Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Aristóteles dizia que a única vantagem dos mentirosos é a de que ninguém acredita neles, mesmo se disserem a verdade.
Na campanha eleitoral, Eduardo Campos arrisca-se a ficar numa situação assim.
Afinal, a matéria da Época, com direito a fotografia posada e entrevista – cuja abertura reproduzo aí em cima – dá a qualquer um o direito de pensar que qualquer coisa que ele diga tem tanto valor quanto o que disse em dezembro de 2012 – apenas 16 meses atrás – quando afirmou taxativamente que não seria candidato e apoiaria Dilma Rousseff.
Quando li a dica no Conversa Afiada, fui atrás da matéria e vi o seu conteúdo estarrecedor.
Leia só:
ÉPOCA – Então, o senhor apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014?
Campos – Não há dúvida, não. Qual é a dúvida? Estamos na s base de sustentação. Não tenho duas posições. Quem defende a presidenta Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014. Então a forma de ajudar Dilma é dizer: em 2014 todos nós vamos estar com Dilma. Claro. Por que não vamos estar com Dilma? Nós rompemos com Dilma? Saímos do governo de Dilma? Saímos da base dela? Você conhece algum programa criado pelo PSB constrangendo algum programa, alguma decisão da presidenta Dilma? Não existe nenhum.
Pois enquanto dizia isso, já estava em plena articulação para trair o que ele próprio dizia e, em fevereiro, já colocava a questão dentro do PSB de forma a incomodar seu então colega, o Governador do Ceará, Cid Gomes dizer que deixaria o partido se fosse imposta esta decisão porque dava “a impressão de que vamos ficando enquanto as coisas estão dando certo e, se na última hora derem errado, nós saímos.”
Então, a gente tem de admitir que, nos debates eleitorais, aconteçam diálogos assim:
Eduardo Campos: vou moralizar a política.
Eleitor: igual o senhor ia apoiar a Dilma?
Perto de Eduardo Campos, Marina Silva é fidelíssima.
Ao menos nunca disse que ia apoiar Dilma, mesmo se voltando contra a escolha de quem lhe deu tudo, o Presidente Lula.
A “nova política” de Eduardo Campos foi inaugurada por Judas Iscariotes.
Aristóteles dizia que a única vantagem dos mentirosos é a de que ninguém acredita neles, mesmo se disserem a verdade.
Na campanha eleitoral, Eduardo Campos arrisca-se a ficar numa situação assim.
Afinal, a matéria da Época, com direito a fotografia posada e entrevista – cuja abertura reproduzo aí em cima – dá a qualquer um o direito de pensar que qualquer coisa que ele diga tem tanto valor quanto o que disse em dezembro de 2012 – apenas 16 meses atrás – quando afirmou taxativamente que não seria candidato e apoiaria Dilma Rousseff.
Quando li a dica no Conversa Afiada, fui atrás da matéria e vi o seu conteúdo estarrecedor.
Leia só:
ÉPOCA – Então, o senhor apoiará a reeleição da presidente Dilma em 2014?
Campos – Não há dúvida, não. Qual é a dúvida? Estamos na s base de sustentação. Não tenho duas posições. Quem defende a presidenta Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma. Nós temos de ajudá-la a ganhar 2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014. Então a forma de ajudar Dilma é dizer: em 2014 todos nós vamos estar com Dilma. Claro. Por que não vamos estar com Dilma? Nós rompemos com Dilma? Saímos do governo de Dilma? Saímos da base dela? Você conhece algum programa criado pelo PSB constrangendo algum programa, alguma decisão da presidenta Dilma? Não existe nenhum.
Pois enquanto dizia isso, já estava em plena articulação para trair o que ele próprio dizia e, em fevereiro, já colocava a questão dentro do PSB de forma a incomodar seu então colega, o Governador do Ceará, Cid Gomes dizer que deixaria o partido se fosse imposta esta decisão porque dava “a impressão de que vamos ficando enquanto as coisas estão dando certo e, se na última hora derem errado, nós saímos.”
Então, a gente tem de admitir que, nos debates eleitorais, aconteçam diálogos assim:
Eduardo Campos: vou moralizar a política.
Eleitor: igual o senhor ia apoiar a Dilma?
Perto de Eduardo Campos, Marina Silva é fidelíssima.
Ao menos nunca disse que ia apoiar Dilma, mesmo se voltando contra a escolha de quem lhe deu tudo, o Presidente Lula.
A “nova política” de Eduardo Campos foi inaugurada por Judas Iscariotes.
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