Por Renato Rovai, em seu blog:
O Estado de S. Paulo de hoje publica uma matéria assinada pelo jornalista Fausto Macedo, que costuma ser mais sério do que isso, informando seus leitores de que no depoimento de Giselda Vaccari, esposa do ex-tesoureiro do PT, ela teria dito que sua renda mensal é de R$ 300 mil ao mês, recursos que se originariam de uma aposentadoria e do que recebe como psicóloga. É mentira.
O blogueiro teve acesso ao depoimento de Giselda e apresenta o print abaixo. Ela fala em renda mensal de 3 mil reais. O que nas contas primárias deste blogueiro é só 100 vezes menos do que o informado pelo Estadão.
O depoimento também informa que o casal teria três imóveis. Sendo um o que mora, outro na praia e um escritório. Nada que um casal classe média paulistano que tenha trabalhado a vida inteira no Banespa não possa ter auferido de maneira licita.
O imóvel da praia, aliás, é de cooperativa e não da OAS, como tentam afirmar os jornalistas que deturpam até depoimentos assinados e públicos.
Vaccari tinha um imóvel da Bancoop, em Praia Grande, que foi comprado por uns aproximados 50 mil reais à época da construção. Deve ter vendido esse e incluído uma diferença para comprar o que a Bancoop tentou construir no Guarujá. Essa obra, porém, foi interrompida e assumida em acordo comercial pela OAS.
O prédio é o mesmo em que Lula tem sua “famosa cobertura”. Na narrativa da mídia tradicional o imóvel comprado numa cooperativa se tornou um caso de polícia porque a construtora que o assumiu é a OAS.
O massacre midiático e público a que Vaccari está sendo submetido nos últimos dias sem que haja nada objetivo contra ele é que deveria ser investigado. De repente, o Estadão multiplica por 100 a renda da esposa de Vaccari e milhares de pessoas começam a divulgar isso nas redes sociais? Ou seja, mesmo que o Estadão corrija no post o erro, já era. Giselda vai ser conhecida no Brasil inteiro como a mulher dos 300 mil reais por mês.
Isso é tão grave quanto o caso da Escola Base, mas como implica um petista, será tratado como algo menor. Já que na lógica do senso comum, independente dos fatos, o que vale é que mais um corrupto está sendo preso. E se a corrupção que lhe está sendo atribuída é uma invenção, pouco importa.
O depoimento também informa que o casal teria três imóveis. Sendo um o que mora, outro na praia e um escritório. Nada que um casal classe média paulistano que tenha trabalhado a vida inteira no Banespa não possa ter auferido de maneira licita.
O imóvel da praia, aliás, é de cooperativa e não da OAS, como tentam afirmar os jornalistas que deturpam até depoimentos assinados e públicos.
Vaccari tinha um imóvel da Bancoop, em Praia Grande, que foi comprado por uns aproximados 50 mil reais à época da construção. Deve ter vendido esse e incluído uma diferença para comprar o que a Bancoop tentou construir no Guarujá. Essa obra, porém, foi interrompida e assumida em acordo comercial pela OAS.
O prédio é o mesmo em que Lula tem sua “famosa cobertura”. Na narrativa da mídia tradicional o imóvel comprado numa cooperativa se tornou um caso de polícia porque a construtora que o assumiu é a OAS.
O massacre midiático e público a que Vaccari está sendo submetido nos últimos dias sem que haja nada objetivo contra ele é que deveria ser investigado. De repente, o Estadão multiplica por 100 a renda da esposa de Vaccari e milhares de pessoas começam a divulgar isso nas redes sociais? Ou seja, mesmo que o Estadão corrija no post o erro, já era. Giselda vai ser conhecida no Brasil inteiro como a mulher dos 300 mil reais por mês.
Isso é tão grave quanto o caso da Escola Base, mas como implica um petista, será tratado como algo menor. Já que na lógica do senso comum, independente dos fatos, o que vale é que mais um corrupto está sendo preso. E se a corrupção que lhe está sendo atribuída é uma invenção, pouco importa.
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