Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Li o o que saiu na internet da matéria da Veja sobre o ex-ministro José Dirceu. Afora a o ódio político da revista, não há nenhum fato que possa ser configurado como algum ato ilícito. E, como não é servidor público, não caberia – mesmo que fosse verdade – saber se lhe pagaram uma diária de hotel. Conversar com deputados, senadores ou ministros é direito de qualquer um, inclusive de Dirceu.
Agora, não é direito de ninguém obter, de maneira clandestina, as imagens de um circuito privado de TV de um hotel, feito para a segurança dos hóspedes e visitantes e não para ser cedido a ninguém para bisbilhotar quem entra e sai.
Supondo-se, claro, que sejam imagens do circuito privado do hotel, não de alguma câmera secreta instalada por um “araponga” a serviço da revista.
De uma forma ou outra, espionagem é violação. Tal como fez o jornal de Murdoch com telefones na Inglaterra, a Veja “grampeou” um corredor de hotel.
Um empresa – a Editora Abril – que usa estes métodos, que mais pode fazer com a vida privada – e até a íntima – de pessoas conhecidas, na política ou em outras áreas?
Seja qual for a razão ou motivo, salvo uma investigação policial fundamentada e devidamente acompanhada pelo Ministério Público e pelo Judiciário, pessoas podem ser colocadas sob este nível de vigilância.
Ou a revista se acha a CIA ou a KGB do jornalismo?
Não, sei, mas que é caso de polícia, é.
Li o o que saiu na internet da matéria da Veja sobre o ex-ministro José Dirceu. Afora a o ódio político da revista, não há nenhum fato que possa ser configurado como algum ato ilícito. E, como não é servidor público, não caberia – mesmo que fosse verdade – saber se lhe pagaram uma diária de hotel. Conversar com deputados, senadores ou ministros é direito de qualquer um, inclusive de Dirceu.
Agora, não é direito de ninguém obter, de maneira clandestina, as imagens de um circuito privado de TV de um hotel, feito para a segurança dos hóspedes e visitantes e não para ser cedido a ninguém para bisbilhotar quem entra e sai.
Supondo-se, claro, que sejam imagens do circuito privado do hotel, não de alguma câmera secreta instalada por um “araponga” a serviço da revista.
De uma forma ou outra, espionagem é violação. Tal como fez o jornal de Murdoch com telefones na Inglaterra, a Veja “grampeou” um corredor de hotel.
Um empresa – a Editora Abril – que usa estes métodos, que mais pode fazer com a vida privada – e até a íntima – de pessoas conhecidas, na política ou em outras áreas?
Seja qual for a razão ou motivo, salvo uma investigação policial fundamentada e devidamente acompanhada pelo Ministério Público e pelo Judiciário, pessoas podem ser colocadas sob este nível de vigilância.
Ou a revista se acha a CIA ou a KGB do jornalismo?
Não, sei, mas que é caso de polícia, é.
3 comentários:
Nem um, nem outro. São da Mossad!
Porque se alguém disser algo contra, eles se sentem no direito de se taxarem como coitadinhos...
Não nos esqueçamos de que foi a Veja que montou a farsa dos grampos contra Gilmar Mendes para que fosse criada a CPI dos grampos e, assim, ajudar Daniel Dantas
O repórter da revista na tentativa de invadir o apto de Dirceu até se passou por "assessor do prefeito de Varinha"
O ET de Varginha seria um repórter da Veja?
Agora estou em dúvida
http://www.advivo.com.br/blog/iv-avatar-do-rio-meia-ponte/o-et-de-varginha-a-servico-da-veja
A verdade é que esse escândalo que estourou na mídia da Inglaterra deve ser só uma pontinha do iceberg, tanto lá mesmo, quanto no resto do mundo, inclusive aqui no Brasil. Todos noticiaram o escândalo, se posicionaram contra o Murdoch (claro, que jeito...), mas a forma fácil, brusca como ele desistiu e entregou os pontos, decretando o fechamento do seu jornal quase centenário, isso tem cheiro de pressão da classe, de perder os anéis para não perder os dedos. A meu ver, a arapongagem deve ser uma prática mais que cotidiana da grande Imprensa. Era interessante aparecer alguém no Brasil para denunciar pelo menos a parte disso que nos toca...
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