Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Todo dia tem alguém reclamando dos altos impostos no Brasil.
E são mesmo, para a classe média e para os pobres.
Mas para os muito ricos, ah, é o paraíso.
Mas, de tanto a nossa mídia repetir, passamos a acreditar que o imposto é alto para todo mundo.
Não adianta muito, porque tem gente tão fanatizada pelo discurso direitista que nem a gente desenhando aceita pensar, mas é interessante trazer a tabela aí de cima, publicada pelo site mundial da BBC .
Ela abrange todos os países do G-20 e foi elaborada pela Price Waterhouse Cooper, uma das mais conceituadas empresas de auditoria do mundo.
Ela trata das pessoas que recebem US$ 400 mil por ano, ou R$ 940 mil, por ano.
Em salário mensal, considerado aqui o 13°, dá R$ 72 mil mensais.
O estudo considera ainda que a pessoa seja casada e tenha uma dívida, dedutível, de R$ 2,8 milhões e tenha dois filhos menores.
E não ache que ninguém ganha isso.
A última Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar do IBGE apurou que a renda média do 1% dos brasileiros mais ricos é de R$ 18 mil. São dois milhões de pessoas e se imaginarmos que um em cada dez tenha renda igual ou superior à da pesquisa, serão 200 mil felizardos.
Além, é claro, de que para esta casta, os “por fora” – benefícios diversos, participação nos lucros, bonificações, etc – são frequentes e polpudos.
Se você acha que estou exagerando, dê uma olhada num levantamento mundial da consultoria Robert Walters, que estabelece que os rendimentos anuais de diretores (com 12 anos de experiência ou mais) de empresas de grande porte, em São Paulo, ou da indústria do petróleo no Rio fica entre R$ 120 mil e R$ 620 mil, sem contar bônus e benefícios, o que pode dobrar ou triplicar o valor.
Nada mau, não é?
Mas, como diz O Globo, é o salário mínimo que está atrapalhando a economia brasileira e inviabilizando as empresas.
Todo dia tem alguém reclamando dos altos impostos no Brasil.
E são mesmo, para a classe média e para os pobres.
Mas para os muito ricos, ah, é o paraíso.
Mas, de tanto a nossa mídia repetir, passamos a acreditar que o imposto é alto para todo mundo.
Não adianta muito, porque tem gente tão fanatizada pelo discurso direitista que nem a gente desenhando aceita pensar, mas é interessante trazer a tabela aí de cima, publicada pelo site mundial da BBC .
Ela abrange todos os países do G-20 e foi elaborada pela Price Waterhouse Cooper, uma das mais conceituadas empresas de auditoria do mundo.
Ela trata das pessoas que recebem US$ 400 mil por ano, ou R$ 940 mil, por ano.
Em salário mensal, considerado aqui o 13°, dá R$ 72 mil mensais.
O estudo considera ainda que a pessoa seja casada e tenha uma dívida, dedutível, de R$ 2,8 milhões e tenha dois filhos menores.
E não ache que ninguém ganha isso.
A última Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar do IBGE apurou que a renda média do 1% dos brasileiros mais ricos é de R$ 18 mil. São dois milhões de pessoas e se imaginarmos que um em cada dez tenha renda igual ou superior à da pesquisa, serão 200 mil felizardos.
Além, é claro, de que para esta casta, os “por fora” – benefícios diversos, participação nos lucros, bonificações, etc – são frequentes e polpudos.
Se você acha que estou exagerando, dê uma olhada num levantamento mundial da consultoria Robert Walters, que estabelece que os rendimentos anuais de diretores (com 12 anos de experiência ou mais) de empresas de grande porte, em São Paulo, ou da indústria do petróleo no Rio fica entre R$ 120 mil e R$ 620 mil, sem contar bônus e benefícios, o que pode dobrar ou triplicar o valor.
Nada mau, não é?
Mas, como diz O Globo, é o salário mínimo que está atrapalhando a economia brasileira e inviabilizando as empresas.
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