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A mídia golpista, centro dirigente das forças da oposição neoliberal e conservadora, está em plena campanha para que se forme um cenário pré-eleitoral de “frente de oposições”. O objetivo explícito é, custe o que custar, derrotar a presidenta Dilma Rousseff e assim interromper o ciclo político progressista aberto com a eleição de Lula em 2002.
Faz parte desta estratégia semear a cizânia entre as forças da base de sustentação do governo federal, fomentar crises e difundir informações sobre a saída deste ou daquele grupo ou partido da coalizão governamental, caracterizá-la como uma formação esgotada e em desagregação. E traçar cenários de primeiro e segundo turnos em que muitos – querem que sejam todos – estejam unidos contra a presidenta e impeçam sua reeleição.
Faz todo o sentido. Mantido o quadro atual, a reeleição da presidenta Dilma Rousseff será “a quarta vitória do povo”, como assinalam as Teses em debate no 13º Congresso do PCdoB. Esta vitória poderá significar um salto qualitativo no desenvolvimento da situação política, dar mais respaldo às forças de sustentação do governo para avançar nas mudanças, aprofundar a democracia, reforçar ainda mais a soberania nacional, pôr o Brasil em linha com as tendências do mundo contemporâneo de alargar a luta anti-imperialista, universalizar as políticas públicas e os direitos sociais, realizar as reformas estruturais democráticas, mudar a política macroeconômica, dar passos substanciais na realização de um plano nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuição de renda e justiça social.
O avanço proporcionado pela quarta vitória do povo brasileiro na eleição presidencial criará melhores condições para a unidade das forças progressistas – partidos políticos, movimentos sociais e personalidades patrióticas e de esquerda – passo indispensável para promover a grande unidade do povo brasileiro, força propulsora da luta pela emancipação nacional e social.
É por esta razão que as teses do 13º Congresso do PCdoB acentuam que a tarefa tática central dos comunistas no momento é unir e mobilizar forças para assegurar apoio à mandatária para que se sinta em condições de liderar a realização das mudanças que a nação reclama. E preparar as condições políticas para fazer uma campanha eleitoral vitoriosa em 2014. A chave para o êxito é a aglutinação das forças democráticas e progressistas, a coesão da base de sustentação do governo, num quadro de natural e legítima diversidade de interesses locais e regionais.
No nível em que se encontra a batalha política, a tarefa maior no atual curso dos acontecimentos é a unidade e a convergência em nome dos supremos interesses do povo brasileiro. A tarefa prioritária é construir a coalizão eleitoral democrática e progressista sob a liderança da presidenta Dilma Rousseff, em contraposição à “frente das oposições”, em articulação pelas forças conservadoras e neoliberais.
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