Por Altamiro Borges
"Tiago Cedraz passou a ser alvo de um inquérito da Polícia Federal após ter o seu nome citado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, em acordo de delação premiada. Ele disse ter pago R$ 50 mil mensais ao advogado para receber informações do TCU". O pai do garoto prodígio, Aroldo Cedraz, presidente do TCU e um dos mais ácidos contra Dilma, nega qualquer envolvimento nos lucrativos negócios do filho. O curioso é que a construção dos teleféricos contou com verbas federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). E o TCU é exatamente o órgão responsável por monitorar a aplicação dos recursos da União em convênios com Estados e municípios.
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A oposição golpista - tendo à frente o senil FHC, o cambaleante Aécio Neves e o psicopata Eduardo Cunha - ainda aposta todas as suas fichas no parecer do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os gastos do governo Dilma em 2014. Após a derrota no STF da "comissão do impeachment" articulada pelo presidente da Câmara Federal e do relatório do TSE que sugere a "aprovação com ressalvas" dos gastos de campanha da petista, o caminho que sobrou para os golpistas é o da rejeição das contas de Dilma pelo TCU. O problema é que a cada dia surgem novas denúncias sobre os integrantes "éticos" deste órgão "fiscalizador", que reúne inúmeros políticos velhacos e oportunistas.
Neste domingo (3), a insuspeita Folha publicou mais uma acusação cabeluda. Segundo reportagem de Italo Nogueira, o advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, está metido em mais um caso suspeito. Criada em abril do ano passado, uma das empresas do jovem "empreendedor" está prestes a controlar todos os teleféricos em operação nas favelas do Rio - um negócio bem lucrativo. A Polícia Federal já apurou que um dos contratos de exploração do serviço foi obtido sem licitação junto ao consórcio formado por empreiteiras envolvidas na midiática Operação Lava Jato.
"Tiago Cedraz passou a ser alvo de um inquérito da Polícia Federal após ter o seu nome citado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, em acordo de delação premiada. Ele disse ter pago R$ 50 mil mensais ao advogado para receber informações do TCU". O pai do garoto prodígio, Aroldo Cedraz, presidente do TCU e um dos mais ácidos contra Dilma, nega qualquer envolvimento nos lucrativos negócios do filho. O curioso é que a construção dos teleféricos contou com verbas federais do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). E o TCU é exatamente o órgão responsável por monitorar a aplicação dos recursos da União em convênios com Estados e municípios.
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