Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas no início da noite de quinta-feira, 2 de outubro, a três dias da eleição, mostram quadro impensável há 30 dias: além de ser alta a possibilidade de Dilma Rousseff reeleger-se em primeiro turno, mesmo em caso de segundo turno sua vantagem é muito maior que a da (até aqui) segunda colocada, Marina Silva.
Precisamente às 18 horas e 52 minutos, a “Rádio Estadão” (na Web) divulgou os resultados da mais recente pesquisa Ibope (com 3010 entrevistados e campo de 29 de setembro a 1º de outubro) sobre a sucessão presidencial.
Cerca de 40 minutos depois, o portal UOL divulga pesquisa Datafolha (com amostra muito maior, de mais de 12 mil entrevistados, e mais recente, de 1 e 2 de outubro)
No Ibope, Dilma aparece com 47% dos votos válidos. No Datafolha, aparece com 45% dos votos válidos.
Se formos nos basear pelo pior resultado para a atual presidente da República (o do Datafolha), falta-lhe o percentual mais baixo de votos para vencer em 1º turno desde o início da campanha eleitoral. Precisaria crescer 2,5 pontos percentuais até domingo.
Difícil? Talvez. Impossível? Jamais. Até porque, os números do Datafolha divergem de sondagens do PT.
Nesse aspecto, vale dizer que fonte da campanha de Dilma com a qual conversei recentemente previu que ela seria “retida” abaixo do necessário para vencer em primeiro turno através do uso da margem de erro e, se necessário, de algo além dessa margem. Totalmente condizente com o que dizem as duas pesquisas recém-divulgadas.
Outro ponto que vale ressaltar é que candidatos que passam para o segundo turno com tal vantagem sobre o segundo colocado dificilmente perdem a eleição. Esse é, inclusive, um conceito dos próprios institutos de pesquisa, marqueteiros, cientistas políticos etc. Desse modo, haver segundo turno não mudaria em nada o favoritismo de Dilma.
Por fim, a pesquisa Datafolha mostra que há 5% de indecisos. Se Dilma herdar desse grupo os 45% que tem dos votos válidos, estará a poucas casas decimais de se reeleger em primeiro turno. Esses números esbarram na margem de erro das pesquisas.
Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas no início da noite de quinta-feira, 2 de outubro, a três dias da eleição, mostram quadro impensável há 30 dias: além de ser alta a possibilidade de Dilma Rousseff reeleger-se em primeiro turno, mesmo em caso de segundo turno sua vantagem é muito maior que a da (até aqui) segunda colocada, Marina Silva.
Precisamente às 18 horas e 52 minutos, a “Rádio Estadão” (na Web) divulgou os resultados da mais recente pesquisa Ibope (com 3010 entrevistados e campo de 29 de setembro a 1º de outubro) sobre a sucessão presidencial.
Cerca de 40 minutos depois, o portal UOL divulga pesquisa Datafolha (com amostra muito maior, de mais de 12 mil entrevistados, e mais recente, de 1 e 2 de outubro)
No Ibope, Dilma aparece com 47% dos votos válidos. No Datafolha, aparece com 45% dos votos válidos.
Se formos nos basear pelo pior resultado para a atual presidente da República (o do Datafolha), falta-lhe o percentual mais baixo de votos para vencer em 1º turno desde o início da campanha eleitoral. Precisaria crescer 2,5 pontos percentuais até domingo.
Difícil? Talvez. Impossível? Jamais. Até porque, os números do Datafolha divergem de sondagens do PT.
Nesse aspecto, vale dizer que fonte da campanha de Dilma com a qual conversei recentemente previu que ela seria “retida” abaixo do necessário para vencer em primeiro turno através do uso da margem de erro e, se necessário, de algo além dessa margem. Totalmente condizente com o que dizem as duas pesquisas recém-divulgadas.
Outro ponto que vale ressaltar é que candidatos que passam para o segundo turno com tal vantagem sobre o segundo colocado dificilmente perdem a eleição. Esse é, inclusive, um conceito dos próprios institutos de pesquisa, marqueteiros, cientistas políticos etc. Desse modo, haver segundo turno não mudaria em nada o favoritismo de Dilma.
Por fim, a pesquisa Datafolha mostra que há 5% de indecisos. Se Dilma herdar desse grupo os 45% que tem dos votos válidos, estará a poucas casas decimais de se reeleger em primeiro turno. Esses números esbarram na margem de erro das pesquisas.
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