Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Dois acontecimentos mostram os sinais do arreganho autoritário da corporação judicial e parajudicial.
Ontem, o Juiz Euler Jansen, de João Pessoa, exigiu a cópia do áudio de um comentarista da CBN de João Pessoa – o professor José Henrique Artigas de Godoy, da Universidade Federal da Paraíba – onde eram feitas críticas à atuação do juiz Sérgio Moro para “tomar providências cabíveis e legais”.
A providência cabível e legal é Sua Excelência abrir a Constituição brasileira e ler o seu artigo de número 5, sobre as liberdades públicas e individuais.
E os promotores (também de comícios, como se viu ontem) da Lava Jato acusaram o site jurídico Conjur de estar plantando notícia que “insere-se na estratégia de confundir a opinião pública, criando factoides sem qualquer fundamento“.
A notícia é totalmente procedente e sua veracidade é confirmada pela própria resposta do MP, que diz que escutou durante um mês o telefone do escritório dos advogados de Lula por usar um engano reproduzido na internet que o identificava como sendo do Instituto Lula. Aliás, eles dizem que foi até muito bom, porque para eles o advogado Roberto Teixeira “é investigado e não propriamente advogado“, porque atuou na sua profissão no contrato de compra do sítio em Atibaia para Fernando Bittar e Jonas Suassuna.
Como se vê, temos agora – depois da elevação de suas excelências a deuses – os crimes de blasfêmia e de heresia, quando alguém os critica ou aponta erros.
Falta apenas a instituição da fogueira como mecanismo de incineração dos que não os veneram.
Mas não demora.
Dois acontecimentos mostram os sinais do arreganho autoritário da corporação judicial e parajudicial.
Ontem, o Juiz Euler Jansen, de João Pessoa, exigiu a cópia do áudio de um comentarista da CBN de João Pessoa – o professor José Henrique Artigas de Godoy, da Universidade Federal da Paraíba – onde eram feitas críticas à atuação do juiz Sérgio Moro para “tomar providências cabíveis e legais”.
A providência cabível e legal é Sua Excelência abrir a Constituição brasileira e ler o seu artigo de número 5, sobre as liberdades públicas e individuais.
E os promotores (também de comícios, como se viu ontem) da Lava Jato acusaram o site jurídico Conjur de estar plantando notícia que “insere-se na estratégia de confundir a opinião pública, criando factoides sem qualquer fundamento“.
A notícia é totalmente procedente e sua veracidade é confirmada pela própria resposta do MP, que diz que escutou durante um mês o telefone do escritório dos advogados de Lula por usar um engano reproduzido na internet que o identificava como sendo do Instituto Lula. Aliás, eles dizem que foi até muito bom, porque para eles o advogado Roberto Teixeira “é investigado e não propriamente advogado“, porque atuou na sua profissão no contrato de compra do sítio em Atibaia para Fernando Bittar e Jonas Suassuna.
Como se vê, temos agora – depois da elevação de suas excelências a deuses – os crimes de blasfêmia e de heresia, quando alguém os critica ou aponta erros.
Falta apenas a instituição da fogueira como mecanismo de incineração dos que não os veneram.
Mas não demora.
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