Por Lino Bocchini, na revista CartaCapital:
Viralizou na internet nesta terça-feira, 15, uma fotografia de Sophia Alckmin, filha do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que apareceu involuntariamente ao lado de duas celebridades americanas, na semana de moda de Nova York. Vários sites de celebridades e amenidades noticiaram o caso como algo pitoresco, divertido.
Agora pare um minuto, olhe novamente para a imagem e pense: e se ao invés de Sophia Alckmin fosse o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, sentado no banco nesta foto?
Os sites e os jornais colocariam a imagem na parte de celebridades e amenidades ou nas páginas de política?
A filha do governador de São Paulo pode viajar para onde bem entender e fazer o que quiser que ninguém questiona nem ela nem ao pai. Nem um único jornalista liga para o Palácio dos Bandeirantes para saber quem pagou sua viagem, suas roupas, sapatos e bolsas de marca, a fatura do seu cartão de crédito internacional.
Ninguém faz plantão na porta de seu hotel para questionar se ela foi de classe executiva ou econômica, se o seu blog de moda tem algum financiamento ou saber quanto custou a garrafa de vinho que ela tomou com as amigas na noite anterior –era Romanée-Conti?
Não sabemos nada sobre os gastos da filha jet-setter do governador. E ninguém se interessa em perguntar. Fica tudo por isso mesmo. Afinal, Sophia está em seu “habitat natural”, no entender dos editores e diretores dos meios de comunicação. Já o Lulinha... esse, como se sabe, é dono da Friboi, da Ambev, do Uber, do Facebook e da lua, e já deveria estar preso com o pai há muito tempo.
Agora pare um minuto, olhe novamente para a imagem e pense: e se ao invés de Sophia Alckmin fosse o Lulinha, filho do ex-presidente Lula, sentado no banco nesta foto?
Os sites e os jornais colocariam a imagem na parte de celebridades e amenidades ou nas páginas de política?
A filha do governador de São Paulo pode viajar para onde bem entender e fazer o que quiser que ninguém questiona nem ela nem ao pai. Nem um único jornalista liga para o Palácio dos Bandeirantes para saber quem pagou sua viagem, suas roupas, sapatos e bolsas de marca, a fatura do seu cartão de crédito internacional.
Ninguém faz plantão na porta de seu hotel para questionar se ela foi de classe executiva ou econômica, se o seu blog de moda tem algum financiamento ou saber quanto custou a garrafa de vinho que ela tomou com as amigas na noite anterior –era Romanée-Conti?
Não sabemos nada sobre os gastos da filha jet-setter do governador. E ninguém se interessa em perguntar. Fica tudo por isso mesmo. Afinal, Sophia está em seu “habitat natural”, no entender dos editores e diretores dos meios de comunicação. Já o Lulinha... esse, como se sabe, é dono da Friboi, da Ambev, do Uber, do Facebook e da lua, e já deveria estar preso com o pai há muito tempo.
2 comentários:
Por que o Lulnha não entra na justiça contra as injustiças que fazem contra ele nas redes sociais. Cardozo é do Pt poderia investigar e uma ação de perdas e danos seria cabível. O tal do Fernando Francischini era um bandido nas redes sociais talvez o maior dele em espalhar mentiras e ofensas pessoais. Conseguiu o que queria foi secretário mas caiu logo pela tamanha ignorância. E foi da PF!!
Esses dias me perguntaram se o aulinha não é dono da Friboi porque ele não se defende na justiça e obriga a Veja a expor uma página da Bovespa informando que é uma farsa é mentira veiculada na Veja? Isso que as pessoas não entendem tanta passividade. Ai se conclui o que? Quem não se defende é porque tem culpa. É ou não é? Vc sabe de algo a informar sobre o Lulinha?
Todos filhos de políticos mantém consultórios e arrecadam fortunas por seus pais serem políticos o Lulinha tem que continuar pobre e trabalhando lá no Butantã.
A estrutura jurídica brasileira permite que o nome e a honra de qualquer pessoa seja enlameada e depois de um processo de mais de dez anos a justiça decida pela inocência do acusado e obrigue a empresa que caluniou pague um valor a título de reparação, conforme ocorreu com a escola de São Paulo em que os donos foram acusados de pedofilia e, depois de anos chegou-se a conclusão que a acusação era mentirosa. Enquanto isso, os donos foram hostilizados, tiveram que fechar a escola.
O Gushiken, deputado do PT também foi acusado de corrupção e a família recebeu, depois que ele já havia falecido, uma quantia de R$60.000,00 a título de reparação.
O problema é que enquanto não ocorre a decisão sobre o processo, o acusado é considerado culpado por pessoas manipuladas ou de má fé e, com isso, os objetivos dos verdadeiros criminosos, que divulgam acusações sem que as provas sejam apresentadas e sem que tenha ocorrido qualquer julgamento, continuam a preparar a próxima acusação leviana.
“A Veja dá a entender que não eram fantasiosas as contas no exterior. E não oferece um único indício digno de confiança. Infere, da identidade dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do documento. A falácia é de doer na retina" (trecho da sentença que condenou "Veja" no TJ-SP).
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