Do blog de Zé Dirceu:
Temos todos os motivos para aplaudir, nós e todos os segmentos sociais brasileiros – nem há como não fazê-lo – a disposição manifestada pela presidenta Dilma em encontro com o teólogo Leonardo Boff e com o frade dominicano Frei Betto de “a partir de agora ter como um ponto alto do seu governo um diálogo permanente, orgânico, contínuo, com os movimentos sociais, e com a sociedade em geral”, segundo a declaração da chefe do governo reproduzida por Boff.
Esperamos que a reunião da presidenta da República com os dois religiosos seja o ponto de partida, o primeiro de muitos encontros dela com as entidades e lideranças da sociedade, – como é óbvio numa democracia – particularmente dos que a apoiaram ainda que não exclusivamente como estes.
A campanha e a disputa eleitoral terminaram há exatos 31 dias, no 26 de outubro passado e a partir dali, reeleita, ela é a presidenta de todos os brasileiros. Dos que votaram nela e dos que votaram na oposição. No nosso caso, infelizmente, a oposição recusou a proposta de diálogo da chefe do Estado e preferiu tentar um terceiro turno já derrotado.
Presidenta se ocupava muito até agora com gestão de grandes projetos
Na tarde de ontem, no Palácio do Planalto, a presidenta estreou essa sua nova forma de governar recebendo o teólogo e intelectual Leonardo Boff, o frade dominicano e escritor Frei Betto e mais quatro integrantes do grupo Emaús (movimento da Igreja Católica em que Boff atua). Eles lhe entregaram uma carta-manifesto com 16 reivindicações e demandas da sociedade para ela analisar o cumprimento em seu 2º mandato.
Na avaliação deles – Boff falou pelo grupo – após a vitória da presidenta Dilma nas eleições, nas quais havia um “risco” de que o “projeto popular do PT” não continuasse à frente do país, é necessário maior diálogo com a sociedade. Isso foi colocado à chefe do governo que, segundo a análise de Boff, está determinada a promover este diálogo em seu 2º mandato presidencial.
Boff acentuou que a própria presidenta reconheceu a falta de contato com as bases em seu 1º período de governo. “(Dilma) se ocupava muito com a administração dos grandes projetos. Ela disse que a partir de agora será um ponto alto do seu governo um diálogo permanente, orgânico, contínuo, com os movimentos sociais, e com a sociedade em geral”, reproduziu o teólogo.
Ela promete começar já na próxima semana encontros com movimentos sociais
“O Brasil que Queremos”, título do documento-manifesto assinado por 34 integrantes do Movimento Emaús e entregue à presidenta, alinha reivindicações políticas, econômicas, sociais e ambientais. De acordo com o relato de Boff, a presidenta tomou nota das sugestões levantadas na conversa e foi incisiva: quer discutir mais os detalhes das questões com toda a sociedade.
Ao grupo, no encontro, a presidenta disse: “Eu prefiro escutar críticas, do que apenas escutar as coisas boas que eu faço. Porque aí (com as críticas) eu aprendo”. Boff adiantou que a presidenta quer se encontrar mais sistematicamente com o grupo e pretende, também, começar a receber outras lideranças dos diversos movimentos sociais já a partir da próxima semana.
A presidenta prometeu, também, “estudar o documento”, já que não foi possível discutir detalhadamente todos os seus pontos nessa 1ª reunião de ontem. durante a reunião. “O Brasil que Queremos” pede, dentre outros pontos, um modelo econômico mais social e popular; auditoria da dívida pública; proteção do meio ambiente; utilização cada vez maior de energias renováveis; e defesa do direito dos povos indígenas e quilombolas.
Solicita também a restrição a transgênicos e agrotóxicos; democratização dos meios de comunicação; universalização do respeito aos direitos humanos; instituição de uma nova política de segurança pública; valorização dos trabalhadores; o controle social da gestão pública; ética na política; e a realização das reformas política, urbana, agrária e tributária.
O Emaús em que Boff atua nasceu na França há meio século e tem como principal proposta promover maior solidariedade entre os pobres. Uma das principais formas de ação do movimento é recolher, consertar e reciclar objetos para venda a pessoas carentes por preços simbólicos. O Movimento tem como centro e filosofia de seu trabalho o princípio da “força da partilha” e como lema “Injustiça não é desigualdade, injustiça é não partilhar”.
Temos todos os motivos para aplaudir, nós e todos os segmentos sociais brasileiros – nem há como não fazê-lo – a disposição manifestada pela presidenta Dilma em encontro com o teólogo Leonardo Boff e com o frade dominicano Frei Betto de “a partir de agora ter como um ponto alto do seu governo um diálogo permanente, orgânico, contínuo, com os movimentos sociais, e com a sociedade em geral”, segundo a declaração da chefe do governo reproduzida por Boff.
Esperamos que a reunião da presidenta da República com os dois religiosos seja o ponto de partida, o primeiro de muitos encontros dela com as entidades e lideranças da sociedade, – como é óbvio numa democracia – particularmente dos que a apoiaram ainda que não exclusivamente como estes.
A campanha e a disputa eleitoral terminaram há exatos 31 dias, no 26 de outubro passado e a partir dali, reeleita, ela é a presidenta de todos os brasileiros. Dos que votaram nela e dos que votaram na oposição. No nosso caso, infelizmente, a oposição recusou a proposta de diálogo da chefe do Estado e preferiu tentar um terceiro turno já derrotado.
Presidenta se ocupava muito até agora com gestão de grandes projetos
Na tarde de ontem, no Palácio do Planalto, a presidenta estreou essa sua nova forma de governar recebendo o teólogo e intelectual Leonardo Boff, o frade dominicano e escritor Frei Betto e mais quatro integrantes do grupo Emaús (movimento da Igreja Católica em que Boff atua). Eles lhe entregaram uma carta-manifesto com 16 reivindicações e demandas da sociedade para ela analisar o cumprimento em seu 2º mandato.
Na avaliação deles – Boff falou pelo grupo – após a vitória da presidenta Dilma nas eleições, nas quais havia um “risco” de que o “projeto popular do PT” não continuasse à frente do país, é necessário maior diálogo com a sociedade. Isso foi colocado à chefe do governo que, segundo a análise de Boff, está determinada a promover este diálogo em seu 2º mandato presidencial.
Boff acentuou que a própria presidenta reconheceu a falta de contato com as bases em seu 1º período de governo. “(Dilma) se ocupava muito com a administração dos grandes projetos. Ela disse que a partir de agora será um ponto alto do seu governo um diálogo permanente, orgânico, contínuo, com os movimentos sociais, e com a sociedade em geral”, reproduziu o teólogo.
Ela promete começar já na próxima semana encontros com movimentos sociais
“O Brasil que Queremos”, título do documento-manifesto assinado por 34 integrantes do Movimento Emaús e entregue à presidenta, alinha reivindicações políticas, econômicas, sociais e ambientais. De acordo com o relato de Boff, a presidenta tomou nota das sugestões levantadas na conversa e foi incisiva: quer discutir mais os detalhes das questões com toda a sociedade.
Ao grupo, no encontro, a presidenta disse: “Eu prefiro escutar críticas, do que apenas escutar as coisas boas que eu faço. Porque aí (com as críticas) eu aprendo”. Boff adiantou que a presidenta quer se encontrar mais sistematicamente com o grupo e pretende, também, começar a receber outras lideranças dos diversos movimentos sociais já a partir da próxima semana.
A presidenta prometeu, também, “estudar o documento”, já que não foi possível discutir detalhadamente todos os seus pontos nessa 1ª reunião de ontem. durante a reunião. “O Brasil que Queremos” pede, dentre outros pontos, um modelo econômico mais social e popular; auditoria da dívida pública; proteção do meio ambiente; utilização cada vez maior de energias renováveis; e defesa do direito dos povos indígenas e quilombolas.
Solicita também a restrição a transgênicos e agrotóxicos; democratização dos meios de comunicação; universalização do respeito aos direitos humanos; instituição de uma nova política de segurança pública; valorização dos trabalhadores; o controle social da gestão pública; ética na política; e a realização das reformas política, urbana, agrária e tributária.
O Emaús em que Boff atua nasceu na França há meio século e tem como principal proposta promover maior solidariedade entre os pobres. Uma das principais formas de ação do movimento é recolher, consertar e reciclar objetos para venda a pessoas carentes por preços simbólicos. O Movimento tem como centro e filosofia de seu trabalho o princípio da “força da partilha” e como lema “Injustiça não é desigualdade, injustiça é não partilhar”.
1 comentários:
Sim, depois que escolheu Joaquim Levy. Que deixou Setubal felicissimo. Está nos jornais. Tá.
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