Por Luis Nassif, em seu blog:
Até algum tempo atrás, especialistas trabalhavam com duas hipóteses para as eleições paulistanas:
1- José Serra no segundo turno.
2- Favoritismo do candidato que concorresse com Serra, devido aos seus índices de rejeição.
Agora tem-se um novo quadro: Russomano tomando a ponta; a rejeição a Serra aumentando a cada pesquisa; ainda grande desconhecimento sobre o candidato Fernando Haddad.
Agora, mudam as dúvidas. Entra-se no horário gratuito com dois efeitos sobre os candidatos:
1- Beneficia Fernando Haddad, até agora desconhecido dos eleitores. O horário será importante para colar nele as imagens de Lula e Dilma.
2- Prejudica José Serra. Por mais que os marqueteiros cometam malabarismos, não haverá como não expor o candidato aos eleitores. E, devido à campanha extremamente pesada e desgastante de 2010, a imagem de Serra ficou saturada. Seu rosto, fala, tiques, ampliarão o índice de rejeição.
Em cima desses dois fatores, montam-se cenários cujo desfecho dependerá fundamentalmente da capacidade da candidatura Haddad ganhar fôlego nas próximas semanas.
A partir dessa incógnita, há três cenários possíveis:
1- Haddad cresce e o eleitor o identifica com o “novo” – sentimento que hoje beneficia Russomano. Nesse caso murcharia o balão Russomano, Serra continua estacionado nos seus vinte e poucos por cento e o segundo turno seria com Haddad.
2- Haddad não consegue deslanchar. Nesse cenário, segundo turno entre Russomano e Serra.
3- Cenário bastante possível e impensável meses atrás: Serra fora do segundo turno. Uma desidratação de sua candidatura poderia provocar uma debandada do antipetismo em direção a Russomano, ao mesmo tempo transformando Haddad na esperança da classe média contra o aventureirismo de Russomano.
Nas eleições paulistanas, ocorrerá muito o fator onda: a opinião pública pulando para um candidato ou saltando fora de outro, devido à indiferenciação entre os partidos. A campanha de Serra agiu de modo inteligente escondendo o candidato até agora, na medida do possível, sabendo que cada aparição de Serra aumentaria seus índices de rejeição.
Mesmo assim, a rejeição continuou aumentando.
Há muitas possibilidades em jogo, mas apenas uma certeza: daqui para frente, cada dia a mais de campanha será sempre de menos para Serra.
Até algum tempo atrás, especialistas trabalhavam com duas hipóteses para as eleições paulistanas:
1- José Serra no segundo turno.
2- Favoritismo do candidato que concorresse com Serra, devido aos seus índices de rejeição.
Agora tem-se um novo quadro: Russomano tomando a ponta; a rejeição a Serra aumentando a cada pesquisa; ainda grande desconhecimento sobre o candidato Fernando Haddad.
Agora, mudam as dúvidas. Entra-se no horário gratuito com dois efeitos sobre os candidatos:
1- Beneficia Fernando Haddad, até agora desconhecido dos eleitores. O horário será importante para colar nele as imagens de Lula e Dilma.
2- Prejudica José Serra. Por mais que os marqueteiros cometam malabarismos, não haverá como não expor o candidato aos eleitores. E, devido à campanha extremamente pesada e desgastante de 2010, a imagem de Serra ficou saturada. Seu rosto, fala, tiques, ampliarão o índice de rejeição.
Em cima desses dois fatores, montam-se cenários cujo desfecho dependerá fundamentalmente da capacidade da candidatura Haddad ganhar fôlego nas próximas semanas.
A partir dessa incógnita, há três cenários possíveis:
1- Haddad cresce e o eleitor o identifica com o “novo” – sentimento que hoje beneficia Russomano. Nesse caso murcharia o balão Russomano, Serra continua estacionado nos seus vinte e poucos por cento e o segundo turno seria com Haddad.
2- Haddad não consegue deslanchar. Nesse cenário, segundo turno entre Russomano e Serra.
3- Cenário bastante possível e impensável meses atrás: Serra fora do segundo turno. Uma desidratação de sua candidatura poderia provocar uma debandada do antipetismo em direção a Russomano, ao mesmo tempo transformando Haddad na esperança da classe média contra o aventureirismo de Russomano.
Nas eleições paulistanas, ocorrerá muito o fator onda: a opinião pública pulando para um candidato ou saltando fora de outro, devido à indiferenciação entre os partidos. A campanha de Serra agiu de modo inteligente escondendo o candidato até agora, na medida do possível, sabendo que cada aparição de Serra aumentaria seus índices de rejeição.
Mesmo assim, a rejeição continuou aumentando.
Há muitas possibilidades em jogo, mas apenas uma certeza: daqui para frente, cada dia a mais de campanha será sempre de menos para Serra.
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