Por José Dirceu, em seu blog:
Não passa de pressão editorializada a notícia publicada neste fim de semana pela Folha de S.Paulo sobre uma suposta mudança na política econômica e um retorno às receitas de Fernando Henrique Cardoso.
O jornal afirma que, “com exceção do controle de gastos públicos, pouco a pouco o governo retoma as outras duas bases do tripé econômico: metas de inflação e câmbio flutuante”. Um dos economistas que justificam essa tese é o tucano Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no tucanato.
Esse retorno do modelo FHC é um desejo da Folha e dos demais jornalões. Um desejo expresso como notícia com base nas opiniões de confessos tucanos ou ortodoxos da velha guarda. São viúvas do neoliberalismo apresentados como oráculos da sabedoria e da ciência econômica que os deuses lhes transmitiram num passado bem distante num livro de ouro. Embrulhado em nota de 100 dólares.
Pura picaretagem jornalística.
Novo modelo
Qualquer análise, mesmo superficial, mostra que o modelo atual econômico diferente completamente do adotado pelos tucanos. Uma nota publicada pelo jornalista Elio Gaspari neste fim de semana ilustra bem essa mudança.
Ele trata da informação de que FHC criou uma empresa para investir num empreendimento imobiliário. O ex-presidente justificou que “é difícil encontrar investimento em renda fixa que dê alguma coisa". Renda fixa é um investimento financeiro, sem relação com a produção.
Gaspari lembra que, durante o tucanato, esse tipo de aplicação rendeu, na média, 26,6% ao ano, com um pico de 45%. Hoje, a Selic paga 8%. “Portanto, é melhor botar o dinheiro para trabalhar”, afirma o colunista.
“Os tucanos da Sarlat [empresa de FHC] mostraram que confiam no país e patrocinaram uma linda peça de propaganda para a doutora Dilma”, acrescenta.
Essa nota é um belo contraponto à matéria da Folha. O próprio FHC reconhece, com seu investimento, a grande mudança entre um modelo e outro.
É um aval que ele dá à nossa política econômica e ao rumo que demos ao país, um atestado de garantia para o nosso governo. Investe na produção que o governo garante...
O jornal afirma que, “com exceção do controle de gastos públicos, pouco a pouco o governo retoma as outras duas bases do tripé econômico: metas de inflação e câmbio flutuante”. Um dos economistas que justificam essa tese é o tucano Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central no tucanato.
Esse retorno do modelo FHC é um desejo da Folha e dos demais jornalões. Um desejo expresso como notícia com base nas opiniões de confessos tucanos ou ortodoxos da velha guarda. São viúvas do neoliberalismo apresentados como oráculos da sabedoria e da ciência econômica que os deuses lhes transmitiram num passado bem distante num livro de ouro. Embrulhado em nota de 100 dólares.
Pura picaretagem jornalística.
Novo modelo
Qualquer análise, mesmo superficial, mostra que o modelo atual econômico diferente completamente do adotado pelos tucanos. Uma nota publicada pelo jornalista Elio Gaspari neste fim de semana ilustra bem essa mudança.
Ele trata da informação de que FHC criou uma empresa para investir num empreendimento imobiliário. O ex-presidente justificou que “é difícil encontrar investimento em renda fixa que dê alguma coisa". Renda fixa é um investimento financeiro, sem relação com a produção.
Gaspari lembra que, durante o tucanato, esse tipo de aplicação rendeu, na média, 26,6% ao ano, com um pico de 45%. Hoje, a Selic paga 8%. “Portanto, é melhor botar o dinheiro para trabalhar”, afirma o colunista.
“Os tucanos da Sarlat [empresa de FHC] mostraram que confiam no país e patrocinaram uma linda peça de propaganda para a doutora Dilma”, acrescenta.
Essa nota é um belo contraponto à matéria da Folha. O próprio FHC reconhece, com seu investimento, a grande mudança entre um modelo e outro.
É um aval que ele dá à nossa política econômica e ao rumo que demos ao país, um atestado de garantia para o nosso governo. Investe na produção que o governo garante...
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