Do site Opera Mundi:
O Syriza, partido liderado pelo ex-primeiro-ministro, Alexis Tsipras, venceu as eleições gerais antecipadas realizadas neste domingo (20/09) na Grécia com 35,5% dos votos, de acordo com os resultados divulgados pelo Ministério do Interior com a apuração de mais de 61% das urnas. O Ministério declarou que o Syriza possui uma quantidade suficiente de votos para assegurar uma "vitória clara" nas eleições.
O líder do partido conservador Nova Democracia, Vangelis Meimarakis, reconheceu a derrota no pleito, após descobrir os primeiros resultados oficiais que indicam que seu partido obteve 28,2% dos votos. "Lutamos a batalha com seriedade, aparentemente o resultado dá a vitória ao Syriza e ao Tsipras. O felicito, o resto discutiremos", afirmou Meimarakis ao chegar na sede do partido, segundo a Agência Efe.
Até o momento, o Syriza tem 145 cadeiras asseguradas no parlamento (48% do total), ao passo que a Nova Democraia possui 75. A fim de obter mais da metade dos assentos, Tsipras deverá formar uma coalizão com o partido Gregos Independentes, que soma 10 cadeiras. Apenas 55% do eleitorado grego compareceu às urnas nas eleições deste domingo. É a mais alta taxa de abstenção já registrada na Grécia.
Mensagens de apoio
Com a apuração dos votos indicando a vitória do Syriza, autoridades da Europa começaram a se pronunciar, congratulando Tsipras e seu partido. O presidente francês, François Hollande, declarou em entrevista coletiva que o resultado na Grécia é "um sucesso importante para a Europa".
No Twitter, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, postou a seguinte mensagem: "Acabei de parabenizar Tsipras pela vitória do Syriza nas eleições gregas. Agora um governo sólido e pronto para gerir é necessário com rapidez".
Pablo Iglesias, líder do partido espanhol Podemos, que também é de esquerda e contra medidas de austoridade, também manifestou apoio ao Syriza. Ele tuitou que "os gregos estão dizendo bem claro quem querem como primeiro-ministro". A mensagem termina com os dizeres: "Felicidades, Tsipras. Força, amigo".
Alexis Tsipras também postou uma mensagem de vitória em seu perfil no Twitter. "Com trabalho duro e perseverança, seguiremos adiante", diz o tuíte.
Terceiro pleito no ano
Cerca de 10 milhões de gregos foram convocados neste domingo para a segunda eleição geral do país neste ano. O pleito antecipado foi anunciado em 20 de agosto, quando Tsipras apresentou a sua renúncia. Além das duas eleições parlamentares, os gregos também foram às urnas em julho para votar em um referendo popular, dizendo se concordavam ou não com as demandas de austeridade dos credores europeus para a renegociação da dívida grega. No total, 61% votaram contra o acordo.
Para o pleito deste domingo, as pesquisas de intenção de voto previam uma margem muito apertada a favor do Syriza.
Segundo as regras da eleição na Grécia, 250 dos 300 assentos do parlamento são divididos proporcionalmente ao desempenho das legendas na votação e as 50 cadeiras restantes são oferecidas ao partido que conquistar o primeiro lugar. Nesta circunstância, Tsipras necessitaria de ao menos 40% dos votos para vencer com o Syriza sem precisar formar coalizão com outro partido.
O líder do partido conservador Nova Democracia, Vangelis Meimarakis, reconheceu a derrota no pleito, após descobrir os primeiros resultados oficiais que indicam que seu partido obteve 28,2% dos votos. "Lutamos a batalha com seriedade, aparentemente o resultado dá a vitória ao Syriza e ao Tsipras. O felicito, o resto discutiremos", afirmou Meimarakis ao chegar na sede do partido, segundo a Agência Efe.
Até o momento, o Syriza tem 145 cadeiras asseguradas no parlamento (48% do total), ao passo que a Nova Democraia possui 75. A fim de obter mais da metade dos assentos, Tsipras deverá formar uma coalizão com o partido Gregos Independentes, que soma 10 cadeiras. Apenas 55% do eleitorado grego compareceu às urnas nas eleições deste domingo. É a mais alta taxa de abstenção já registrada na Grécia.
Mensagens de apoio
Com a apuração dos votos indicando a vitória do Syriza, autoridades da Europa começaram a se pronunciar, congratulando Tsipras e seu partido. O presidente francês, François Hollande, declarou em entrevista coletiva que o resultado na Grécia é "um sucesso importante para a Europa".
No Twitter, o presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, postou a seguinte mensagem: "Acabei de parabenizar Tsipras pela vitória do Syriza nas eleições gregas. Agora um governo sólido e pronto para gerir é necessário com rapidez".
Pablo Iglesias, líder do partido espanhol Podemos, que também é de esquerda e contra medidas de austoridade, também manifestou apoio ao Syriza. Ele tuitou que "os gregos estão dizendo bem claro quem querem como primeiro-ministro". A mensagem termina com os dizeres: "Felicidades, Tsipras. Força, amigo".
Alexis Tsipras também postou uma mensagem de vitória em seu perfil no Twitter. "Com trabalho duro e perseverança, seguiremos adiante", diz o tuíte.
Terceiro pleito no ano
Cerca de 10 milhões de gregos foram convocados neste domingo para a segunda eleição geral do país neste ano. O pleito antecipado foi anunciado em 20 de agosto, quando Tsipras apresentou a sua renúncia. Além das duas eleições parlamentares, os gregos também foram às urnas em julho para votar em um referendo popular, dizendo se concordavam ou não com as demandas de austeridade dos credores europeus para a renegociação da dívida grega. No total, 61% votaram contra o acordo.
Para o pleito deste domingo, as pesquisas de intenção de voto previam uma margem muito apertada a favor do Syriza.
Segundo as regras da eleição na Grécia, 250 dos 300 assentos do parlamento são divididos proporcionalmente ao desempenho das legendas na votação e as 50 cadeiras restantes são oferecidas ao partido que conquistar o primeiro lugar. Nesta circunstância, Tsipras necessitaria de ao menos 40% dos votos para vencer com o Syriza sem precisar formar coalizão com outro partido.
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