Yoani Sánchez com Ileana Ros-Lehtienen, em Washington |
A visita da dissidente cubana Yoani Sánchez ao Brasil, no
mês passado, teve como justificativa o lançamento do filme “Conexão Cuba-Honduras”, do cineasta Dado Galvão, ativo colaborador do Instituto
Millenium. Ela virou estrela da mídia colonizada, foi ciceroneada pelo senador
Eduardo Suplicy (PT-SP), teve como guarda-costas o fascistóide Jair Bolsonaro
(PP-RJ), recebeu beijos dos demotucanos, paralisou uma sessão ordinária da
Câmara Federal e até pediu “ajuda” ao mineiro Aécio Neves, o cambaleante
presidenciável do PSDB.
O atento blogueiro cubano Iroel Sánchez registrou o fato
inusitado no seu blog “La Pupila Insomne”. Irônico, ele mandou um recado ao
cineasta brasileiro Dado Galvão. Reproduzo abaixo seu texto e fico no aguardo
da resposta do colaborador do Instituto Millenium, o antro que reúne os barões
da mídia nativa.
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Enviar, por favor, a @DadoGalvao
O cineasta brasileiro Dado Galvão fez um documentário
intitulado Conexão Cuba Honduras.
A obra de Galvão faz uma polêmica entre a liberdade de
expressão em Cuba – centralizada na blogueira Yoani Sánchez – e a situação
vivida pelos jornalistas em Honduras após o golpe de estado protagonizado por
Roberto Micheletti.
Como é conhecido, uma das figuras que mais apoiou Micheletti
e as suas atrocidades foi a congressista cubano-americana Ileana Ros-Lehtienen,
do partido Republicano. Na ocasião, ela era a presidenta do Comitê de Relações
Exteriores da Câmara de Representantes dos Estados Unidos.
Gostaria de saber o que pensa agora o senhor Galvão, quando
vê a sua protagonista junto à mesma pessoa que viajou explicitamente a Honduras
para apoiar o golpe de Micheletti, enquanto os jornalistas hondurenhos eram
reprimidos e assassinados.
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