Por Tereza Cruvinel, em seu blog:
A semana parlamentar começa nesta terça com a incógnita sobre a prometida obstrução das votações em plenário pela oposição para forçar a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Para o vice-líder do governo Silvio Costa (PSC-PE) a oposição promete um espetáculo de hipocrisia barata e se comporta como ratos abandonando o navio. “Durante todo o ano eles sustentaram Cunha, jogaram confete em Cunha e sabiam quem era Cunha. Agora querem bloquear as votações sabendo que isso não vai acelerar a saída dele, que vai acontecer, mas na hora certa”, diz o deputado que foi um opositor solitário do presidente da Câmara quando ele ainda era o rei do plenário.
- Eu falo com a autoridade de quem não temeu ficar só no combate ao estilo imperial de Eduardo Cunha, quando ele tinha 450 votos na Casa. O governo não tem que aderir a esta obstrução e não deve se intimidar com o boato espalhado pela oposição de que trabalha para ajuda-lo a escapar da cassação. O governo tem que garantir quórum e ir tocando sua agenda legislativa enquanto o processo de cassação segue seu curso no Conselho de Ética.
Para terça-feira está prevista uma sessão conjunta do Congresso reunindo deputados e senadores para apreciar vetos e votar projetos orçamentários, entre eles o que reduz a meta de superávit primário deste ano, fundamental para o fechamento das contas de 2015. A oposição anunciou a obstrução na quinta-feira, depois que Cunha manobrou para frustrar a sessão do Conselho em que seria lido e votado o parecer do relator Fausto Pinato, favorável ao prosseguimento do processo de cassação. Deputados protestaram no plenário e saíram pelo salão verde gritando “fora Cunha”. O movimento contou com parlamentares do PSOL, da Rede, do PT e também do PSDB e do DEM, aliados do presidente da Câmara enquanto houve possibilidade de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
– Eles (oposição) estão escarnecendo da opinião pública, como se os brasileiros fossem todos desmemoriados. Quem não se lembra de que o PSDB prometeu dar sustentabilidade a Cunha quando ele foi denunciado pelo procurador-geral porque ele fundamental para o impeachment? Quem não se lembra dos convescotes que tinham no café da manhã para tramar o impeachment? Ninguém se esqueceu de que até combinaram um duplo fingimento. Cunha fingiria rejeitar o pedido e a oposição fingiria contestá-lo com um recurso ao plenário. O STF frustrou este plano. Estão abandonando o navio do Cunha não por terem descoberto quem ele é mas porque ele deixou de ter utilidade, na medida em que o impeachment saiu do horizonte político.
Mais cedo, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, desmentiu que o governo esteja pedindo ao PT e aos aliados que ajudem a evitar a cassação de Cunha em troca da estabilidade política que pode atenuar a crise. Costa reitera.
– Trata-se de uma mentira deslavada para desgastar o governo. Sou vice-líder e nunca recebi um telefonema ou ouvi uma palavra a favor de Cunha. Ele vai cair quando chegar sua hora, seja através do julgamento no STF ou da cassação, após a conclusão do processo no Conselho de Ética. Até lá, é claro que ele vai se valer do regimento e das manobras para prolongar sua sobrevida. Mas não é com obstrução que vamos acelerar sua queda e a oposição também sabe disso. Vamos continuar votando – conclama Silvio Costa.
A semana parlamentar começa nesta terça com a incógnita sobre a prometida obstrução das votações em plenário pela oposição para forçar a renúncia do presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Para o vice-líder do governo Silvio Costa (PSC-PE) a oposição promete um espetáculo de hipocrisia barata e se comporta como ratos abandonando o navio. “Durante todo o ano eles sustentaram Cunha, jogaram confete em Cunha e sabiam quem era Cunha. Agora querem bloquear as votações sabendo que isso não vai acelerar a saída dele, que vai acontecer, mas na hora certa”, diz o deputado que foi um opositor solitário do presidente da Câmara quando ele ainda era o rei do plenário.
- Eu falo com a autoridade de quem não temeu ficar só no combate ao estilo imperial de Eduardo Cunha, quando ele tinha 450 votos na Casa. O governo não tem que aderir a esta obstrução e não deve se intimidar com o boato espalhado pela oposição de que trabalha para ajuda-lo a escapar da cassação. O governo tem que garantir quórum e ir tocando sua agenda legislativa enquanto o processo de cassação segue seu curso no Conselho de Ética.
Para terça-feira está prevista uma sessão conjunta do Congresso reunindo deputados e senadores para apreciar vetos e votar projetos orçamentários, entre eles o que reduz a meta de superávit primário deste ano, fundamental para o fechamento das contas de 2015. A oposição anunciou a obstrução na quinta-feira, depois que Cunha manobrou para frustrar a sessão do Conselho em que seria lido e votado o parecer do relator Fausto Pinato, favorável ao prosseguimento do processo de cassação. Deputados protestaram no plenário e saíram pelo salão verde gritando “fora Cunha”. O movimento contou com parlamentares do PSOL, da Rede, do PT e também do PSDB e do DEM, aliados do presidente da Câmara enquanto houve possibilidade de abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
– Eles (oposição) estão escarnecendo da opinião pública, como se os brasileiros fossem todos desmemoriados. Quem não se lembra de que o PSDB prometeu dar sustentabilidade a Cunha quando ele foi denunciado pelo procurador-geral porque ele fundamental para o impeachment? Quem não se lembra dos convescotes que tinham no café da manhã para tramar o impeachment? Ninguém se esqueceu de que até combinaram um duplo fingimento. Cunha fingiria rejeitar o pedido e a oposição fingiria contestá-lo com um recurso ao plenário. O STF frustrou este plano. Estão abandonando o navio do Cunha não por terem descoberto quem ele é mas porque ele deixou de ter utilidade, na medida em que o impeachment saiu do horizonte político.
Mais cedo, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, desmentiu que o governo esteja pedindo ao PT e aos aliados que ajudem a evitar a cassação de Cunha em troca da estabilidade política que pode atenuar a crise. Costa reitera.
– Trata-se de uma mentira deslavada para desgastar o governo. Sou vice-líder e nunca recebi um telefonema ou ouvi uma palavra a favor de Cunha. Ele vai cair quando chegar sua hora, seja através do julgamento no STF ou da cassação, após a conclusão do processo no Conselho de Ética. Até lá, é claro que ele vai se valer do regimento e das manobras para prolongar sua sobrevida. Mas não é com obstrução que vamos acelerar sua queda e a oposição também sabe disso. Vamos continuar votando – conclama Silvio Costa.
0 comentários:
Postar um comentário