quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Aonde a Ancine quer chegar?

Imagem: Caliban
Por Silvio Tendler

Agora que nos livramos de uma quase ditadura, está na hora de remover os entulhos do autoritarismo e jogar certas praticas burocráticas na lata de lixo da história. 

Nos anos 80 fiz o filme Jango para homenagear o Presidente deposto pelo golpe de 64 e único Presidente morto no exílio.

Na época ninguém teve coragem de distribuir o filme, me diziam, "JK, tudo bem mas Jango, ainda não".

Montei uma distribuidora e com a ajuda de Alberto Shatovisky e Luiz Fernando Goulart fizemos um milhão de espectadores, segunda maior bilheteria do documentário brasileiro, só perdendo para "O mundo mágico dos Trapalhões", também de minha autoria, distribuído pela Embrafilme.

PF mira financiadores dos atos golpistas

MST ocupa terras para pressionar governos

A luta contra as privatizações em São Paulo

Antes acovardado, STF condena a Lava-Jato

Governador do RS discute feio na GloboNews

O duro desafio de taxar os super-ricos

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Alguma coisa não acontece no 7 de Setembro

Foto: Adriano Machado/Reuters
Por Paulo Moreira Leite, no site Brasil-247:

Depois de atravessar sete décadas de existência num país que, negando direitos e oportunidades à maioria de seu povo, me permitiu acesso individual a tantas oportunidades e mesmo privilégios, é impossível evitar uma tentativa de reflexão sobre o Brasil, as brasileiras e os brasileiros.

A memória de minha existência como correspondente estrangeiro em Paris e Washington, ou mesmo como simples viajante em férias, deixou uma comparação permanente e inevitável.

Ao contrário do que pude ver nestes lugares - com as distorções inevitáveis de um olhar educado pela memória individual de outra sociedade, outra história - o dia de nossa independência é uma tentativa de combinar grandes contradições, entre aquilo que se comemora nas cerimônias oficiais e aquilo que se vê no cotidiano do país real.

STF confirma que prisão de Lula foi armação!

Não foi erro judicial; prisão de Lula foi crime

Os erros do governo Lula na comunicação

Chega de mortes no trabalho!

Por João Guilherme Vargas Netto


Se não forem tomadas urgentemente medidas preventivas, corretivas e punitivas estaremos condenados a ver se repetir a tragédia que se abateu sobre os metalúrgicos em Cabreúva, com explosão de um forno na fábrica, morte de três trabalhadores e ferimentos graves em 40.

Digo isto porque o caso é o mais recente de uma série mortífera que não termina com ele, onde se misturam precárias condições operacionais, relações de trabalho deterioradas, desleixo e complacência.

O ministério do Trabalho, desmontado por Bolsonaro, tem enfrentado agora a tarefa de sua reconstrução para poder agir preventivamente com fiscalização e punição. E deve agir já!

O patronato que patrocinou a farra do boi da revisão das normas regulamentadoras (com a cumplicidade de alguns dirigentes sindicais dos trabalhadores) precisa reconhecer a malignidade destas modificações, dificultadoras da fiscalização e coniventes com o descalabro.

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Tarcísio defende coronel-jagunço Erasmo Dias

Em frente ao Tuca, estudantes se reúnem momentos antes
da invasão da tropa policial comandada por Erasmo Dias
Foto: Acervo do Memorial da Democracia
Por Altamiro Borges


Não há muita diferença entre o fascista Jair Bolsonaro e o “civilizado” Tarcísio de Freitas, como o governador de São Paulo é embalado por setores da mídia. O tosco ex-presidente amava o coronel-torturador Brilhante Ustra. Já o forasteiro oportunista adora o coronel-truculento Erasmo Dias. Ambos são símbolos da sanguinária ditadura militar – da repressão, das torturas, das mortes e dos desaparecidos.

Para quem tinha dúvida sobre essa simbiose entre o criador e a criatura, “em manifestação enviada nesta segunda-feira, 4, ao Supremo Tribunal Federal (STF), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) defendeu a homenagem póstuma ao coronel reformado do Exército e ex-deputado estadual Antônio Erasmo Dias, expoente da ditadura militar (1964-1985)”, informa o Estadão.

PF mira financiadores dos atos golpistas

Charge: Fraga
Por Altamiro Borges


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (5) a 16ª etapa da Operação Lesa Pátria, que investiga os terroristas que vandalizaram Brasília no fatídico 8 de janeiro. Os mandados foram expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra 53 endereços em sete Estados: Minas Gerais (26), São Paulo (12), Paraná (6), Santa Catarina (3), Mato Grosso do Sul (2), Ceará (2) e Tocantins (2).

Bilionários da Forbes e taxação dos super-ricos

Um balanço da comunicação do governo Lula

Do site do Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé:

O canal do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé retoma o ciclo de lives para discutir comunicação e o governo Lula 3. O que foi feito até aqui? Houve avanços? Quais as pendências? O que falta para fortalecer as mídias alternativas, populares e comunitárias?

Para fazer essa avaliação de forma crítica e com a devida profundidade, o Barão convida o seguinte timaço de debatedores, que estrearão a nova série na quarta-feira (6), às 16h:

- Helena Chagas - ministra-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom) durante o governo Dilma Rousseff (2011-2014). Foi diretora de jornalismo da TV Brasil/EBC. Atualmente produz para a TV 247, Brasil 247 e Os Divergentes, além de atuar como consultora de comunicação e analista política na TAG Comunicação;

Os super-ricos e seus "pecados"

Imagem gerada por MidJourney e publicada pelo site Quora
Por Bepe Damasco, em seu blog:


O mantra utilizado pela nata dos endinheirados brasileiros e seus representantes e porta-vozes no Congresso Nacional, na mídia e no mercado, para tentar barrar a tributação dos chamados fundos exclusivos, é tão surrado como velhaco: “não se pode e nem se deve aumentar a carga tributária.”

Escudados por um discurso que, na aparência, denuncia a alta carga de impostos em vigor no país, os super-ricos mal disfarçam que se sentem cidadãos especialíssimos, acima do alcance do Estado e a salvo de qualquer iniciativa que vise reduzir, pelo menos um pouco, as desigualdades consagradas por um sistema tributário regressivo e injusto, que penaliza os pobres e a classe média.

A armadilha do déficit zero

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Por Jeferson Miola, em seu blog:

O ministro Fernando Haddad defende obstinadamente o déficit fiscal zero. Ao que parece, ele está solitário nesta empreitada – não no mercado, mas dentro no governo.

O projeto de lei do orçamento de 2024 foi enviado ao Congresso com esta meta, apesar da opinião em contrário do presidente Lula e de setores que defendem um déficit de pelo menos 0,5% do PIB.

Um déficit de 0,5% evitaria o sufocamento fiscal do governo, que do contrário poderá ver comprometida a capacidade de investimentos, a execução de políticas públicas e o funcionamento da máquina estatal.

Não há, a rigor, obrigação do governo preparar uma peça orçamentária com déficit zero. Este é um dogma neoliberal que, no entanto, sequer é observado por países do G20 ou por outra economia relevante do planeta.

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Bolsonaro vai devolver os presentes surrupiados?

Charge: Di Martine
Por Altamiro Borges


A GloboNews revelou nesta segunda-feira (4) que “o Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) pediu para a Corte determinar a devolução de todos os presentes recebidos por Jair Bolsonaro na Presidência da República. O pedido foi assinado pelo procurador Lucas Furtado”. Vale conferir a lista dos mimos de alto valor surrupiados pelo “capetão”:

- Miniatura de um capacete antigo de samurai, avaliado em R$ 20 mil, presenteado pelo então primeiro-ministro do Japão Shinzo Abe na posse de Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019;

O Brasil voltou! Lula assume comando do G20

Foto: Ricardo Stuckert/PR
Por Altamiro Borges


Nesta quinta-feira (7), após as festividades do Dia da Independência, o presidente Lula viaja para Nova Déli, na Índia, para participar da 18ª Cúpula do G20, o grupo que engloba as vinte principais economias do planeta. No evento, o Brasil assumirá pela primeira vez na história a presidência do bloco. Será mais um importante lance no tabuleiro geopolítico mundial do protagonismo do novo governo, com sua política externa “altiva e ativa”, após quatro anos em que o país foi reduzido a situação de pária internacional pelo fascista Jair Bolsonaro.