Por Altamiro Borges
A mídia demotucana, que sempre bajulou o senador Demóstenes Torres, parece que já deu o braço a torcer. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta para apurar as sinistras relações do ex-demo e de outros políticos (como o governador tucano Marconi Perillo, de Goiás) com a quadrilha mafiosa de Carlinhos Cachoeira, vai ser finalmente instalada. Parece que não tem mais retorno!
Segundo antecipou Ricardo Noblat, blogueiro do jornal O Globo, “José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, e Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados, acabaram de bater o martelo: até o fim desta semana esperam instalar a CPI Mista para investigar crimes cometidos pelo ex-bicheiro Carlinhos Cachoeira, sua turma e o senador Demóstenes Torres (GO)”.
A convocação de Roberto Civita
Noblat ainda deu outra notícia explosiva: “Fernando Ferro, deputado federal pelo PT/PE, revelou que apresentará requerimento à CPI para que seja ouvido Roberto Civita, dono da Editora Abril, responsável pela publicação da revista Veja. Carlinhos Cachoeira era informante da revista. Em uma conversa grampeada pela Polícia Federal, ele diz que ofereceu grandes furos à revista”.
Confirmada estas informações, o cenário político nacional deverá sofrer abalos. A CPI do Cachoeira poderá representar um duro golpe na oposição de direita, enterrando de vez o seu falso discurso moralista em pleno ano de eleições municipais. Os demos até poderão antecipar a sua passagem para o inferno. Já os tucanos farão de tudo para livrar a cara do governador de Goiás.
Pior do que Murdoch
Já no caso da convocação de Roberto Civita, ela poderá estimular o debate sobre a situação da mídia no Brasil. No Reino Unido, as revelações de que o império de Rupert Murdoch promovia escutas ilegais e corrompia autoridades resultaram numa intensa discussão, que continua em curso, sobre o poder manipulador dos monopólios midiáticos e sobre a necessidade da regulação do setor.
A situação da Editora Abril, como tem insistido o blogueiro Luis Nassif, é bem mais grave ainda. Tudo indica que a revista Veja, o veículo direitista da famiglia Civita, associou-se ao crime organizado. Carlinhos Cachoeira deu mais de 200 ligações para o editor-chefe da publicação, Policarpo Jr, segundo revelaram os grampos legais efetuados pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
Perguntas necessárias e incômodas
Quais os assassinatos de reputações foram cometidos pela revista Veja para difamar os adversários do mafioso? Quais capas sensacionalistas foram editadas para difundir seus negócios ilícitos e lucrativos? O que Cachoeira e o editor-chefe da Veja tramaram nos inúmeros telefonemas? O que combinaram nos secretos jantares? Até onde chega o poder corruptor da mídia nativa?
Como se observa, a CPI do Cachoeira promete fortes emoções. Isto se ela não for abortada e esvaziada nos próximos dias.
A mídia demotucana, que sempre bajulou o senador Demóstenes Torres, parece que já deu o braço a torcer. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta para apurar as sinistras relações do ex-demo e de outros políticos (como o governador tucano Marconi Perillo, de Goiás) com a quadrilha mafiosa de Carlinhos Cachoeira, vai ser finalmente instalada. Parece que não tem mais retorno!
Segundo antecipou Ricardo Noblat, blogueiro do jornal O Globo, “José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado, e Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados, acabaram de bater o martelo: até o fim desta semana esperam instalar a CPI Mista para investigar crimes cometidos pelo ex-bicheiro Carlinhos Cachoeira, sua turma e o senador Demóstenes Torres (GO)”.
A convocação de Roberto Civita
Noblat ainda deu outra notícia explosiva: “Fernando Ferro, deputado federal pelo PT/PE, revelou que apresentará requerimento à CPI para que seja ouvido Roberto Civita, dono da Editora Abril, responsável pela publicação da revista Veja. Carlinhos Cachoeira era informante da revista. Em uma conversa grampeada pela Polícia Federal, ele diz que ofereceu grandes furos à revista”.
Confirmada estas informações, o cenário político nacional deverá sofrer abalos. A CPI do Cachoeira poderá representar um duro golpe na oposição de direita, enterrando de vez o seu falso discurso moralista em pleno ano de eleições municipais. Os demos até poderão antecipar a sua passagem para o inferno. Já os tucanos farão de tudo para livrar a cara do governador de Goiás.
Pior do que Murdoch
Já no caso da convocação de Roberto Civita, ela poderá estimular o debate sobre a situação da mídia no Brasil. No Reino Unido, as revelações de que o império de Rupert Murdoch promovia escutas ilegais e corrompia autoridades resultaram numa intensa discussão, que continua em curso, sobre o poder manipulador dos monopólios midiáticos e sobre a necessidade da regulação do setor.
A situação da Editora Abril, como tem insistido o blogueiro Luis Nassif, é bem mais grave ainda. Tudo indica que a revista Veja, o veículo direitista da famiglia Civita, associou-se ao crime organizado. Carlinhos Cachoeira deu mais de 200 ligações para o editor-chefe da publicação, Policarpo Jr, segundo revelaram os grampos legais efetuados pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal.
Perguntas necessárias e incômodas
Quais os assassinatos de reputações foram cometidos pela revista Veja para difamar os adversários do mafioso? Quais capas sensacionalistas foram editadas para difundir seus negócios ilícitos e lucrativos? O que Cachoeira e o editor-chefe da Veja tramaram nos inúmeros telefonemas? O que combinaram nos secretos jantares? Até onde chega o poder corruptor da mídia nativa?
Como se observa, a CPI do Cachoeira promete fortes emoções. Isto se ela não for abortada e esvaziada nos próximos dias.
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