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Quem conhece o comportamento anti-social de José Serra sabe o que significa de extraordinário vê-lo comparecer a dois eventos políticos em um dia.
Depois do encontro com a sublegenda do PPS, o cada vez mais candidato a presidente se despencou para um cinema onde Fernando Henrique Cardoso lançava seu livro “Os pensadores que Inventaram o Brasil”, que aliás ele tratou de tentar desinventar.
Serra avança a marcação e pressiona o adversário até na sua pequena área.
Fernando Henrique, que adotou Aecinho, teve de dizer que é a favor de prévias, caso Serra deseje ser o candidato do PSDB.
E, para Aécio, apresentado há dois anos como a “grande esperança branca” do tucanato, ir às prévias onde pode até vencer, é marcar-se como o candidato que não uniu o partido.
Aliás, Serra já o ofuscou completamente.
Reconhece-se nele a chefia da direita, tanto que Agência Estado distribuiu matéria com o significativo título de “Serra prestigia palestra de FHC em São Paulo”, definindo quem é o líder, hoje, e quem é o apêndice prestigiado.
Até porque em Serra o reacionarismo e as ideias colonialistas têm, por repugnantes que sejam, densidade.
Serra é a cara velha de ideias velhas e, por isso, tem coerência.
Não é um playboy já grisalho, ainda na vida de curtição e baladas, para quem tudo veio de mão beijada.
Serra pode ser tudo, menos uma leviandade.
Se as ruas não necessariamente acordaram um gigante, a um ogro acordaram.
E Aécio já não dorme por isso.
Depois do encontro com a sublegenda do PPS, o cada vez mais candidato a presidente se despencou para um cinema onde Fernando Henrique Cardoso lançava seu livro “Os pensadores que Inventaram o Brasil”, que aliás ele tratou de tentar desinventar.
Serra avança a marcação e pressiona o adversário até na sua pequena área.
Fernando Henrique, que adotou Aecinho, teve de dizer que é a favor de prévias, caso Serra deseje ser o candidato do PSDB.
E, para Aécio, apresentado há dois anos como a “grande esperança branca” do tucanato, ir às prévias onde pode até vencer, é marcar-se como o candidato que não uniu o partido.
Aliás, Serra já o ofuscou completamente.
Reconhece-se nele a chefia da direita, tanto que Agência Estado distribuiu matéria com o significativo título de “Serra prestigia palestra de FHC em São Paulo”, definindo quem é o líder, hoje, e quem é o apêndice prestigiado.
Até porque em Serra o reacionarismo e as ideias colonialistas têm, por repugnantes que sejam, densidade.
Serra é a cara velha de ideias velhas e, por isso, tem coerência.
Não é um playboy já grisalho, ainda na vida de curtição e baladas, para quem tudo veio de mão beijada.
Serra pode ser tudo, menos uma leviandade.
Se as ruas não necessariamente acordaram um gigante, a um ogro acordaram.
E Aécio já não dorme por isso.
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