sem articulação política. Achou que só no discurso mudaria o resultado. Foi ingênuo demais. Tarcísio ficou mais conhecido no país, conseguiu agradar o PIB, que não tem voto mas que queria a reforma. Apareceu moderado, abrindo espaço para uma candidatura mais ampla no futuro. Mas arranhou sua imagem dentro do bolsonarismo, virou o traidor no Twitter. Vai ter que purificar sua alma e pagar pedágio para não ter o fim que Doria e Witzel tiveram. Sua sorte é que o capitão não é mais candidato, e Tarcísio pode chegar mais conhecido e competitivo em 2026”.

O sindicalismo no governo Lula

Para entender a reforma tributária

Meme de Janones enfurece os bolsonaristas

Os jornalistas diante do governo Lula

Bolsonaro inelegível e a batalha das redes

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Comunicação e formação para a luta sindical

Mural de Brigada Ramona Parra, colectivo muralista,
Centro Cultural Gabriela Mistral, GAM, Santiago/Chile
Por Altamiro Borges


O sindicalismo brasileiro, que foi alvo de violentos ataques nos últimos anos, está diante de um novo cenário político mais favorável à luta dos trabalhadores. A derrota do neofascista Jair Bolsonaro, inimigo declarado dos movimentos sociais, e a vitória do ex-sindicalista Luiz Inácio Lula da Silva abrem perspectivas positivas para o revigoramento da organização coletiva de classe e para a conquista de emprego, renda e direitos.

Inelegibilidade de Bolsonaro pode aumentar

Lula resiste à pressão do Centrão: Nísia fica!

Haddad é a pessoa certa no lugar certo

Foto: Divulgação
Por Bepe Damasco, em seu blog:


Uma proposta de marco fiscal ideal do ponto de vista da esquerda obviamente conteria poucas restrições ao aumento significativo dos investimentos, para o necessário enfrentamento das mazelas sociais do país.

Todos os que lutam pela melhoria da qualidade de vida do povo aplaudiriam regras fiscais com base nesse parâmetro. Contudo, tomando a realidade como medida das coisas, o problema é que essa proposta seria jogada na lata do lixo pelo Congresso Nacional de composição mais conservadora e reacionária da história.

É aí que a habilidade política e o jeito cordato e conciliador do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fazem a diferença. Ciente de que a estabilização mínima da economia passa pela aprovação de projetos por parte de deputados e senadores de direita e extrema-direita, que hoje somam em torno de 2/3 do parlamento, Haddad vem optando pelo único caminho possível: a negociação exaustiva com os diferentes e até com os contrários.

Bolsonaro precisa pagar pelos seus crimes

Charge: Zé Dassilva
Por Adilson Araújo, no site da CTB:

A decisão consumada hoje pelo Tribunal Superior Eleitoral que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível é justa e merece ser comemorada pelo povo e as forças democráticas do Brasil. O chefe do fascismo nacional fez acusações sem provas contra o sistema eleitoral brasileiro, afrontou ministros do STF, fomentou crises institucionais e apostou no golpe de Estado. Cometeu inúmeros crimes e atentados contra a democracia e o povo brasileiro e não pode ficar impune.

A família militar e a falsa desmilitarização

Charge: Brum
Por Jeferson Miola e Mauro Lopes, em seu blog:

Portaria do GSI – Gabinete de Segurança Institucional do último dia 4 de julho publicou a nomeação de Laís Ferreira Bermudez para o cargo de Chefe de Gabinete do Secretário-Executivo do GSI, segundo cargo na hierarquia do órgão.

Embora no currículo conste ser “ocupante de cargo efetivo da Polícia Federal”, Laís é o que se pode considerar uma autêntica integrante da família militar.

Ela é filha de Antonio Carlos Moretti Bermudez, tenente-brigadeiro que comandou a FAB durante o governo Bolsonaro, de janeiro de 2019 a março de 2021.

E Laís também é nora de Francisco Joseli Parente Camelo, outro tenente-brigadeiro e atual presidente do STM, o Superior Tribunal Militar que sequer existiria numa democracia séria.

Episódio relevante no sindicalismo

Por João Guilherme Vargas Netto


Neste episódio da transferência dos refugiados afegãos do aeroporto de Guarulhos para a Praia Grande sob orientação do ministério da Justiça quero ressaltar a disponibilidade, a presteza, o acolhimento e a solidariedade do sindicato dos químicos de São Paulo.

Todos estes atributos já foram confirmados pelo movimento sindical em muitos episódios anteriores, quando tragédias se abateram sobre os brasileiros, durante a covid, enfrentando chuvaradas e deslizamentos ou em ocasiões natalinas para minorar o desalento e a fome.

A colônia de férias do sindicato dos químicos na Praia Grande constitui, juntamente com as outras colônias de sindicatos, uma das maiores concentrações deste tipo em todo mundo, como as que ainda existem em muitas das ex-repúblicas soviéticas, na Inglaterra e na Argentina.

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Jair Renan e as perversões do clã Bolsonaro

O bolsonarista Carlos Alberto de Nóbrega

Meta contínua de inflação

Jair inelegível. Vai começar o JN 3.0?

Charge: Amarildo
Por Eliara Santana, em seu blog:

A inelegibilidade de Jair Bolsonaro, definida pelo TSE em votação encerrada no dia 30 de junho, teve um grande destaque na edição de sexta do Jornal Nacional. Um destaque comedido e calculado, buscando ressaltar para os espectadores aquela fantasia presente ainda no jornalismo – a imparcialidade. Mas, para além das evidências (e negando as aparências, disfarçando as evidências…), o que me chamou a atenção na edição foi um bem construído tom de descarte daquilo que incomodou bastante. Descarte daquilo que se tornou inconveniente lembrar. Ou seja, Jair inelegível é um problema a menos para a Globo, com certeza, especialmente porque apaga a lembrança do papel conivente que as Organizações tiveram na eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.

O legado de Jesus não pode servir à maldade

Charge: Predrag Koraksić Corax
Por Jair de Souza


É provável que todos os que fomos criados no seio de famílias identificadas com o cristianismo tenhamos ficado estupefatos esta semana quando um certo empresário que se diz pastor evangélico apareceu com destaque nos noticiários devido a sua fala na qual justificava e instigava a perseguição e, inclusive, o extermínio físico (assassinato) de homossexuais.

Esse comportamento poderia ser considerado normal e natural em pessoas abertamente associadas com a ideologia nazista-fascista, cuja versão brasileira é o bolsonarismo. Porém, o que causa muita indignação é quando aqueles que andam agindo dessa forma se apresentam publicamente como sendo seguidores e representantes de Jesus junto aos demais membros da sociedade.

Cristãos repudiam pastor-capeta André Valadão

Jair Renan e as perversões dos Bolsonaro

Charge: Aroeira
Por Altamiro Borges


O clã Bolsonaro parece que só reúne pervertido, além de corruptos. O paizão e os três filhos parlamentares – Flávio Rachadinha (01), Carluxo Pitbull (02) e Dudu Bananinha (03) – já são conhecidos por suas indecências. E aos poucos, o pimpolho mais novo, Jair Renan (04), também vai revelando todo o seu mau-caratismo.

Na semana passada, viralizaram na internet vídeos de uma conversa no podcast Social Pro em que o filhote 04 do fascista debocha da pandemia. “Foi a época em que mais peguei gente”, afirma. Em outro trecho, ele repete as besteiras do genitor e diz que a “Covid é uma gripe, e eu prefiro morrer transando do que tossindo”.