sexta-feira, 7 de junho de 2024
Fascistas que atuam na blitzkrieg na Câmara
Por Plinio Teodoro, na revista Fórum:
Sob efeito de uma antiga versão de crystal meth, nome dado à metanfetamina, soldados rasos das tropas de Adolph Hitler promoviam o que na Alemanha nazista ficou conhecida como "blitzkrieg".
Sob efeito da droga, que os deixavam eufóricos e "invencíveis" - segundo o escritor alemão Norman Ohler, autor de In Der Totale Rausch ["Totalmente Adrenalizados", em tradução livre] -, esses soldados descartáveis (lembram-se de Daniel Silveira?) se colocavam na linha de frente das "guerras relâmpagos" para defender o governo do "mito" alemão durante a II Guerra Mundial.
Passado quase um século, Jair Bolsonaro (PL), que até 2018 atuou como pária destilando ódio e impropérios às margens do Congresso, criou a própria horda fascista, que invadiu a Câmara dos Deputados para espalhar o terror por meio da violência física e verbal, como se pôde ver nesta fatídica quarta-feira (5) em diversas comissões.
Sob efeito de uma antiga versão de crystal meth, nome dado à metanfetamina, soldados rasos das tropas de Adolph Hitler promoviam o que na Alemanha nazista ficou conhecida como "blitzkrieg".
Sob efeito da droga, que os deixavam eufóricos e "invencíveis" - segundo o escritor alemão Norman Ohler, autor de In Der Totale Rausch ["Totalmente Adrenalizados", em tradução livre] -, esses soldados descartáveis (lembram-se de Daniel Silveira?) se colocavam na linha de frente das "guerras relâmpagos" para defender o governo do "mito" alemão durante a II Guerra Mundial.
Passado quase um século, Jair Bolsonaro (PL), que até 2018 atuou como pária destilando ódio e impropérios às margens do Congresso, criou a própria horda fascista, que invadiu a Câmara dos Deputados para espalhar o terror por meio da violência física e verbal, como se pôde ver nesta fatídica quarta-feira (5) em diversas comissões.
Hipocrisia made in the U.S.A.
Por Jair de Souza
O sistema capitalista apresenta uma peculiaridade muito típica. Para que alguma de suas expoentes autoridades seja condenada judicialmente e sofra as devidas punições penais, é preciso que seus delitos sejam suficientemente insignificantes para não pôr em cheque nenhuma das estruturas de sustentação deste sistema de exploração social.
Aqui no Brasil, poderíamos citar o caso de um ex-juiz em grande medida responsável pela destruição da base industrial de nossa nação com vistas a favorecer os interesses do imperialismo gringo. Com sua nefasta atuação, esse ex-juiz provocou um aumento do desemprego que afetou milhões de trabalhadores, com o consequente alastramento da miséria. No entanto, o dito cujo só está agora sob ameaça de condenação porque caiu na besteira de proferir palavras insultantes a um dos integrantes de nossa Suprema Corte. Ou seja, nada em função dos inúmeros crimes que ele sabidamente praticou em prejuízo do conjunto do povo brasileiro.
O sistema capitalista apresenta uma peculiaridade muito típica. Para que alguma de suas expoentes autoridades seja condenada judicialmente e sofra as devidas punições penais, é preciso que seus delitos sejam suficientemente insignificantes para não pôr em cheque nenhuma das estruturas de sustentação deste sistema de exploração social.
Aqui no Brasil, poderíamos citar o caso de um ex-juiz em grande medida responsável pela destruição da base industrial de nossa nação com vistas a favorecer os interesses do imperialismo gringo. Com sua nefasta atuação, esse ex-juiz provocou um aumento do desemprego que afetou milhões de trabalhadores, com o consequente alastramento da miséria. No entanto, o dito cujo só está agora sob ameaça de condenação porque caiu na besteira de proferir palavras insultantes a um dos integrantes de nossa Suprema Corte. Ou seja, nada em função dos inúmeros crimes que ele sabidamente praticou em prejuízo do conjunto do povo brasileiro.
quinta-feira, 6 de junho de 2024
A centro-esquerda e o dever de agir
Por Roberto Amaral, em seu blog:
É preciso contemplar os desafios do quadro político resgatando algo dos pressupostos que dominavam o pensamento e a estratégia da esquerda brasileira antes do fim do “socialismo real” e da infiltração do ideário neoliberal, que contaminou setores consideráveis do movimento progressista, conquistado pelo imediatismo: a ilusória expectativa de conquista do poder mediante a renúncia ao projeto socialista. O campo de ação dos dias de hoje nada guarda de lembrança daqueles que deram o tempero do pleito de 1989 – o qual, mesmo elegendo o delfim da ditadura, consagrou, com as campanhas de Lula e Brizola, a emergência eleitoral da esquerda, pela primeira vez na república disputando a presidência.
É preciso contemplar os desafios do quadro político resgatando algo dos pressupostos que dominavam o pensamento e a estratégia da esquerda brasileira antes do fim do “socialismo real” e da infiltração do ideário neoliberal, que contaminou setores consideráveis do movimento progressista, conquistado pelo imediatismo: a ilusória expectativa de conquista do poder mediante a renúncia ao projeto socialista. O campo de ação dos dias de hoje nada guarda de lembrança daqueles que deram o tempero do pleito de 1989 – o qual, mesmo elegendo o delfim da ditadura, consagrou, com as campanhas de Lula e Brizola, a emergência eleitoral da esquerda, pela primeira vez na república disputando a presidência.
Todo apoio à Conalis
Por João Guilherme Vargas Netto
A luta de classes tem seu reflexo no mundo do direito que, neste assunto, não é ciência, é técnica.
Os interesses divergentes opõem os trabalhadores e os patrões e toda a ideologia dominante reveste como um manto este puro choque e, desde as escolas de sua formação, os operadores do direito são envolvidos pela aparente racionalidade da propriedade, do comando, do esforço individual e do mérito.
Isto é evidente no Direito do Trabalho que se biparte: aqueles a serviço dos dominantes e aqueles que compreendem as necessidades dos trabalhadores e atuam para equilibrar o jogo, contrariando tecnicamente o “justo” desequilibrado ao valorizarem o coletivo, essência definidora da Justiça do Trabalho.
A luta de classes tem seu reflexo no mundo do direito que, neste assunto, não é ciência, é técnica.
Os interesses divergentes opõem os trabalhadores e os patrões e toda a ideologia dominante reveste como um manto este puro choque e, desde as escolas de sua formação, os operadores do direito são envolvidos pela aparente racionalidade da propriedade, do comando, do esforço individual e do mérito.
Isto é evidente no Direito do Trabalho que se biparte: aqueles a serviço dos dominantes e aqueles que compreendem as necessidades dos trabalhadores e atuam para equilibrar o jogo, contrariando tecnicamente o “justo” desequilibrado ao valorizarem o coletivo, essência definidora da Justiça do Trabalho.
quarta-feira, 5 de junho de 2024
Véio da Havan é punido por assédio eleitoral
Charge: Gilmar |
O site Consultor Jurídico revelou nesta segunda-feira (3) que a 3ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou o recurso apresentado pela rede de lojas Havan contra o pagamento de indenização a um vendedor que acusou a empresa de assédio eleitoral. O ricaço bolsonarista Luciano Hang, o famoso Véio da Havan, foi advertido pelo relator do processo, ministro Alberto Balazeiro: “As práticas de coronelismo não serão toleradas em nenhum nível pelas instituições democráticas do Estado Brasileiro”.
Moro vira réu por caluniar Gilmar Mendes
Por Altamiro Borges
Após se livrar da cassação do seu mandato de senador no afável Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sergio Moro volta a ficar na linha de tiro da Justiça. Nesta terça-feira (4), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou o ex-juizeco da midiática Lava-Jato e ex-serviçal do fascista Jair Bolsonaro réu sob a acusação do crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. Um vídeo viralizado nas redes digitais comprova cabalmente o crime!
Após se livrar da cassação do seu mandato de senador no afável Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Sergio Moro volta a ficar na linha de tiro da Justiça. Nesta terça-feira (4), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) e tornou o ex-juizeco da midiática Lava-Jato e ex-serviçal do fascista Jair Bolsonaro réu sob a acusação do crime de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. Um vídeo viralizado nas redes digitais comprova cabalmente o crime!
terça-feira, 4 de junho de 2024
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