Enganou-se o presidenciável Eduardo Campos ao prever que a sua aliança com Marina Silva provocaria um "terremoto" na campanha presidencial. Por enquanto, pelo menos, isso não aconteceu, como mostra a primeira pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado, com os novos cenários para 2014.
Ao contrário, sem Marina no cenário mais provável, em que Eduardo é o candidato do PSB e, Aécio Neves, o do PSDB, os números só beneficiaram a presidente Dilma Rousseff, que ampliou sua vantagem para vencer já no primeiro turno.
Com o dobro das intenções de voto de Aécio ( 42% a 21%) e 27 pontos à frente de Eduardo, Dilma também venceria em qualquer simulação de segundo turno, quando são incluídos os nomes de Marina e do tucano José Serra, que ainda não desistiu da sua candidatura presidencial. Com 36%, Serra só lidera a tabela dos índices de rejeição.
É preciso lembrar que a pesquisa foi feita após o grande carnaval promovido na mídia com a inesperada aliança da Rede de Marina com o PSB de Eduardo, que ocuparam todos os espaços do noticiário político durante a última semana, e ainda tiveram os 10 minutos de um programa muito bem produzido, levado ao ar na última quinta-feira.
O governador pernambucano Eduardo Campos, que passou a semana administrando os primeiros atritos entre marineiros e socialistas, e adiou para 2014 a decisão sobre quem vai ser candidato a presidente pelo PSB, tem pelo menos um motivo para comemorar. Pela primeira vez, o ex-aliado de Lula aparece com dois dígitos na pesquisa, chegando a 15% em diferentes cenários.
O quadro é ainda mais favorável para o PT na tabela da intenção de voto espontânea, que não chegou a ser destacada na análise da Folha. Sem a apresentação de nomes dos candidatos, Dilma tem 17% e Lula 6%, enquanto Aécio e Marina empatam em 4%, e Serra e Eduardo aparecem com 2% cada um. Com Dilma e Lula (23%), o PT tem quase o dobro das intenções de voto nos demais candidatos (12%) nesta pesquisa.
De toda forma, repito mais uma vez que é muito cedo para se fazer análises definitivas sobre a eleição de 2014, enquanto não forem divulgadas novas pesquisas e não se tiver uma visão mais clara sobre as projeções dos indicadores econômicos do país nos primeiros meses de 2014. Passada a euforia dos que estavam em busca de uma terceira via para enfrentar o favoritismo de Dilma, esta pesquisa do Datafolha recoloca a disputa presidencial praticamente no mesmo patamar daquelas que foram divulgadas no primeiro semestre, sem grandes novidades.
Ao contrário, sem Marina no cenário mais provável, em que Eduardo é o candidato do PSB e, Aécio Neves, o do PSDB, os números só beneficiaram a presidente Dilma Rousseff, que ampliou sua vantagem para vencer já no primeiro turno.
Com o dobro das intenções de voto de Aécio ( 42% a 21%) e 27 pontos à frente de Eduardo, Dilma também venceria em qualquer simulação de segundo turno, quando são incluídos os nomes de Marina e do tucano José Serra, que ainda não desistiu da sua candidatura presidencial. Com 36%, Serra só lidera a tabela dos índices de rejeição.
É preciso lembrar que a pesquisa foi feita após o grande carnaval promovido na mídia com a inesperada aliança da Rede de Marina com o PSB de Eduardo, que ocuparam todos os espaços do noticiário político durante a última semana, e ainda tiveram os 10 minutos de um programa muito bem produzido, levado ao ar na última quinta-feira.
O governador pernambucano Eduardo Campos, que passou a semana administrando os primeiros atritos entre marineiros e socialistas, e adiou para 2014 a decisão sobre quem vai ser candidato a presidente pelo PSB, tem pelo menos um motivo para comemorar. Pela primeira vez, o ex-aliado de Lula aparece com dois dígitos na pesquisa, chegando a 15% em diferentes cenários.
O quadro é ainda mais favorável para o PT na tabela da intenção de voto espontânea, que não chegou a ser destacada na análise da Folha. Sem a apresentação de nomes dos candidatos, Dilma tem 17% e Lula 6%, enquanto Aécio e Marina empatam em 4%, e Serra e Eduardo aparecem com 2% cada um. Com Dilma e Lula (23%), o PT tem quase o dobro das intenções de voto nos demais candidatos (12%) nesta pesquisa.
De toda forma, repito mais uma vez que é muito cedo para se fazer análises definitivas sobre a eleição de 2014, enquanto não forem divulgadas novas pesquisas e não se tiver uma visão mais clara sobre as projeções dos indicadores econômicos do país nos primeiros meses de 2014. Passada a euforia dos que estavam em busca de uma terceira via para enfrentar o favoritismo de Dilma, esta pesquisa do Datafolha recoloca a disputa presidencial praticamente no mesmo patamar daquelas que foram divulgadas no primeiro semestre, sem grandes novidades.
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