Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
Serra está parecendo cada vez mais Maluf.
Não apenas pelo conservadorismo, mas pela compulsão patológica em disputar eleições mesmo quando são nulas as chances.
Maluf foi competitivo em eleições para prefeito de São Paulo. Depois, quando já era pouco mais de um traço nas pesquisas e estava condenado apenas ao primeiro turno, continuou a insistir.
Em 2008, ainda tentou a prefeitura, e teve menos de 6% dos votos.
Vontade de se ver na tevê na campanha eleitoral? Renúncia a enxergar a realidade? Esperança infinita? Falta do que fazer?
Tudo isso misturado?
As perguntas que se aplicavam a Maluf valem agora para Serra.
Os brasileiros não querem que Serra seja presidente, por mais que ele mesmo queira.
É tão difícil assim respeitar a vontade dos brasileiros?
Com seu comportamento, Serra vai saindo do drama político para a comédia política. Vai se tornando não um candidato mas uma anedota.
Seus companheiros de PSDB parecem já dar como quase certo que Serra será candidato à presidência em 2014 por algum outro partido de segunda ou terceira divisão.
Neste final de semana, Aécio disse numa convenção do PSDB que deseja que ‘o companheiro Serra seja feliz em 2014’.
Filosófico, falando aparentemente de sua própria candidatura num momento Paulo Coelho, Aécio afirmou que o importante não é o resultado, mas “a caminhada”.
Aécio negou que a frase fosse derrotista, embora ninguém fale aquele tipo de coisa quando as chances de vitória são grandes.
Mas enfim.
A caminhada de Aécio rumo a 2014 ficará, é certo, menos penosa sem a presença invejosa e sabotadora de Serra a seu lado no PSDB.
De uma maneira bizarra, Serra se torna neste final de carreira mais uma vez o anti-Lula.
Os brasileiros querem Lula, e ele não quer se candidatar.
Os brasileiros não querem Serra, e ele quer – alucinadamente – se candidatar.
Serra está parecendo cada vez mais Maluf.
Não apenas pelo conservadorismo, mas pela compulsão patológica em disputar eleições mesmo quando são nulas as chances.
Maluf foi competitivo em eleições para prefeito de São Paulo. Depois, quando já era pouco mais de um traço nas pesquisas e estava condenado apenas ao primeiro turno, continuou a insistir.
Em 2008, ainda tentou a prefeitura, e teve menos de 6% dos votos.
Vontade de se ver na tevê na campanha eleitoral? Renúncia a enxergar a realidade? Esperança infinita? Falta do que fazer?
Tudo isso misturado?
As perguntas que se aplicavam a Maluf valem agora para Serra.
Os brasileiros não querem que Serra seja presidente, por mais que ele mesmo queira.
É tão difícil assim respeitar a vontade dos brasileiros?
Com seu comportamento, Serra vai saindo do drama político para a comédia política. Vai se tornando não um candidato mas uma anedota.
Seus companheiros de PSDB parecem já dar como quase certo que Serra será candidato à presidência em 2014 por algum outro partido de segunda ou terceira divisão.
Neste final de semana, Aécio disse numa convenção do PSDB que deseja que ‘o companheiro Serra seja feliz em 2014’.
Filosófico, falando aparentemente de sua própria candidatura num momento Paulo Coelho, Aécio afirmou que o importante não é o resultado, mas “a caminhada”.
Aécio negou que a frase fosse derrotista, embora ninguém fale aquele tipo de coisa quando as chances de vitória são grandes.
Mas enfim.
A caminhada de Aécio rumo a 2014 ficará, é certo, menos penosa sem a presença invejosa e sabotadora de Serra a seu lado no PSDB.
De uma maneira bizarra, Serra se torna neste final de carreira mais uma vez o anti-Lula.
Os brasileiros querem Lula, e ele não quer se candidatar.
Os brasileiros não querem Serra, e ele quer – alucinadamente – se candidatar.
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